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Postado em 18 de Fevereiro de 2022 às 14h52

MENSAGEIRO SEGURO 1144

Certa Corretora de Seguros e Certificação Digital - Chapecó/SC Mensageiro Seguro Número 1.144 – Ano XIV – 18/02/2022 Publicação Semanal da Certa Administradora e Corretora de Seguros...

Mensageiro Seguro
Número 1.144 – Ano XIV – 18/02/2022
Publicação Semanal da Certa Administradora e Corretora de Seguros Ltda.

Edição: Samara Braghini



Leia nesta edição do Mensageiro Seguro

1. Em cinco anos, quem não se digitalizar vai deixar de existir
2. ESG: compliance para além da promessa
3. Riscos climáticos e cibernéticos estão entre as tendências mundiais para o setor de seguros nos próximos anos
4. Saúde: Adoce com mais saúde
5. Orientação segura: Trabalho híbrido: da utopia à realidade do pós-pandemia
6. Ação Positiva

 


Em cinco anos, quem não se digitalizar vai deixar de existir


Foi-se o tempo em que as empresas podiam simplesmente se manter fora do universo digital. Em “O futuro é mais rápido do que você pensa”, Peter Diamandis e Steven Kotler abordam a importância da convergência tecnológica e como ela está transformando a economia, as empresas e consequentemente as nossas vidas. Segundo as previsões dos autores, nos próximos dez anos, nós vamos presenciar mais inovações do que as que pudemos ver no último século, graças à crescente interligação entre tecnologia e serviços.

A pandemia acelerou o processo de digitalização e, para se ter ideia, no Brasil, as vendas online passaram a representar 21,2% do faturamento do comércio varejista em 2021, ante os 9,2% de antes da crise sanitária, segundo dados da Sondagem do Comércio, feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Diamandis e Kotler acreditam que, em cinco anos, a empresa que não partir para o universo digital tende a deixar de existir. Em outras palavras, é possível afirmar que, em pouco tempo, a digitalização será uma questão de sobrevivência.

Isso acontece porque, cada vez mais, as decisões precisam ser tomadas com base no maior número de dados possível e não dá para fazer isso sem se digitalizar. A experiência de compra e principalmente a segurança e a comodidade de consumir produtos ou contratar serviços sem sair de casa vêm determinando como as coisas devem funcionar daqui para a frente. Além de conforto e segurança, a transformação digital promove redução de custos e facilita o controle da gestão. E é impossível melhorar os processos atuando com base em planilhas de Excel.

O fato é que a transformação digital é um caminho sem volta. Considerando que a tecnologia está cada vez mais presente no nosso dia a dia, transporte, varejo, educação, saúde, alimentação, setor imobiliário e entretenimento, por exemplo, são algumas das áreas que já estão se adaptando e devem continuar evoluindo nos próximos anos. A grande vantagem da digitalização é a eliminação de intermediários e isso significa benefícios para o consumidor, que passa a ter total controle sobre suas decisões de compra. Já para as empresas, entregar rapidamente e com qualidade é indispensável na conquista de novos clientes.

Encontrar e implementar soluções inteligentes com o objetivo de melhorar a experiência do consumidor final, portanto, são o caminho para as empresas que querem continuar no mercado. Quem não se adaptar a isso, vai ficar para trás. O futuro chegou mais rapidamente graças à Covid-19 e não há como retroceder. A mudança é progressiva e, por aqui, ainda temos um longo caminho a percorrer. No entanto, quem quer se consolidar precisa começar a planejar desde já para que, em alguns anos, o digital seja uma realidade sólida. Fonte: Betini Comunicação - SEGS.com.br



ESG: compliance para além da promessa

De 2020 para cá, o índice ESG (sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança) tem se tornado cada vez mais falado, questionado, e implementado no meio empresarial. O conceito, que mede o quanto uma corporação está engajada em pautas relacionadas à sociedade de forma geral, preceitos de governança corporativa, ainda está longe de ser uma realidade com forte aplicação no Brasil.

