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Postado em 09 de Julho de 2021 às 10h13

MENSAGEIRO SEGURO 1112

Institucional (165)
Certa Corretora de Seguros e Certificação Digital - Chapecó/SC Mensageiro Seguro Número 1.112 – Ano XIV – 09/07/2021 Publicação Semanal da Certa Administradora e Corretora de Seguros...

Mensageiro Seguro
Número 1.112 – Ano XIV – 09/07/2021
Publicação Semanal da Certa Administradora e Corretora de Seguros Ltda.
Edição: Samara Braghini



Leia nesta edição do Mensageiro Seguro


1. Não contrate vendedores para a área de vendas
2. Pequenas empresas poderão contratar microsseguros
3. Setor de seguros registra quantidade pequena de reclamações
4. Saúde: Transforme a ansiedade em algo produtivo
5. Orientação segura: Acessibilidade digital no contexto do marketing contemporâneo
6. Ação Positiva




Não contrate vendedores para a área de vendas

Para além dos manuais e metodologias de gestão – que devem ser estudados para que possamos compreender, com base em dados e tendências, as mudanças de paradigmas do ambiente de negócios brasileiro e global – poucas coisas são mais valiosas do que a experiência.

E, em se tratando do setor comercial, cada vez mais tenho a plena convicção de que não basta ser um vendedor, é preciso ser um executor, um profissional que ponha a mão na massa e esteja disposto a, constantemente, se desafiar para atingir seus objetivos e, consequentemente, desenvolver uma carreira profícua.

Em nossa área, é comum vermos profissionais que se portam como vendedores, mas que não carregam realmente consigo o espírito comercial para saber identificar oportunidades de venda, entender as dores e desafios de seus clientes, estudar novas técnicas de abordagem e para se comprometer com metas que são o santo graal do sucesso de um vendedor.

Estes elementos, aliados a paixão pelo diálogo, pela busca por novos conhecimentos, pela negociação e pelo entendimento do outro são base que separam os executores, os vendedores e gestores comerciais hands on, daqueles que apenas se portam como vendedores – os quais, até podem ter memorizado discursos para “vender seu peixe” na hora de uma entrevista, por exemplo; mas que, em um curto prazo, demonstram não ter consistência nas entregas e resultados.

Nas minhas equipes não procuro vendedores, mas sim, executores, profissionais dispostos a enfrentar os obstáculos de uma carreira que traz muitas oportunidades, mas também desafios que devem ser enfrentados com resiliência, atitude positiva, visão estratégica e criatividade para implementarmos desde novas abordagens até um planejamento comercial bem fundamentado, que impulsione as vendas de um negócio.

Para tanto, mais do que discursos padronizados da área comercial, é importante avaliarmos os soft skills dos profissionais que almejamos trazer para nossos times. E isso inclui a capacidade de comunicação e liderança; a empatia e o entendimento do trabalho em equipe; a flexibilidade e a capacidade de trabalhar em cenários desafiantes; o pensamento crítico para encontrar respostas a esses desafios. Além disso, precisamos de profissionais éticos que saibam unir ambição de crescimento com uma mentalidade colaborativa determinante para o mercado contemporâneo.

Gosto de pensar, por fim, que os vendedores-executores precisam absorver uma mentalidade antifrágil, no sentido de não apenas saberem lidar com os “nãos” que fazem parte de qualquer carreira comercial, mas sim, de evoluírem com eles, de extraírem aprendizado e manterem-se motivados em cada passo de suas jornadas.

Pois o sucesso na área comercial só se constrói um misto de atitude positiva e ação, entrega, mãos na massa. Em outras palavras: sua empresa não precisa de vendedores ou de gestores comerciais. Ao menos não daqueles que apenas se portam – possivelmente por status – como especialistas da área. Sua empresa precisa de executores. De fazedores que, no fim do dia, serão aqueles que irão garantir resultados reais para o seu negócio!
Mozart Marin é fundador da BeBold.Place e sócio da Loara Crédito Empresarial

Pequenas empresas poderão contratar microsseguros

As micro e pequenas empresas também poderão contratar microsseguros. Essa possibilidade foi assegurada pela Resolução 409/21 do CNSP, publicada na semana passada.

De acordo com a norma, além dessas empresas, os microsseguros devem ser desenvolvidos e estruturados para atender a população de baixa renda e os microempreendedores individuais.

A Resolução estabelece os valores e princípios pelos quais devem ser regidos os microsseguros, tais como a inclusão, com produtos desenvolvidos para promover a inclusão do público-alvo e que não é alcançado pelos sistemas tradicionais de proteção securitária; a simplicidade, através de condições contratuais e procedimentos de fácil compreensão para os segurados, beneficiários e intermediários, desde a fase pré-contratual, até o cumprimento de todas as obrigações do contrato; e o foco no cliente, a partir de coberturas oferecidas de modo a atender as reais necessidades dos segmentos específicos de seu público-alvo.

Além disso, deve ser assegurada a plena acessibilidade, com a distribuição e os custos do produto, a disponibilização das informações e os procedimentos de pagamento do prêmio e de regulação dos sinistros apropriados e compatíveis com seu público-alvo.

