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Postado em 12 de Março de 2021 às 10h40

MENSAGEIRO SEGURO 1095

Institucional (165)
Certa Corretora de Seguros e Certificação Digital - Chapecó/SC Mensageiro Seguro Número 1.095 – Ano XIV – 12/03/2021 Publicação Semanal da Certa Administradora e Corretora de Seguros...

Mensageiro Seguro
Número 1.095 – Ano XIV – 12/03/2021
Publicação Semanal da Certa Administradora e Corretora de Seguros Ltda.
Edição: Samara Braghini

Leia nesta edição do Mensageiro Seguro

1. A armadilha da prova social
2. Nova onda da pandemia alavancará setor de seguros, diz especialista
3. Seguros de vida registra crescimento real de 4,4% em janeiro
4. Ame e Mapfre lançam seguro para celulares
5. Saúde: Exercite a gratidão
6. Orientação segura: Como melhorar o atendimento online com boas estratégias digitais
7. Ação Positiva

1. A armadilha da prova social

Quando milhões de pessoas afirmam uma besteira, ela não se torna uma verdade por conta disso.

Você está a caminho de um concerto. Em um cruzamento, encontra um grupo de pessoas olhando para o céu. Sem pensar em nada, você também olha para cima. Por quê? Prova social (social proof). No meio do concerto, em uma passagem executada com maestria, alguém começa a aplaudir e, de repente, a sala inteira também aplaude. Inclusive você. Por quê? Prova social. Após o concerto, você está diante do guarda-volumes para pegar o sobretudo. Observa as pessoas à sua frente colocando uma moeda em um prato, embora, oficialmente, o guarda-volumes esteja incluído no preço do ingresso. O que você faz? Provavelmente também deixará uma gorjeta.

Prova social, às vezes indistintamente designada como instinto gregário, significa: comporto-me de modo correto quando me comporto como os outros. Em outros termos: quanto mais pessoas acharem uma ideia correta, mais correta essa ideia será — o que, naturalmente, é absurdo. A prova social é o mal por trás da bolha e do pânico na bolsa de valores. Encontra-se prova social na moda, em técnicas administrativas, no comportamento nas horas de lazer, na religião e nas dietas. A prova social pode paralisar culturas inteiras — pense no suicídio coletivo em algumas seitas.

A pressão do grupo desvirtua o bom senso. Por que agimos assim? Porque, em nosso passado evolucionário, esse comportamento mostrou-se uma boa estratégia de reflexão. Suponhamos que você viva 50 mil anos atrás e saia com seus amigos caçadores e coletores no Serengeti. De repente, seus companheiros saem correndo. O que você faz? Fica parado, coça a testa e pensa se aquilo que viram é mesmo um leão ou não seria, antes, um animal inofensivo que apenas parece um leão? Não, você segue seus amigos o mais rápido que consegue. Refletir, você pode posteriormente, quando já estiver em segurança. Quem agiu de outro modo desapareceu do patrimônio genético. Esse padrão de comportamento está tão profundamente arraigado em nós que ainda hoje o aplicamos, mesmo quando ele não traz nenhuma vantagem para a sobrevivência.

Ocorre-me apenas um caso em que a prova social é útil: suponhamos que você tenha ingressos para uma partida de futebol em uma cidade que não conhece e, portanto, não sabe onde fica o estádio. Nesse caso, faz sentido seguir as pessoas que pareçam torcedoras.

Comédias e talk shows utilizam a prova social ao inserirem risadas em momentos estratégicos, o que comprovadamente incita os espectadores a rir. A publicidade se aproveita sistematicamente de nossa fraqueza para a prova social. Ela funciona muito bem quando a situação é pouco clara (uma quantidade infindável de marcas de automóvel, produtos de limpeza, cosméticos etc. sem vantagens nem desvantagens aparentes) e quando pessoas “como você e eu” aparecem. Por isso, na televisão, você não conseguirá encontrar uma dona de casa africana elogiando um produto de limpeza
.
Desconfie sempre se a empresa afirmar que seu produto é “o mais vendido”. Esse é um
argumento absurdo, pois, por que um produto seria melhor só porque é “o mais vendido”? O escritor Somerset Maugham exprime essa ideia da seguinte forma: quando 50 milhões de pessoas afirmam uma besteira, ela não se torna verdade por conta disso. Por Rolf Dolbelli, escritor