Empresas de forma geral contam com algumas práticas que tocam nos princípios ESG, mas dizer que uma corporação é sustentável, ou engajada socialmente, é uma afirmação forte. Para isso, a organização deve contar com um verdadeiro programa voltado para as práticas ESG, com ações e estratégias integradas à gestão corporativa. Esse compromisso não é simples, muito menos barato, uma vez que requer investimento de recursos e atenção contínua.

É, entretanto, uma boa oportunidade para empresas que pretendem implementar programas voltados para isso: governança tem como prioridade o Compliance da empresa, com código de ética, canal de denúncias, preocupação de criar uma cultura de integridade, entre outros cuidados com a saúde dos funcionários, e da empresa. “A boa governança corporativa e a gestão de riscos do negócio também fazem parte do pilar G. Os elementos de Compliance estão contidos em um bom programa, mas é preciso ir além da promessa. Para trabalhar com ESG, é preciso entender de riscos corporativos de forma ampla. Quem são os stakeholders-chave da empresa? Os fornecedores, os colaboradores, a comunidade, a mídia, e por aí vai…”, questionou Sérvulo Mendonça, CEO do Grupo Epicus.

Pesquisa da Bloomberg mostra que corporações com práticas ESG possuem estimativa de investimentos de US$53 trilhões até 2025. Com o Covid-19, é possível que esse impacto aumente, graças às consequências e à maior preocupação que a pandemia trouxe ao espaço empresarial. Sérvulo acrescenta que a velocidade com que as novidades acontecem muitas vezes fazem com que os projetos fiquem pela metade, e reitera o cuidado que se deve ter para que as coisas sejam apenas iniciadas e nunca concluídas. “É notório que o mundo acelerou em tudo, mas precisamos manter alicerces de planejamento mínimos para garantirmos a priorização em cada fase de cada projeto, ou nada executaremos de forma robusta, e a tendência de tornar coisas complexas simplistas precisa acabar, o mercado não aguenta mais ouvir que se faz, ele urge por quem faz”. Fonte: Segs



Riscos climáticos e cibernéticos estão entre as tendências mundiais para
o setor de seguros nos próximos anos


CNseg participou com propostas do mais importante documento de referência internacional sobre supervisão de riscos climáticos no setor de seguros.

A Associação Internacional de Supervisores de Seguros (IAIS, em inglês) divulgou o planejamento para o biênio 2022 – 2023, com destaque para as tendências mundiais para o setor de seguros nos próximos anos: riscos climáticos, transformação digital, riscos cibernéticos, cultura e conduta e inclusão financeira. A IAIS também terá como foco as questões de diversidade, equidade e inclusão no setor de seguros, particularmente na relação com a cultura e governança das empresas.

O trabalho conta com o apoio e contribuição ativa das empresas de seguros, representadas internacionalmente pela Federação Global de Seguros (GFIA) e nacionalmente pela Confederação Nacional das Seguradoras - CNseg. “No início de 2021, a IAIS publicou o mais importante documento para supervisores e reguladores de seguros internacionais sobre recomendações e diretrizes relacionadas à supervisão de riscos climáticos, destaca a Diretora da CNseg, Solange Beatriz.

A IAIS, que reúne supervisores e reguladores de seguros de mais de 200 jurisdições do mundo, incluindo a Susep (Brasil), é o órgão normativo internacional responsável por desenvolver e auxiliar na implementação de princípios, normas e outros materiais de apoio para a supervisão do setor de seguros. Acompanhando as tendências mundiais para o setor de seguros nos próximos anos, em dezembro de 2021, a Susep submeteu à consulta pública minuta de circular que dispõe sobre requisitos de sustentabilidade a serem observados pelas empresas do setor. A minuta circular posta em consulta pública utiliza importantes referências internacionais – como as recomendações da IAIS sobre supervisão de riscos climáticos e as do TCFD sobre a divulgação de riscos financeiros relacionados ao clima – para guiar as exigências de mercado, que incluem, principalmente, a definição de processos para gestão de riscos de sustentabilidade, a criação de uma política específica nas empresas e a divulgação de um relatório temático anual.

