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Postado em 21 de Agosto de 2020 às 16h30

Mensageiro Seguro 1066

Institucional (165)
Certa Corretora de Seguros e Certificação Digital - Chapecó/SC Ano XIV – 21/08/2020 - Edição 1.066 Publicação Semanal da Certa Administradora e Corretora de Seguros Ltda. Edição: Samara...

Ano XIV – 21/08/2020 - Edição 1.066
Publicação Semanal da Certa Administradora e Corretora de Seguros Ltda.

Edição: Samara Braghini

Leia nesta edição do Mensageiro Seguro

1.Há sempre ganhadores na crise
2.Seguro de vida e sua função social
3.Bilhete do Seguro DPVAT também será digital
4.Saúde: Hipertensão, um perigo silencioso
5.Orientação segura: “Depois da pandemia” relação entre Estado e cidadão será mais digital
6.Ação Positiva

Há sempre ganhadores na crise

O mundo está cada vez mais acelerado em um planeta que se transforma também muito rápido. A quarentena em função da COVID-19 ainda é uma realidade, depois de cinco meses no Brasil, mas terminará e como ficará o mercado corporativo? Negócios que já existiam, mas ainda estavam engatinhando, foram acelerados em razão do isolamento social. Ideias que sairiam do papel daqui 10 anos, já se tornaram realidade.

As pessoas, de maneira geral, como um todo têm consumido produtos digitais como nunca. Reuniões de trabalho, aulas (em todos os níveis de ensino), negociações, happy hours, hoje ocorrem por meio de aplicativos de videoconferência, como Zoom, Teams ou Skype, entre outros. Simultaneamente, as ligações via WhatsApp ou Facetime têm se tornado corriqueiras.

Neste cenário, o primeiro setor beneficiado pela crise é o de telecomunicações, afinal sem infraestrutura de banda larga, a maioria das tecnologias utilizadas hoje diariamente seria inviável. Em outras palavras, toda crise gera oportunidades para alguns e obstáculos para outros. Há sempre alguém ganhando na crise, funciona mais ou menos assim: se a carne está cara demais, as pessoas compram linguiça. Assim, o dono da boutique de carnes registra prejuízos durante a crise, ao passo que o vendedor de linguiça comemora seus lucros. Ao aplicar esta constatação à realidade atual dos cinemas, por exemplo, fica claro que muitos espaços devem fechar em razão do isolamento social. Por outro lado, os aplicativos e sites de streaming, como Netflix, Youtube, Globo Play, Amazon Prime, entre outros, registram recordes de audiência, dia após dia.

Independente do momento de crise, o consumo de bens e serviços não cessa, o que ocorre é o redirecionamento do consumo, com a geração de novas oportunidades de mercado. Este é também o caso das Fintechs, que ganharam espaço no mercado uma vez que o acesso às agências bancárias está limitado. O PicPay, por exemplo, registrou a marca de 20 milhões de usuários e seu crescimento foi notoriamente acelerado em razão do isolamento social, vez que o acesso às agências bancárias foi restringido. Do mesmo modo, com os bares e restaurantes fechados, os aplicativos de delivery como iFood, Shipp e Rappi se tornaram os queridinhos dos brasileiros.

Seguindo a tendência da digitalização dos serviços, o Hospital Sírio-Libanês de São Paulo lançou uma ferramenta de atendimento remoto, tornando-se pioneiro na implantação da Telemedicina no Brasil. A ferramenta promete diminuir o contágio dos profissionais de saúde, quebrar barreiras físicas entre paciente e hospital e, aumentar exponencialmente o acesso à saúde.

A moral da história é que ou a empresa tem hoje um negócio que funciona online ou ela simplesmente não existe. Todos os segmentos estão migrando para as plataformas digitais e o caminho parece não ter volta. Saúde, educação, lazer, finanças, alimentação, vestuário, você escolhe. Tudo agora é digital.

Portanto, se sua empresa ainda não está surfando nesta nova onda, corra para adaptar-se e aprender tudo que puder sobre a nova Era Digital. Isso inclui conhecer as tecnologias disruptivas, as exigências da nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), entre outras demandas jurídicas digitais, e assegurar a cibersegurança. Estes são requisitos essenciais para garantir a sobrevivência e a competitividade dos seus negócios. Mãos à obra. Por Tuffy Nader, advogado na Fass Legal

Seguro de vida e sua função social

O docente da Unisincor, Nei Vieira Prado Filho, explica como o seguro de vida é uma ferramenta social essencial para as famílias.

Para além da segurança patrimonial, gerada por qualquer contrato de seguro, o ramo de pessoas traz uma sensível carga social. Ao possibilitar aos menos afortunados, sem perspectiva de formar patrimônio, transmitir aos seus entes queridos alguma “economia”, com certeza, significa ganhos ainda mais importantes e revelam um contrato dotado de vultosa carga de função social.