A resolução lista ainda os princípios da transparência, com todas as informações relacionadas ao produto devendo ser prestadas de forma clara, objetiva, tempestiva e apropriada; a sustentabilidade, baseada em produtos desenvolvidos com o objetivo de proporcionar desenvolvimento social sustentável por meio de adequada mitigação de riscos da população em situação de vulnerabilidade social.

A norma indica também a necessidade da inovação no desenvolvimento e distribuição dos produtos, através da adoção de novos processos, tecnologias, metodologias e procedimentos para atender as necessidades dos consumidores.

Os microsseguros poderão ser estruturados com coberturas de danos e de pessoas, isoladamente ou em conjunto, no regime financeiro de repartição, e apresentar cláusulas em linguagem simples e de fácil entendimento.

Os riscos cobertos e excluídos e demais disposições que gerem direitos e obrigações para os segurados e beneficiários deverão ser claramente definidos. As seguradoras também terão que evitar a adoção excessiva de restrições e riscos excluídos. Já o limite máximo de indenização, para coberturas de danos, e do capital segurado, para coberturas de pessoas, “deverá observar a natureza, o objetivo e as características da cobertura”. Fonte: Cqcs

Setor de seguros registra quantidade pequena de reclamações

Artigo publicado no Boxe Relações de Consumo da Conjuntura CNseg, edição nº 45, publicação da Confederação Nacional das Seguradoras, avalia dados de reclamações do setor de seguros cadastrados no ano passado pela plataforma Consumidor.gov.br e pelos Procons, cadastradas no Sindec (Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor).

O artigo, tomando como base a publicação Boletim Consumidor em Números 2020, que consolida os dados, conclui que o setor segurador permanece entre as atividades com menores números de reclamações registradas.

De acordo com os dados abertos do Consumidor.gov.br, “Seguros, Capitalização e Previdência” tiveram 15.641 reclamações cadastradas em 2020. O número representa 1,3% das ocorrências da plataforma, número insuficiente para que o segmento fosse listado entre os mais demandados no Boletim da Senacon. O comportamento se repete na apuração do Sindec: “Seguros (exceto Saúde)” tiveram 26.042 demandas registradas nos Procons, representando 1,3% do total, segundo a publicação da Senacon.

Embora pouco demandado, o artigo afirma que o setor deve manter o foco na harmonização nas relações de consumo, a partir da formatação de produtos mais adequados e do aprimoramento contínuo dos canais de atendimento. Lembra o texto que tais iniciativas têm sido adotadas e fortalecidas ao longo dos anos mesmo com o número reduzido de reclamações, devido ao entendimento das companhias de que, ainda que pouco demandadas, é necessário evoluir processos para melhorar o tratamento do consumidor.

O Consumidor.gov.br, criado em 2014 como um serviço público para solução alternativa de conflitos de consumo pela internet e de adesão facultativa para os fornecedores, a partir de 2020 foi designado pelo Decreto nº 10.197, de 02 de janeiro, como a plataforma digital oficial da administração pública federal para a autocomposição nas controvérsias em relações de consumo.

Em virtude disso, a Susep publicou sua Circular nº 613, de 11 de setembro de 2020, definindo a adesão obrigatória das seguradoras, entidades abertas de previdência complementar e sociedades de capitalização ao Consumidor.gov.br e o tratamento das reclamações dali advindas pelas Ouvidorias. Cabe registrar que o processamento das demandas via Consumidor.gov.br substituiu a análise individualizada de demandas de consumidores pela Susep existente no extinto Procedimento de Atendimento ao Consumidor (PAC) e que antes da obrigatoriedade, cerca de 95% das companhias supervisionadas pela Susep já eram aderentes à plataforma. Fonte: Segs

Saúde: Transforme a ansiedade em algo produtivo

Os sintomas podem ser diferentes de pessoa para pessoa e variar de intensidade. Quem sofre com isso sabe que é um problema importante a ser resolvido. O mais comum da ansiedade é perceber reações como: pensamento desorganizado, fala agitada e o raciocínio atrapalhado. Sentimentos de preocupação ocupam a mente. Com isso, os pensamentos se repetem e se torna impossível manter a concentração. A mente deixa de ser serena e calma. O resultado é claro: baixo rendimento, produção com pouca qualidade e muito tempo perdido.

Normalmente essas reações estão diretamente ligadas à forma como cada um pensa e organiza a própria vida. Afinal, a situação em si não é capaz de gerar esse movimento interno, mas o modo com que cada pessoa é capaz de gerenciar suas emoções. A intensidade e o modo com que as pessoas lidam com a ansiedade é determinado pela maneira que o cérebro interpreta a situação. A ansiedade só é boa quando é revertida em energia para execução de atividades, sem desgaste e sofrimento. Ação, produção e resultado sem estresse é o ideal.