Tendências do biênio 2022- 2023 / Riscos climáticos - A IAIS pretende divulgar documentos complementares às recomendações sobre supervisão climática de janeiro de 2021. Para isso, a organização trabalha em conjunto com a Rede de Bancos Centrais para Sustentabilidade (NGFS) e o Conselho de Estabilidade Financeira (FSB) para levantar melhores práticas e desenvolver material de apoio específico para o setor de seguros sobre análise de cenários climáticos.

Transformação digital e riscos cibernéticos - Sobre transformação digital e riscos cibernéticos, a IAIS destacou a continuidade de estudos sobre a implementação de plataformas e ferramentas de inteligência artificial (IA), machine learning, governança de dados pessoais, interfaces de programação de aplicativos (APIs), dados abertos (open data) e tecnologias de consenso distribuído (DLTs). Também vai divulgar uma nota pública sobre as principais tendências e desenvolvimentos da implantação de modelo de supervisão denominado “supervisão tecnológica” (SupTech), em conjunto com a Iniciativa Acesso ao Seguro (A2ii) e com o Instituto de Estabilidade Financeira (FSI).

Inclusão financeira diversidade, equidade e inclusão - Na seara de inclusão financeira, são aguardados novos estudos em parceria com o Fórum de Inclusão Financeira (FIF) e outras organizações para aumentar a penetração de microsseguros e de seguros inclusivos e aprimorar supervisão. Já para o início dos trabalhos em diversidade, equidade e inclusão, o Grupo de Trabalho de Governança (GWG) realizará um levantamento inicial das principais ações conduzidas internacionalmente que poderão subsidiar documentos de recomendação e estudos de efetividade, a fim de identificar possíveis áreas para trabalho futuro da IAIS na promoção a incorporação de considerações de DE&I na governança das seguradoras e modelos de negócios. Fonte: Segs


Saúde: Adoce com mais saúde


O aspecto fino e branco do açúcar deve-se a um processo de refinamento, que melhora a imagem, mas rouba em nutrição. Usar açúcar cristal dá no mesmo: é apenas um açúcar menos refinado que o comum. E o mascavo, considerado uma versão mais “natural”, vem da mesma cana-de-açúcar, e novamente só o que muda é o processo. O mascavo é um açúcar menos refinado que o cristal – e, quanto menos refinados os açúcares, mais eles contêm nutrientes.

No entanto, a diferença não chega a ser significativa, já que a quantidade que devemos consumir, em qualquer caso, é pequena (a Organização Mundial da Saúde indica nada além de 25 gramas por dia). Aliás, em geral, quem adoça com açúcar cristal ou mascavo tende a usá-los em maior quantidade, porque o poder adoçante é menor e demora a ser sentido pelo paladar. E, daí, muitos acabam ingerindo até mais calorias do que pensavam.

O açúcar demerara está entre o açúcar mascavo e o açúcar refinado – o que, em termos nutricionais, o deixa com valores próximos ao açúcar mascavo. Com o grão mais puxado para o marrom claro, ele ganhou adeptos porque não altera o sabor dos alimentos tanto quanto o mascavo. Mas, também mais difícil de diluir, acaba sendo usado em maior quantidade se não houver cuidado.

Outro produto muito comentado agora é o ágave. Essa planta de origem mexicana é parecida com um cacto e fornece um néctar que, filtrado, é visto como um adoçante orgânico que vale como substituto para o açúcar. O extrato de ágave tem coloração semelhante à do mel, mas a textura é mais suave – e o fato de conter boas doses de minerais, como ferro, zinco e magnésio, é um benefício. O preço é o problema, mais alto que o mel e bem mais alto que o dos açúcares.

O adoçante, tão empregado hoje como substituto do açúcar na rotina de quem deseja manter ou perder peso, é uma escolha polêmica. O fato de optar por uma versão diet de certo alimento pode não ser de grande valia, pois isso geralmente acontece com produtos que não deviam mesmo estar sendo consumidos – como doces em pacote. Ele apenas diminui a quantidade de calorias ingeridas.

Novos estudos vêm sugerindo, inclusive, que o adoçante pode provocar mais aumento de peso que o açúcar, já que o organismo recebe menos calorias do que espera e mantém a fome em alta. Os adoçantes, no entanto, são utilizados como aliados aos diabéticos. Especialistas apontam que os adoçantes ideais, neste caso, são os a base de ciclamato, aspartame, sucralose, sacarina, acessulfame-k e esteviosídeo. Porém, o ideal mesmo é usá-los com moderação.