2. Nova onda da pandemia alavancará setor de seguros, diz especialista

O crescimento descontrolado dos casos de covid-19 colocou o Brasil no epicentro da epidemia no mundo inteiro. Temos hoje o maior número de mortes diárias em decorrência da doença e ultrapassamos os Estados Unidos. Esse panorama levou muitos estados a adotarem medidas restritivas de circulação, estrangulando ainda mais o comércio e aumentando as incertezas sobre a já fragilizada economia brasileira.

Mas um setor caminha na contramão, fechou 2020 com crescimento e vê, em 2021, um cenário ainda mais promissor. “No ano passado, a pandemia deixou claro que eventos adversos podem acontecer e que o planejamento financeiro é determinante para as famílias conseguirem manter as contas em dia. O resultado foi um crescimento de mais de 11% no mercado de seguros”, comenta Hilton Vieira, especialista em gestão de risco e planejamento financeiro, com extensão em Gestão e Estratégia de Empresas pela Unicamp.

De acordo com dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), de janeiro a setembro de 2020, os seguros somaram R$ 14,6 bilhões em receitas, aumento de 11,7% em relação a 2019. “Mesmo com essa instabilidade econômica e política que vivemos atualmente, o cenário de 2021 é incerto, mas promissor. Um dos fatos que compõem essa análise é a entrada de novos players no mercado, a simplificação no processo de comercialização e os esforços de vendas das seguradoras”, afirma Vieira.

O especialista explica que o mercado de seguros de vida vem crescendo de forma expressiva há alguns anos. “Esse crescimento vem superando inclusive o seguro de automóveis, que sempre foi uma referência no mercado securitário. Em 2020 houve uma maior conscientização dos brasileiros sobre a necessidade de um ativo de proteção como esse. Enquanto algumas seguradoras perderam participação de mercado, outras ganharam mais de 30%”, acrescenta.

Hilton Vieira pontua que a crise econômica teve um impacto negativo no setor de seguros automotivos. Os seguros automotivos tiveram uma queda de 27,5% no período de um ano, de acordo com a Confederação Nacional das Empresas de Seguros (CNSeg). “As pessoas estão ficando mais tempo em casa, usando menos os carros e, na hora de escolher entre proteger a vida e proteger o carro, a escolha é fácil”, finaliza. Fonte: Segs

3. Seguros de vida registra crescimento real de 4,4% em janeiro

Seguro de vida registra crescimento real de 4,4% em janeiro, com receitas de R$ 1,6 bi
Estimativa extra-oficial dá conta que as seguradoras pagaram entre abril de 2020 e janeiro de 2021 algo em torno de 26,6 mil indenizações por mortes com casos confirmados de covid-19, com valores estimados em R$ 1,12 bilhão.

O seguro de vida, que segue como destaque dentre os seguros de pessoas, com R$ 1,63 bilhão em receitas, registrou crescimento de 9,2% em relação a janeiro de 2020. Trata-se de crescimento real de 4,4%, considerando-se o IPCA do período. O seguro prestamista também se destacou, com alta de 7,8% em relação a janeiro de 2020, um aumento real de 3,1%, segundo dados antecipados ao blog Sonho Seguro pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Executivos do setor têm afirmado que a procura por seguro de vida aumentou neste cenário de pandemia, que já ceifou mais de 270 mil vidas no país. Nesta semana, o Brasil superou pela primeira vez o número de 2 mil mortes em um único dia de vítimas da Covid-19. O número de casos notificados chegou a 11,2 milhões. O Brasil é o segundo país mais afetado pela pandemia, atrás apenas dos Estados Unidos.