Mas o quadro tem cura e você pode superá-lo. O tratamento da ansiedade consiste em educar a pessoa para agir de forma serena e adequada, quando possível, a diferentes situações de estresse da vida. Para isso, diversas técnicas são indicadas, como Programação Neurolinguística (PNL) e hipnose, entre outras. Adriana de Araújo – psicóloga e coach

Orientação segura: A acessibilidade digital no contexto do marketing contemporâneo

O que é acessibilidade para você? De que modo sua empresa tira do papel as boas intenções para melhorar o dia a dia de pessoas com deficiência que são consumidores ativos e agentes econômicos essenciais? Essas perguntas são importantes quando analisamos que ainda há um longo caminho para avançarmos para que possamos transformar nosso ecossistema de negócios em um ambiente inclusivo de verdade.

Tomemos como paradigma o ambiente digital. Mesmo com o avanço nas discussões sobre otimização da experiência dos clientes e das estratégias de UX na web, é alarmante perceber, por exemplo, que somente 0,74% dos sites brasileiros são acessíveis a pessoa com deficiência – ou seja, não oferecem maiores barreiras para a navegação de pessoas cegas, surdas e pessoas com deficiências motoras ou cognitivas.

Os dados são do levantamento realizado pelo Movimento Web para Todos e leva em conta desde sites com imagens sem textos alternativos, vídeos sem legendas até a baixa oferta de conteúdos multimídia; detalhes estes, aparentemente simples, mas que se olhados com atenção, contribuiriam para uma experiência digital muito mais fluida para todos os públicos.

Analisando apenas a esfera mercadológica, isso significa que as marcas estão, literalmente, ignorando um contingente de 45 milhões de pessoas e potenciais consumidores em suas estratégias de marketing e comunicação.

Se pensarmos em uma situação simples, como comprar algo em épocas de Black Friday, por exemplo, uma pessoa sem deficiência visual normalmente faria isso em um curto período de tempo, navegando facilmente em alguns sites.

Agora já parou para pensar na complexidade de uma pessoa cega ou com baixa visão neste mesmo cenário, em que a corrida contra o tempo é o que determina se você irá conseguir efetuar uma compra com um bom desconto ou não? Levando em conta os sites que possuem barreiras de navegação, esses consumidores teriam que ter apoio de uma pessoa normovisual (que não tem maiores dificuldades de visão) para que fosse possível efetuar sua compra com rapidez. Ou seja: ela se torna dependente por pura falta de acessibilidade dos sites.

Em outras palavras: na prática, estamos falando de uma falha grave no plano do posicionamento digital que, se corrigida, poderia gerar um retorno significativo para as empresas e transmitir uma mensagem mais coerente com marcas que buscam se posicionar como socialmente responsáveis.

Na pesquisa inglesa Click-Away Pound de 2019, que estudou a experiência do público com deficiência na web apontou, por exemplo, que 69% dos entrevistados abandonam sites de marcas com barreiras de acessibilidade – o que gerou uma perda expressiva no potencial de faturamento de £ 17,1 bi, segundo o levantamento.

Em contrapartida, 86% dos entrevistados afirmaram a disposição de gastarem mais em lojas virtuais livres de barreiras de acesso para as pessoas com deficiência e que, para 75%, a atenção a acessibilidade digital é ainda mais importante do que o preço de produtos e serviços. A partir de pesquisas como essa, é possível inferir todo a geração de valor e possibilidades econômicas perdidas quando, simplesmente, relegamos à invisibilidade mais de 20% da população brasileira.

Os primeiros passos para um marketing inclusivo - Para revertermos este cenário e construirmos modelos de comunicação e de marketing realmente inclusivos e que se espalhem pelo mercado, o trabalho se inicia dentro de casa. O ideal é que tenhamos em nossos times ou por meio de consultorias parceiras, profissionais dedicados a estudar as barreiras de acessibilidade nos sites, aplicativos e canais de comunicação de nossas empresas.

Devemos implementar estratégias para superar estes obstáculos e, continuamente, construir conteúdos que favoreçam o acesso de todos. Isso inclui desde etapas como a legendagem de vídeos e imagens, audiodescrições, oferta de conteúdos multiplataforma (vídeos, podcasts, infográficos etc.) até pontos como a adaptação da navegação a ferramentas assistivas, conteúdos inteligentes estruturados de modo acessível, conteúdos multissensoriais, entre outros.

Em todos estes casos, é fundamental contar com profissionais especializados, que possuem formação e expertise para a construção/adaptação de um site sem barreiras de acessibilidade – ação que irá exigir um esforço importante de sua empresa, mas que, como vimos, pode trazer frutos extremamente positivos.

E mesmo que sua empresa esteja atrasada neste caminho da acessibilidade digital, o importante, sempre, é darmos o primeiro passo para a mudança. Pois, para além dos potenciais ganhos econômicos que listei aqui – e que não devem ser menosprezados – ao investirmos na quebra das barreiras digitais, consequentemente contribuímos para um ambiente econômico mais diverso, plural e que, de fato, dialoga com todos os cidadãos do país. Fonte: Segs

Ação Positiva

"A crítica é uma missão que exige credenciais valiosas." Machado de Assis

 

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