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Postado em 28 de Julho de 2023 às 23h59

MENSAGEIRO SEGURO 1.219

Notícias (7)
Certa Corretora de Seguros e Certificação Digital - Chapecó/SC Número 1.219 ? Ano XIV ? 28/07/2023 Publicação Semanal Certa Seguros e Certificação Digital Edição: Samara Braghini Leia...

Número 1.219 ? Ano XIV ? 28/07/2023
Publicação Semanal
Certa Seguros e Certificação Digital
Edição: Samara Braghini


Leia nesta edição do Mensageiro Seguro:
1.  A gente se acostuma, mas não devia;
2. A necessidade de seguro viagem: garantia de tranquilidade e segurança para os viajantes;
3. Justiça mantém multa contra banco por práticas abusivas na contratação de seguro automóvel;
4. Saúde: Preguiça para a atividade física;
5. Orientação segura: Sustentabilidade gera longevidade;
6. Ação Positiva.



A gente se acostuma, mas não devia

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma. Marina Colasanti ? escritora brasileira



A necessidade de seguro viagem: garantia de tranquilidade e segurança para os viajantes

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) do Brasil, em abril de 2023, o número de passageiros transportados pelas companhias aéreas brasileiras apresentou um aumento de 38% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Esse dado reflete uma retomada significativa das viagens aéreas no país, à medida que mais pessoas se sentem confortáveis em voar novamente. A recuperação gradual do setor de aviação sugere uma retomada promissora do cenário de viagem, com os viajantes demonstrando uma maior disposição para explorar destinos e aproveitar as oportunidades de viagem.
A pandemia transformou a indústria das viagens, alterando os hábitos dos viajantes e aumentando a necessidade de segurança. Nesse contexto, de acordo com a empresa de pesquisa de mercado Ipsos, 65% dos viajantes consideram o seguro viagem como uma parte essencial de seus planos de viagem pós-pandemia. Além de proporcionar tranquilidade aos viajantes, garante proteção e cuidado em casos de emergência, tanto para reposição de bens quanto para assistência médica.
A necessidade de seguro viagem se tornou ainda mais evidente devido à preocupação com a saúde e a possibilidade de despesas médicas elevadas em casos de doença durante a viagem. De acordo com o Customer Lab, laboratório de dados do Grupo Allianz Partners, os custos médicos são a principal preocupação dos viajantes, com 76% dos viajantes globais ? incluindo o Brasil ? considerando a cobertura médica como o aspecto mais importante de um seguro viagem. Um plano de seguro viagem oferece cobertura médica e odontológica em casos de urgência, acidentes, lesões ou doenças durante a viagem. Além disso, pode compensar os custos médicos elevados associados a ficar doente enquanto se viaja para fora do país. O seguro de cancelamento e interrupção de viagem também pode cobrir a perda financeira resultante de custos de viagem pré-pagos e não reembolsáveis, caso seja necessário cancelar os planos por uma razão que já esteja coberta na apólice.
Além disso, os viajantes também estão buscando proteção contra imprevistos relacionados à perda ou danos de bagagem. O extravio definitivo de bagagem é uma preocupação comum entre os viajantes, e a cobertura de seguro viagem pode garantir uma compensação adequada para a reposição de itens pessoais essenciais.
O seguro viagem no Brasil está em ascensão, com previsão de ultrapassar a marca de R$ 1 bilhão em prêmios emitidos neste ano, de acordo com o índice de mercado Global Industry Analysts. Isso reflete o compromisso do mercado em oferecer opções cada vez mais abrangentes aos consumidores, com coberturas adequadas às necessidades atuais dos viajantes e benefícios diferenciados.