A maioria das seguradoras concordou em pagar as indenizações do seguro de vida por morte de Covid-19, mesmo em contratos onde há clausula de exclusão de pandemia. No entanto, ainda não há uma decisão comum sobre como será o procedimento daqui para frente. “Se optou por pagar no início, mesmo com exclusões, pois todos imaginavam que a pandemia terminaria em 2020. Agora, com a falta de previsibilidade sobre onde isso vai parar, o tema tem sido discutido no setor”, contou um executivo que pediu anonimato. Há uma estimativa extra-oficial que as seguradoras pagaram entre abril de 2020 e janeiro de 2021 algo em torno de 26,6 mil indenizações por mortes com casos confirmados de covid-19, com valores estimados em R$ 1,12 bilhão.

A Sompo Seguros informou que desde 1 de março de 2021 suspendeu a carência para coberturas de sinistros relacionados ao novo coronavírus (SARS-CoV-2), causador da COVID-19. Essa medida vem complementar a decisão da companhia que, em abril de 2020 determinou a plena cobertura no caso de Morte, Assistência Funeral e Diárias de Internação Hospitalar relacionados a casos de COVID-19 para apólices vigentes de vida.

A pandemia COVID-19 pressiona as seguradoras a novas tendências, além das que estavam na agenda como mudanças regulatórias, avanços tecnológicos, novos hábitos de consumo, alterações do clima, riscos emergentes, como o cibernético, programas de diversidade e sustentabilidade. Certamente, 2021 será mais um ano de muito aprendizado e trabalho para o mercado segurador mundial. No Brasil, o setor investe para entender com mais precisão os riscos, revisa produtos, muda a forma como é feita subscrição de riscos, amplia os meios de distribuição de distribuição dos produtos e também busca inovar nos investimentos diante da taxa de juros negativa atual do Brasil.
Fonte: Sonho Seguro

4. Ame e Mapfre lançam seguro para celulares

Em parceria com a Mapfre e a Pulso Seguros, o super app oferece o serviço com a vantagem de 5% de cashback, ‘dinheiro de volta’, ao cliente.

A plataforma Ame Digital amplia o portfólio de serviços na área de seguros e, em parceria com a Mapfre e a Corretora Pulso Seguros, o super app passa a oferecer seguro para celulares com diferentes opções de pacotes e cashback de 5% na contratação até 4 de abril. As três opções de planos, que têm vigência de 12 meses, garantem a proteção de celulares com até um ano de uso e contam com coberturas de roubo ou furto qualificado, quebra acidental do aparelho e proteção de tela.

Os prêmios de seguro — valores da contratação — variam de 9,25% a 17,84% do valor do aparelho na nota fiscal e podem ser pagos à vista ou em até 10 vezes sem juros. As franquias variam de 10% a 20% do valor do produto na nota fiscal. No marketplace de Seguros, a Ame também disponibiliza a contratação de seguro residencial e plano odontológico para os usuários do super app.

A Ame é uma fintech e plataforma mobile de negócios do Universo Americanas criada para simplificar a maneira como as pessoas e empresas se relacionam com o dinheiro. O aplicativo, pioneiro no programa de cashback no país, permite a qualquer pessoa realizar pagamentos via QR Code pelo celular e oferece mais de 70 funcionalidades.

Uma das principais iniciativas da IF – Inovação e Futuro, motor de inovação do Universo Americanas, o super app está presente nas mais de 1.700 lojas físicas da Americanas, nos sites Americanas.com, Submarino, Shoptime e Sou Barato, e em mais de 3 milhões de sites e lojas no país.
Fonte: Sonho Seguro

5. Saúde: Exercite a gratidão


Quem expressa gratidão pelas coisas da vida tem melhor humor. Isso está confirmado em uma pesquisa da Universidade da Califórnia, publicada na revista científica Spirituality in Clinical Practice, que observou 186 voluntários durante dois meses.

