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Postado em 14 de Janeiro de 2022 às 15h35

MENSAGEIRO SEGURO 1139

Institucional (165)
Certa Corretora de Seguros e Certificação Digital - Chapecó/SC Mensageiro Seguro Número 1.139 – Ano XIV – 14/01/2022 Publicação Semanal da Certa Administradora e Corretora de Seguros...

Mensageiro Seguro
Número 1.139 – Ano XIV – 14/01/2022
Publicação Semanal da Certa Administradora e Corretora de Seguros Ltda.
Edição: Samara Braghini



Leia nesta edição do Mensageiro Seguro


1. Não espere resolver todos os problemas para ser feliz
2. Seguradoras já pagaram R$ 5,7 bilhões em indenizações por mortes decorrentes de Covid-19
3. Seguradoras pagam US$ 120 bilhões por catástrofes naturais em 2021
4. Tecnologia é o novo diferencial para programas de compliance
5. Saúde: O poder do silencio
6. Orientação segura: Autoconhecimento é a chave que abre a porta da felicidade
7. Ação Positiva



Não espere resolver todos os problemas para ser feliz

O sempre surpreendente Guimarães Rosa dizia: "O animal satisfeito dorme". Por trás dessa aparente obviedade está um dos mais profundos alertas contra o risco de cairmos na monotonia existencial, na redundância afetiva e na indigência intelectual.

O que o escritor tão bem percebeu é que a condição humana perde substância e energia vital toda vez que se sente plenamente confortável com a maneira como as coisas já estão, rendendo-se à sedução do repouso e imobilizando-se na acomodação.

A advertência é preciosa: não esquecer que a satisfação conclui, encerra, termina; a satisfação não deixa margem para a continuidade, para o prosseguimento, para a persistência, para o desdobramento. A satisfação acalma, limita, amortece.

Por isso, quando alguém diz "Fiquei muito satisfeito com você" ou "Estou muito satisfeita com seu trabalho", é assustador. O que se quer dizer com isso? Que nada mais de mim se deseja? Que o ponto atual é meu limite? Que de mim nada mais além se pode esperar? Que está bom como está? Assim seria apavorante; passaria a ideia de que desse jeito já basta. Ora, o agradável é alguém dizer "seu trabalho (ou carinho, ou comida, ou aula, ou texto, ou música etc) é bom, fiquei muito insatisfeito e, portanto, quero mais, quero continuar, quero conhecer outras coisas".

Um bom filme não é exatamente aquele que, quando termina, nos deixa insatisfeitos, parados, olhando, quietos, para a tela, enquanto passam os letreiros, desejando que não cesse? Um bom livro não é aquele que, quando encerramos a leitura, permanece um pouco apoiado no colo e nos deixa absortos e distantes, pensando que não poderia terminar? Uma boa festa, um bom jogo, um bom passeio, uma boa cerimônia não é aquela que queremos que se prolongue?

Com a vida de cada um e de cada uma também tem de ser assim; afinal de contas, não nascemos prontos e acabados. Ainda bem, pois estar satisfeito consigo mesmo é considerar-se terminado e constrangido ao possível da condição do momento.

Quando crianças (só as crianças?), muitas vezes, diante da tensão provocada por algum desafio que exigia esforço (estudar, treinar, emagrecer etc), ficávamos preocupados e irritados, sonhando e pensando: Por que a gente já não nasce pronto, sabendo todas as coisas? Bela e ingênua perspectiva. É fundamental não nascermos sabendo nem prontos; o ser que nasce sabendo não terá novidades, só reiterações. Somos seres de insatisfação e precisamos ter nisso alguma dose de ambição; todavia, ambição é diferente de ganância, dado que o ambicioso quer mais e melhor, enquanto que o ganancioso quer só para si próprio.

Nascer sabendo é uma limitação porque obriga a apenas repetir e, nunca, a criar, inovar, refazer, modificar. Quanto mais se nasce pronto, mais se é refém do que já se sabe e, portanto, do passado; aprender sempre é o que mais impede que nos tornemos prisioneiros de situações que, por serem inéditas, não saberíamos enfrentar.