Em 2023, de acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), no primeiro trimestre, a demanda por seguro viagem cresceu 19% e atingiu R$209 milhões. Observa-se o surgimento de novos modelos de viagens, como o aumento pela preferência para as viagens domésticas ? as microviagens ? adotadas com o intuito de explorar novos lugares durante um feriado prolongado ou até experimentar passeio a cavalo, pescar e aproveitar a cachoeira, tornando o descanso mais acessível quando o orçamento estiver limitado e as ?staycations?, que são períodos de férias em que ao invés de percorrer longas distâncias, o viajante usufrui de atrações disponíveis em sua cidade, como exposições, teatros, parques, museus e etc. A ideia é desfrutar de um tempo de qualidade sem a necessidade de se deslocar para longe. Essas opções são consideradas mais seguras, econômicas e sustentáveis do que as viagens de longa distância. Mesmo com o sucesso da vacinação, medidas como interações sem contato e a escolha de destinos com presença de natureza e espaços abertos continuarão sendo importantes em viagens a curto e médio prazo.
Devido à crescente de insegurança após o período pandêmico, pesquisas revelam que 58% das famílias mais jovens preferem fazer reservas de viagem flexíveis e tranquilas. A intenção de comprar um seguro viagem para viagens internacionais mais do que dobrou de 2019 para 2022, de acordo com dados do Customer Lab da Allianz Partners.
Outra tendência importante é o crescimento do trabalho remoto combinado com viagens de lazer, conhecido como ?workation?. Cada vez mais pessoas de todas as idades e grupos demográficos estão combinando negócios e lazer, optando por destinos com boas instalações para trabalho remoto. Por exemplo, 28% dos viajantes entre 18 e 25 anos esperam trabalhar com mais frequência em outros estados do Brasil, países ou até em uma segunda residência.
No seguro viagem, a cobertura de despesas médicas é obrigatória e garante que o segurado tenha todo o apoio necessário em caso de problemas de saúde, acidentes ou lesões durante a viagem, seja a lazer ou a trabalho. Além disso, coberturas como traslado médico, extravio definitivo de bagagens e despesas farmacêuticas são importantes para garantir a tranquilidade do viajante em situações imprevistas. Com isso, é muito importante que o viajante verifique os limites de cobertura do seguro contratado, incluindo para os países do Tratado de Schengen na União Europeia, e benefícios adicionais que podem agregar valor à apólice.
À medida que o mundo se recupera gradualmente dos impactos da pandemia, o setor de seguro viagem e turismo enfrenta um cenário de transformação e adaptação. A conscientização sobre a importância da proteção durante as viagens se fortaleceu, não somente para as viagens internacionais, mas também para destinos dentro do Brasil, impulsionando a demanda por seguros de viagem abrangentes e flexíveis. As empresas do setor estão se adaptando às novas necessidades dos viajantes, oferecendo coberturas específicas para situações de saúde e adotando medidas de segurança e higiene aprimoradas. A tecnologia também desempenhará um papel crucial, proporcionando soluções digitais inovadoras para aprimorar a experiência do cliente e agilizar processos. Embora desafios persistam, o futuro do seguro viagem e turismo se mostra promissor, com um foco renovado na segurança, bem-estar e tranquilidade dos viajantes em um mundo pós-pandemia.
Por fim, independentemente do destino escolhido, é interessante que o viajante leve em consideração alguns pontos importantes que são orientados pelas autoridades de saúde: certificar-se das condições de saúde atuais, garantir que as vacinas estejam em dia (inclusive as obrigatórias para determinados países, como a vacina contra febre amarela), adotar cuidados prévios e ao longo da viagem para evitar adoecer e consultar as medidas de segurança em vigor no momento são cuidados essenciais. Além disso, manter o distanciamento social por 15 dias antes da viagem pode garantir uma experiência mais tranquila e segura. Fonte: Revista Cobertura - SEGS.com.br

Justiça mantém multa contra banco por práticas abusivas na contratação
de seguro de automóvel