Segundo Diniz, a gratidão melhora a saúde mental, pois direciona os pensamentos para emoção e ação positivas. Ser grato dissolve medo, angústia e raiva, reduz ansiedade, aumenta sensação de prazer, eleva autoconfiança. “Esse sentimento eleva a dopamina, neurotransmissor responsável pelo bem-estar. Também ativa um sistema de recompensa do cérebro que, na prática, identifica situações que merecem reconhecimento”, detalha. Uma dica: antes de dormir, pense em três acontecimentos/pessoas do seu dia e demonstre gratidão. Faça disso um hábito. Fonte: Viva Bem.uol

6. Orientação segura: Como melhorar o atendimento online com boas estratégias

O e-commerce cresceu 40% no ano de 2020. Algumas ações são essenciais para as empresas que desejam melhorar seu atendimento online e vender mais usando o marketing digital. O sucesso online é aliar o melhor do digital (a conveniência e a velocidade) ao melhor do físico (a excelência do atendimento e o calor humano dos vendedores).

Em função do isolamento social, houve uma aceleração na transformação digital e, muitos negócios que não tinham canal de vendas online, tiveram que acelerar a mudança para não ficarem sem faturamento, já que as portas físicas estavam fechadas. Contudo, segundo a pesquisa divulgada pela consultoria PWC (EUA) Experience is Everything, 60% dos consumidores afirmaram que o uso de tecnologia para melhorar a experiência de compra diminuiu o contato com o “lado humano”.

Apesar de muitos terem implementado aplicativos para comunicação instantânea para facilitar o atendimento ao cliente, além de postagens e vídeos nas redes sociais, 68% dos brasileiros disseram que os funcionários com que interagem online não entendem suas necessidades.

De acordo com a especialista em estratégia de vendas online, Vanessa M. Carvalho, “a corrida para o digital durante a pandemia trouxe grandes desafios para as empresas. Um deles é o desenvolvimento de uma cultura digital e o treinamento de equipes para atender com qualidade, rapidez e de forma humanizada, como fazem no presencial. Os aplicativos e ferramentas vão ajudar, mas é preciso que estes vendedores entendam o conceito da venda online e o potencial da mesma. A pesquisa da PWC demonstrou que as soluções automatizadas de atendimento ainda precisam trabalhar as interações humanas para um maior sucesso nas vendas”.

Algumas ações podem ser implementadas pelas empresas que desejam vender mais e humanizar as vendas usando o digital, afirma a consultora Vanessa Carvalho:

- É necessário que aconteça também uma comunicação integrada onde todos os atendentes possam compreender a real necessidade do cliente e, mesmo que precisem alterar a conversa entre vários atendentes, a venda aconteça da melhor forma possível
.
- É importante que a empresa opte pela utilização de canais digitais de grande aceitação por todos, como chat ou WhatsApp, para que o pré, a venda e o pós-venda sejam facilmente estabelecidos.

- A implantação de um CRM que possa gerar mais efetividade nas vendas e diminuir o custo de aquisição de clientes, além de elevação da frequência de compras, aumento da fidelidade e redução do custo de atendimento.

- As empresas precisam programar os robôs com uma conversa amigável, não tão padronizada. Caso contrário, afastarão o cliente no primeiro contato.
- Trabalhar sempre com propaganda autorizada. Em função da implantação na nova LGPD, todas as empresas precisam seguir normas para divulgar de forma online seus serviços e utilizar os dados dos clientes para propaganda.

Algo ficou evidente na pandemia, a tecnologia por si só não vai resolver os problemas das vendas online. Para que isto ocorra, é preciso entender as necessidades do cliente, fortalecer e treinar a equipe e dar a ela autonomia para criar a agir. “O caminho do sucesso online é aliar o melhor do digital (a eficiência, a conveniência e a velocidade) ao melhor do físico (a excelência do atendimento e o calor humano da equipe de vendas), conclui Vanessa.

Para os que ainda não acreditam no online, dados da Fecomercio/SP confirmam, na contramão da crise, o e-commerce cresceu 40% no ano de 2020, o que demonstra uma mudança na forma com que os consumidores escolheram comprar seus produtos na pandemia. Ou seja, as vendas continuarão acontecendo, só que agora, 24h por dia, sete dias por semana.
Fonte: Segs

7. Ação Positiva

“Nada de esplêndido jamais foi realizado a não ser por aqueles que ousaram acreditar que algo dentro deles era superior às circunstâncias”. Bruce Barton


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