Diante dessa realidade, é absurdo acreditar na ideia de que uma pessoa, quanto mais vive, mais velha fica; para que alguém quanto mais vivesse, mais velho ficasse, teria de ter nascido pronto e ir se gastando... Isso não ocorre com gente, mas com fogão, sapato, geladeira. Gente não nasce pronta e vai se gastando; gente nasce não-pronta e vai se fazendo. Eu, no ano 2020, sou a minha mais nova edição (revista e, às vezes, um pouco ampliada); o mais velho de mim (se é o tempo a medida) está no meu passado, não no presente. Demora um pouco para entender tudo isso; aliás, como falou o mesmo Guimarães, "não convém fazer escândalo de começo; só aos poucos é que o escuro é claro"... Mario Sergio Cortella, filósofo, professor da PUC-SP

 

Seguradoras já pagaram R$ 5,7 bilhões em indenizações

por mortes decorrentes de Covid-19

Empresas assumiram mais de 156 mil acertos de sinistros por mortes confirmadas pela doença, mesmo com a cláusula de não cobertura de pandemias.

De abril de 2020 a novembro de 2021, o mercado segurador já pagou mais de R$ 5,7 bilhões em indenizações de segurados vítimas da Covid-19. Destes, perto de R$ 4,6 bilhões foram desembolsados somente este ano, segundo o último levantamento da FenaPrevi, Federação Nacional de Previdência Privada e Vida.

No período, foram pagos 156.217 sinistros, sendo 124.392 até novembro passado. São contratos de seguros de Vida, Prestamista, Funeral, Viagem, Previdência Privada e Diárias por Incapacidade e de Internação Hospitalar, todos com previsão de cobertura por morte. A iniciativa ocorre em caráter de exceção, pois existe a cláusula de não obrigatoriedade de cobertura em pandemias. Fonte: Segs

Seguradoras pagam US$ 120 bilhões por catástrofes naturais em 2021

Em todo o mundo, os desastres naturais causaram perdas substancialmente maiores em 2021 do que nos dois anos anteriores.

Com base em dados provisórios, tempestades, inundações, incêndios florestais e terremotos causaram perdas no valor de US$ 280 bilhões. As perdas no ano anterior foram de US$ 210 bilhões, enquanto em 2019 foram de US$ 166 bilhões. Cerca de US$ 120 bilhões em perdas estavam segurados, o que também foi mais do que nos dois anos anteriores (2020: US$ 82 bilhões, 2019: US$ 57 bilhões), revela estudo da Munich Re divulgado no dia 10 de janeiro.

O gap de seguro, ou seja, a parcela não segurada, diminuiu ligeiramente devido a uma proporção maior de perdas nos EUA, mas ainda era de aproximadamente 57%. Quase 10.000 pessoas perderam a vida em desastres naturais em 2021.

Juntamente com 2005 e 2011, o ano de 2021 provou ser o segundo mais caro de todos os tempos para o setor de seguros (ano recorde de 2017: US$ 146 bilhões, com inflação) – as perdas gerais de desastres naturais foram o quarto maior até a data (ano recorde de 2011: US$ 355 bilhões). O furacão Ida foi o desastre natural mais caro do ano, com perdas globais de US$ 65 bilhões (perdas seguradas de US$ 36 bilhões). Na Europa, enchentes repentinas após chuvas extremas causaram perdas de US$ 54 bilhões (€ 46 bilhões) – o desastre natural mais caro já registrado na Alemanha.

Muitas das catástrofes climáticas se encaixam nas consequências esperadas das mudanças climáticas, tornando uma maior preparação para perdas e proteção climática uma questão de urgência. “As imagens de desastres naturais em 2021 são preocupantes”, afirma Torsten Jeworrek, membro do Conselho de Administração da resseguradora alemã. “A pesquisa climática confirma cada vez mais que as condições meteorológicas extremas se tornaram mais prováveis. As sociedades precisam se adaptar urgentemente aos crescentes riscos climáticos e fazer da proteção do clima uma prioridade. As seguradoras cumprem suas responsabilidades cobrindo uma parte dos riscos e perdas.