É assim com o seguro de vida típico contra o risco de morte, o mais comum do segmento de pessoas, cuja finalidade altruística leva à contratação com o simples objetivo de beneficiar terceiros, seja pelo sentimento subjetivo do segurado de confortar o beneficiário na sua falta, seja por compreender uma necessidade alimentar ou educacional.

Normalmente ocupadas por órfãos e viúvas(os), as designações beneficiárias são a verdadeira razão dessa modalidade de contrato de seguro. Seu fim e, contraditoriamente, essas designações são, muitas vezes, negligenciadas por falta de melhor esclarecimento ao proponente, por uma confusão popular com os herdeiros necessários ou pela própria forma de contratação (massificada). Ponto de especial referência e observação para os corretores de seguros.

Com efeito, uma designação beneficiária menos clara pode emperrar o processo de regulação e liquidação do sinistro e aquele valor do capital segurado, cujo pagamento deveria ser rápido, livre da retenção de tributos, impenhorável, não sujeito a inventário, herança e à concorrência com credores do de cujus, arrasta-se por longos períodos, quando não é necessário se socorrer das vias judiciais para sua solução.

Não raras vezes, beneficiários, tolhidos do rápido pagamento do capital segurado, passam por dificuldades financeiras após o óbito do segurado, notadamente quando este era o arrimo de família e se veem, de hora para outra, desprovidos de fonte de renda e com a obrigação de honrar compromissos financeiros e até de resolver a herança deixada, por não terem condições de arcar com os custos de um processo de inventário e partilha, enquanto vencem mensalidades escolares, compras de supermercado e despesas com saúde.

Em uma sociedade cada vez mais exposta a inúmeros acidentes e doenças, os seguros contra os riscos de invalidez ganham importância diária. Principalmente em um cenário profissional marcado por uma já significativa camada de trabalhadores autônomos, cuja paralisação de sua atividade profissional, ainda que temporária, pode implicar consequências financeiras arrasadoras, então mitigadas pela garantia de pagamento de capital segurado para um momento tão difícil.

Os diagnósticos de doenças graves, hábeis por si só a abalar mental e emocionalmente o ser humano, podem ser atenuados com a possibilidade de o segurado buscar um tratamento tido como mais adequado e ter tranquilidade financeira enquanto o realiza.

Ainda, contam os seguros de pessoas com modalidades voltadas mais para um aspecto financeiro, como se destaca o seguro prestamista, cuja garantia está atrelada a outra obrigação contraída pelo segurado e, assim, permitir a realização de operações com a obtenção de taxas de juros mais baixas e, para a hipótese de óbito do segurado, a tranquilidade de a dívida ser quitada pelo segurador e não recair sobre o patrimônio eventualmente deixado para seus herdeiros.

Tema dos mais apaixonantes, o contrato de seguro ganha, no contexto atual, ares cada vez mais forjados a um novo estilo de vida, e estar a par das possibilidades oferecidas por essa importantíssima ferramenta social é primordial para sua melhor compreensão e utilização. Fonte: Segs

Bilhete do Seguro DPVAT também será digital

Documento de indenização por acidentes de trânsito estará disponível juntamente com o CRLV eletrônico no aplicativo Carteira Digital de Trânsito.

O documento do seguro contra danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre (DPVAT) ganhará uma versão digital. Uma parceria entre Serpro, empresa de TI do governo federal, Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e Líder Seguradora, companhia responsável pelas indenizações pelos acidentes de trânsito, possibilitará a emissão eletrônica do bilhete de seguro DPVAT juntamente com o Certificado de Registro de Licenciamento de Veículo (CRLV) na Carteira Digital de Trânsito (CDT).

O bilhete é o que formaliza a contratação do seguro DPVAT e é emitido com o CRLV após o valor ser pago juntamente com o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Se o seguro DPVAT, o IPVA e a taxa de licenciamento não forem pagos anualmente, o automóvel não fica licenciado e o proprietário não recebe o documento do veículo. O seguro obrigatório cobre danos causados a pessoas, transportadas ou não, incluindo motorista, passageiro ou pedestre, com a finalidade de amparar as vítimas de acidentes de trânsito, não importando de quem é a culpa.

“A novidade traz benefícios para todos. É prático para o cidadão, que não precisa mais se deslocar até o Detran e nem esperar chegar a correspondência com o documento, que corre o risco de ser extraviada. Por outro lado, os Detrans também se beneficiam com a redução do volume de atendimento presencial, digitalização de processos e menor custo com logística, armazenamento e despacho de correspondências”, destaca o gerente do Departamento de Negócio Soluções de Gestão de Trânsito do Serpro, Diego Migliavacca.

"A CDT está deixando de ser uma simples carteira de documentos para se transformar em uma plataforma completa de serviços. Temos funcionalidades como avisos de recall, alerta de vencimento da CNH, histórico das infrações de trânsito, compartilhamento do CRLV com outras pessoas e, agora, o seguro DPVAT digital", enfatiza o diretor-geral do Denatran, Frederico Carneiro.