A nutricionista Jaqueline Constantino, de São Paulo, explica que, em termos de valor calórico, o mel possui quase os mesmos valores que o açúcar. O que os difere é o fato de o mel ser um alimento que não sofre processamentos químicos como a cana-de-açúcar e tem propriedades benéficas ao corpo. “É claro que é importante saber a origem do mel para se ter certeza da compra de um produto puro, sem adulteração ou presença de substâncias tóxicas”, diz Jaqueline. Fonte: Coração e Vida

 


Orientação segura: Trabalho híbrido, da utopia à realidade do pós-pandemia


A pandemia pode estar retrocedendo, mas o modelo de trabalho híbrido – em que os funcionários podem trabalhar de qualquer local, mas também comparecer ao escritório em determinados dias da semana - está ganhando cada vez mais adeptos. Tudo leva a crer que em 2022, o trabalho híbrido se consolidará ainda mais. Isso porque o modelo, que vinha sendo implementado timidamente, foi acelerado de maneira forçada com as medidas de distanciamento social. E, analisando um possível cenário pós-pandemia, 90% das organizações em todo o mundo combinarão trabalho remoto e presencial após a Covid-19, segundo dados da consultoria McKinsey.

O modelo é visto como uma solução que traz as vantagens tanto para funcionários, quanto para empregadores. De acordo com a pesquisa da Randstad, empresa especializada na área, 92% dos trabalhadores brasileiros preferem formatos de trabalho e carreiras mais flexíveis para acomodar outras atividades ao longo do dia. Em outras palavras, isso demonstra que o trabalho híbrido é uma solução que traz as vantagens, tanto para funcionários quanto para empregadores. E isso se deve porque, em casa, os trabalhadores conseguem realizar múltiplas tarefas, combinando atividades profissionais e pessoais, sem perder a produtividade.

As vantagens do modelo mais flexível são muitas, com melhoras no bem-estar, agilidade, produtividade das equipes, além de proporcionar mais saúde mental e física aos colaboradores. E, diferentemente do que muitos gestores imaginavam, a produtividade não diminuiu. Ao contrário, 58% dos brasileiros se sentem mais produtivos trabalhando em casa, segundo pesquisa da Fundação Dom Cabral. Com a descoberta dos benefícios do trabalho híbrido, é improvável que as coisas voltem a ser como eram antes, pois o modelo contribui para melhorar o bem-estar, a retenção e o recrutamento, aumentando a produtividade e revitalizando a força de trabalho, sem falar na redução de custos.

Quando se trata de formas e locais de trabalho, sempre haverá três modelos principais: locais de trabalho centralizados, organizações remotas descentralizadas e a abordagem híbrida, com a combinação dos dois mundos. O que provavelmente mudará em 2022 é que o funcionário escolherá o modelo que mais se encaixa às suas necessidades. E, da mesma forma que os trabalhadores têm repensado os modelos de trabalho, as empresas têm repensado a manutenção de estruturas para acomodar seus colaboradores: as organizações podem, agora, dispor de centralizados, não importando o tamanho dos mesmos, ou, se preferir, eliminá-los em sua totalidade, optando por espaços de coworking e salas de reuniões com serviços para apoiar a força de trabalho remota.

O futuro do trabalho no Brasil passa por um formato híbrido. Com o fim do isolamento social, a gradativa volta à normalidade e a revisão dos objetivos profissionais pelos trabalhadores, muitas empresas estão oferecendo opções ao colaborador. Deixá-lo optar pelo modelo que lhe convém mais flexibilidade, democracia e agilidade. Entretanto, é necessário não só dispor de ferramentas que assegurem segurança e agilidade a esse modelo de trabalho, mas também manter no radar que a cultura deve ser constantemente trabalhada para ajudar todos a navegarem nessa mudança, garantindo o bem-estar e equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Fonte: Priscila Araújo, Gerente Geral de Recursos Humanos da NEO



Ação Positiva


“Maturidade não significa o quanto você viveu, significa o quanto você aprendeu”. Autor desconhecido


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