Ao aplicar prêmios adequados ao risco, eles colocam um preço nos perigos naturais, encorajando assim um comportamento cuidadosamente considerado para limitar as perdas. Ao mesmo tempo, severas erupções vulcânicas e terremotos em 2021 mostraram que também não devemos ignorar essas categorias de desastres naturais.” Fonte: Segs

 

Tecnologia é o novo diferencial para programas de compliance

O compliance surgiu em meados de 1970, nos Estados Unidos, como foco para combater práticas financeiras ilegais. Nessa época o compliance era voltado apenas para práticas de controles contábeis e financeiros, controles esses feitos apenas pelo meio físico, de livros-caixa, de forma manual.

Desde então, o compliance evoluiu a passos largos, transcendendo as fronteiras norte-americanas e passando a ser uma ferramenta de gestão utilizada em escala global, capaz de prevenir, mitigar e remediar riscos de conformidade, além de riscos relacionados a fraudes financeiras.

Assim, compliance significa promover a conformidade com a legislação e também com as regras internas da empresa de forma a promover um ambiente de trabalho íntegro e saudável.

Nesse sentido, fazem parte do programa de compliance o recebimento e tratamento de denúncias, tratamento de riscos de conformidade que a empresa possa ter, elaboração de políticas contendo as regras internas da empresa e a promoção de controles internos em geral voltados para a prevenção de fraudes.

São muitas tarefas essenciais em um programa de compliance, daí o questionamento comum dos profissionais da área: como podemos monitorar as tarefas essenciais e impulsionar a eficácia do programa de compliance? A chave para a questão se encontra nas ferramentas digitais, que são fortes aliadas para a promoção de um programa de compliance eficaz. Plataformas digitais promovem um aumento na eficácia dos programas de compliance com: monitoramento e tratamento de denúncias; controles de assinatura de códigos e políticas; rápida realização de treinamentos; aumento na eficácia de tratamento de riscos e aumento na eficácia de controles internos.

Canal de denúncias digital - É essencial a disponibilização de um canal de denúncias via web, e não apenas via 0800. O acesso online facilita a denúncia para colaboradores e assim é possível uma maior recepção das mesmas e, como consequência, aumenta-se o tratamento de não conformidades.Ademais, a investigação interna digital possibilita maior organização da investigação, além de melhorar o armazenamento de evidências no tratamento de denúncias.

Assinaturas de códigos e políticas - Com as plataformas digitais o controle de assinaturas ficou muito mais fácil. É possível enviar documentos e políticas relevantes para assinatura de forma digital, o que possibilita grande melhoria na gestão e monitoramento de tais documentos. Além do quê, dispensa-se o armazenamento de papel.

Treinamentos online - Um dos grandes problemas para o compliance tem sido a realização de treinamentos de conformidade com os colaboradores. Frequentemente temos o cenário em que a equipe de compliance realiza apenas de dois a três treinamentos de compliance por ano; nesse sentido, muitos colaboradores que ficam apenas meses na empresa sequer chegam a ser treinados no compliance, o que pode aumentar a ocorrência de não conformidades pela ausência de conhecimento do que é não é permitido na empresa.

Assim, treinamentos online e capacitação em compliance passam a ser parte do on boarding do colaborador na empresa. Além disso, vale ressaltar que com treinamentos EAD é possível criar mais treinamentos voltados para os assuntos relevantes para a empresa, otimizando, assim, o trabalho da equipe de compliance e promovendo formação ágil para os colaboradores realizarem.