A 10ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, SP, manteve decisão da 9ª Vara da Fazenda Pública da Capital que considerou válida a multa no valor de R$166.480,01 (cento e sessenta e seis mil e quatrocentos e oitenta reais e um centavo) aplicada pelo Procon-SP contra uma instituição financeira que atua como Banco, Consórcio, Corretora de Seguros e Serviços e Participações. Destacando que o principal papel do grupo é atuar junto à rede de Concessionárias de Automóveis.
O Procon aplicou multa contra o banco em decorrência de uma reclamação apresentada por um cliente relatando abusos da instituição financeira no financiamento de automóveis. Entre as práticas abusivas reportadas ao Procon estão a cobrança de tarifa de cadastro e de seguros, contratação de seguradora imposta pelo banco, falta de dados da pessoa jurídica nos boletos, previsão contratual de envio de material publicitário.
O banco condenado é o braço financeiro de uma marca de automóvel com atuação em todo o território nacional dentro das agências das concessionárias de veículos. Quanto à cobrança de seguros e contratação de seguradora imposta pelo banco através da corretora de seguros cativa que também culminou na autuação por parte do Procon, contudo, não assiste razão ao requerente, ora, banco, em sua contestação.
Como bem observado quando da autuação da instituição financeira (Banco) por parte do Procon, não logrou a instituição financeira comprovar que a assinatura dos documentos se deu de forma livre, espontânea e consciente. A prática revela que tais instrumentos são impostos ao consumidor, que não tem qualquer margem de decisão quanto à sua assinatura ou não.
Em seu voto, o desembargador relator do recurso, destacou que a tarifa de cadastro pode ser cobrada tão somente ?quando o consumidor inicia o seu primeiro relacionamento com o banco ou instituição financeira, seja para abrir uma conta ou uma poupança, seja para ter acesso a uma linha de crédito ou leasing?. O julgador também não reconheceu como abusivo o envio de material promocional. No entanto, o desembargador afirmou que ficou demonstrada a ilegalidade e a abusividade do banco nas demais práticas.
Entre as abusividades reconhecidas estão a contratação de seguradora imposta pelo banco, o envio de boletos sem informações como, endereço e número do CNPJ do fornecer e a cobrança de taxa para registro do veículo sem que fosse comprovada a despesa junto ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran). O magistrado pontuou, ainda, que o valor da multa no valor de R$166.480,01 (cento e sessenta e seis mil e quatrocentos e oitenta reais e um centavo) aplicada pelo Procon contra o banco, deve ser mantido. Decisão Unânime. Fonte: TJSP - SEGS.com.br


Saúde: Preguiça para a atividade física

Para grande parte da população atividade física é algo chato e que dá preguiça. Ao comparar com assistir uma série ou mesmo a ida a um restaurante ou bar com o exercício, invariavelmente este fica para a próxima segunda-feira. A alternativa é fazer algo que gosta ou lembrar-se do efeito que 30 minutos/dia causarão na sua disposição, energia, forma física, saúde e até em sumir com a culpa ao tomar aquele chopp ou comer aquela pizza no fim de semana. Fonte: Revista Saúde


Orientação segura: Sustentabilidade gera longevidade

Com a maior difusão do termo ESG (Environmental, Social and Governance em inglês), ou ASG ? Ambiental, Social e Governança em português, cada vez mais as corporações e empresas de todos os tamanhos estão atentas às práticas nessas três áreas. O mercado se deu conta que a boa gestão nos temas sociais, ambientais e de governação são condição indispensável para a longevidade e sucesso das organizações. Estes temas passaram a ser utilizados como critérios na alocação de recursos de bancos e investidores.
Alessandro Galvão, sócio-diretor da AGV Gestão, explica que o ESG se refere a um conjunto de critérios que as empresas devem levar em consideração para avaliar seu desempenho não apenas referente a oportunidades, lucratividade e longevidade, mas também em relação aos aspectos ambientais, sociais e de governança.
De acordo com ele, essa abordagem holística permite que as empresas avaliem seu impacto no meio ambiente, nas comunidades em que operam e nas partes interessadas envolvidas em suas atividades, além de exercer influência na retenção de talentos, ajudar na gestão de risco, promover melhor acesso a capital de terceiros, atrair investidores e promover a valorização da empresa.
Segundo Galvão, as empresas que adotam práticas de ESG estão se posicionando de forma mais sustentável no mercado, denotam maturidade e são referências de crescimento e de compartilhamento de valor. ?É fundamental que haja uma abordagem que integre e conecte as estratégias ESG no negócio, assegurando um plano de implementação que traga benefícios mensuráveis em cada departamento da empresa, e ao mesmo tempo beneficie a sociedade?, enfatiza.
As boas práticas de sustentabilidade envolvem medidas como redução de emissões de carbono, gestão eficiente dos recursos naturais, respeito aos direitos humanos, promoção da diversidade e inclusão, transparência na comunicação com os stakeholders e adoção de políticas de governança corporativa robustas. Fonte: Segs

Ação Positiva
"Muitos passam a vida procurando o sucesso quando normalmente ele está tão perto que podemos estender a mão e tocá-lo." Russel H. Conwell


Certa Seguros
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