A versão digital do bilhete de Seguro DPVAT será disponibilizada em breve na Carteira Digital de Trânsito. Basta que o usuário da CDT realize a atualização do aplicativo na App Store e na Google Play para ter acesso ao documento. O bilhete do seguro DPVAT em formato digital também poderá ser impresso, em papel A4 comum, no CRLV Digital pelo aplicativo CDT, pelo Portal de Serviços do Denatran e pelos Detrans estaduais. Fonte: Segs

Saúde: Hipertensão, um perigo silencioso

A hipertensão, ou pressão alta, é uma doença silenciosa. A maioria dos hipertensos não apresenta queixas, o que aumenta seu perigo. Por isso, recomenda-se aferir a pressão a cada seis meses. Esse cuidado simples possibilita o diagnóstico rápido, assim como seu tratamento.

Quem é hipertenso? A pessoa que registrar a pressão igual ou superior a 14 por 9, depois de medida várias vezes em consultório médico.

Para prevenir a doença, o melhor a se fazer é adotar um estilo de vida saudável. Alimentação, prática esportiva e controle das emoções estão diretamente ligados ao aumento e à diminuição da pressão. Por isso, optar por alimentos integrais aos industrializados, fazer atividades físicas regularmente, perder peso (se estiver acima do recomendado) e desenvolver atividades que reduzam o estresse são essenciais para o combate à pressão alta.

Como prevenir e controlar a pressão alta no dia a dia:

- Vá ao médico pelo menos uma vez por ano;

- Diminua a quantidade de sal na comida;

- Tenha uma alimentação saudável;

- Controle o consumo de bebidas alcoólicas;

- Não fume;

- Mantenha o peso ideal. A medida da cintura não deve ultrapassar 94cm no homem e 80cm na mulher;

- Pratique atividade física regularmente;

- Controle o estresse;

- Só utilize medicamentos com orientação médica. Fonte: Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Orientação segura: “Depois da pandemia” relação entre Estado e cidadão será mais digital

Com a publicação da Medida Provisória 983, que expande o uso de certificações digitais no Brasil, o Governo Federal mostrou que tem intenção de avançar na digitalização dos serviços públicos, mas, o Brasil ainda tem muitos desafios a enfrentar antes que essa transferência para a internet seja possível.

O entendimento é de Edmar Araújo, presidente-executivo da Associação das Autoridades de Registro do Brasil (AARB). A AARB representa as entidades responsáveis por emitir, distribuir, renovar, revogar e gerenciar certificados digitais, como as assinaturas eletrônicas.

Segundo Araújo, a discussão ganhou força durante pandemia pela necessidade de que serviços públicos fossem prestados sem contato físico. “Há dados de que há mais celulares do que pessoas no Brasil então acho que é um legado importante de transformação digital. Daqui para frente a tendência é que a relação entre o estado e o contribuinte seja cada vez mais informatizado”.

Sobre o projeto em discussão no Congresso, ele avalia que é necessário distinguir quais os usos possíveis de cada tipo de certificado digital, e que o ICP-Brasil, que já é utilizado atualmente, continue sendo aplicado para os casos mais sensíveis. “Ele poderia ter uma assinatura digital mais simples e mais em conta para realizar transações com o Estados. Às vezes o cidadão precisa de um pouquinho mais de segurança. O ICP-Brasil tem a maior segurança técnica e jurídica e produz os mesmos efeitos legais da assinatura em papel, autenticada em cartório”, defende.

Dados do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) mostram que 7,2 mil Unidades Básicas de Saúde hoje não tem acesso à internet. Dessas, 3,5 mil sequer tem computadores. Para o especialista, a digitalização dos serviços públicos enfrenta dois problemas no Brasil: a falta de infraestrutura física, mas também a falta de infraestrutura digital que dê suporte para a prestação dos serviços.

“Há algum tempo precisávamos de cabeamento para fazer a internet chegar a alguns lugares. Hoje, ela pode ser transmitida sem qualquer cabo. Acredito que seja necessário existir uma política pública voltada para atender não só as unidades de saúde, mas também as localidades onde elas estão porque as pessoas também precisam de internet para interagir com o serviço de saúde dessas cidades”, explica.

“Outro ponto é que, além de pensar na inclusão digital dessas unidades, garantindo que elas tenham acesso à internet, nós também temos que pensar em uma tecnologia para garantir a segurança das informações médicas para que só as pessoas autorizadas tenham acesso a esses dados”, acrescenta. Fonte: AARB Notícias

Ação Positiva

"A fortuna fica ao lado daquele que ousa." Virgílio

Certa Seguros
Av.Getulio Vargas 1403N Sala 201
Ed.Don Ricardo
Centro, Chapecó/SC
certa@certacorretoradeseguros.com.br
(49)3321-1100??

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