Riscos e controles internos - Um dos grandes pilares para um programa de compliance eficaz é a identificação de riscos, com monitoramento de controles internos criados para fiscalização e prevenção de fraudes. Com as plataformas digitais a gestão de riscos se torna mais simples, com a possibilidade de criação de planos de ação, distribuição de atividades, monitoramento gráfico de riscos.

Em relação a controles internos, estes também são simplificados, com a possibilidade de reportes imediatos para o setor de compliance em relação a diversos assuntos, tais como: conflitos de interesse, reuniões realizadas com setor público, entre outros.

A tecnologia é forte aliada dos programas de integridade, pois possibilita uma maior facilidade para o monitoramento do programa pela equipe de compliance, reduzindo armazenamento de dados em papel e promovendo maior facilidade para colaboradores realizarem assinaturas de documentos, reportes e treinamentos de não conformidades. Por Gabriela Diehl, na Revista Consultor Jurídico

 

Saúde: O poder do silencio

Pesquisa indica que dois minutos de silêncio tem efeito mais calmante do que ouvir música relaxante. Quanto silêncio há em seus dias? Provavelmente, muito pouco. Pode ser a televisão que fica sempre ligada, o aparelho de som ou sua família que não para de falar o dia todo… A verdade é que ficar sem nenhum barulho é cada vez mais raro, mas cientistas apontam que se afastar de ruídos pode beneficiar a sua saúde.

O silêncio ajuda o cérebro a descansar, colaborando com a aprendizagem e fortalecendo a área responsável pela memória e emoção. Como prova, um estudo realizado em 2013 com ratos de laboratório mostrou que os animais que passaram duas horas por dia sem barulho algum acabaram desenvolvendo novas células no hipocampo.

De quebra, também proporciona o autoconhecimento, já que estimula a reflexão! Além disso, pesquisas indicam que a falta de som ajuda o cérebro a descansar, fazendo com que seja capaz de assimilar melhor informações internas e externas.

Também, o excesso de ruídos pode ter um efeito físico relevante no cérebro, resultando em níveis elevados de hormônios do estresse. Quem vive em um ambiente barulhento tem maiores chances de experimentar índices cronicamente elevados de esgotamento e estresse. Ou seja, o silêncio evitaria esses problemas, proporcionando calma e tranquilidade.

A ciência também da observou que a poluição sonora pode ter efeito sobre o desempenho de tarefas cognitivas. O excesso de barulho prejudica até mesmo as crianças, refletindo em piores resultados na escola.

Curiosamente outra pesquisa publicada na revista Heart descobriu que dois minutos de silêncio podem ter ainda um efeito mais calmante do que ouvir música calma. Ou seja, separe um tempo diariamente para ter esse hábito e cuidar da mente para um maior bem-estar. Fonte: Viva Saúde

 

Orientação segura: Autoconhecimento é a chave que abre a porta da felicidade

O que fazer para encontrar essa tal felicidade? A resposta não é tão simples, até porque ela envolve o que fazer e também o que não fazer. Mas, se eu puder dar uma dica, a jornada pela felicidade passará, sem dúvida, pelo autoconhecimento. E, como sempre digo, o autoconhecimento é o verdadeiro empoderamento. Ele é o ponto de partida para quem quer ter uma vida pessoal e profissional significativa.

E, as respostas a essas três perguntas poderão leva-lo a um novo conhecimento sobre si mesmo:

1) O mundo que você conhece é todo o território ou apenas um mapa de parte dele?
2) A pessoa que hoje você vê quando se olha no espelho é realmente quem você é ou é o resultado de críticas e opiniões de outras pessoas?
3) O trabalho que hoje você tem é realmente sua escolha e um veículo para a realização de seus sonhos ou apenas um ganha pão porque você acredita que não tem opção?

Ainda dá tempo de você viver a liberdade de ser quem você nasceu para ser! Encare essas perguntas com determinação e força e você verá um novo EU nascer refletindo, de fato, quem você quer ser. Fonte: Geração de Valor

 

Ação Positiva

"Tente ser uma pessoa de valor, não de sucesso." Albert Einstein

 

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