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Postado em 16 de Dezembro de 2022 às 16h28

MENSAGEIRO SEGURO 1191

Certa Corretora de Seguros e Certificação Digital - Chapecó/SC Número 1.187 – Ano XIV – 16/12/2022 Publicação Semanal Certa Seguros e Certificação Digital Edição: Samara...

Número 1.187 – Ano XIV – 16/12/2022
Publicação Semanal
Certa Seguros e Certificação Digital
Edição: Samara Braghini


Leia nesta edição do Mensageiro Seguro

1.Cinco tendências do mundo corporativo para 2023
2.A quem recorrer quando o veículo colide com animal em rodovia e o carro não possui seguro
3.Aumento das ameaças cibernéticas exigem maior proteção para seguradora e segurados
4.Saúde: Estresse crônico
5.Orientação segura: Tendências tecnológicas nos negócios para investir em 2023
6.Ação Positiva

 

 

Cinco tendências do mundo corporativo para 2023

Nos últimos anos o mundo corporativo passou por mudanças significativas e empresas de diversos segmentos tiveram que se adaptar à uma nova realidade e, ainda assim, manter o engajamento dos seus colaboradores. Esse cenário impulsiona tendências, que devem se fortalecer e otimizar o ritmo de trabalho.

Para Constanza Hummel, CEO e fundadora da Building 8 - referência em treinamento e desenvolvimento corporativo - entender as movimentações do mercado de trabalho é importante para desenvolver um planejamento bem sucedido para a empresa. “No momento de traçar metas e as estratégias para a empresa, é fundamental que o líder tenha uma noção antecipada das próximas tendências que virão”, comenta.

“Independentemente dos objetivos de negócio da sua empresa, quando a questão em jogo é como se preparar para as novas tendências, a resposta-chave é a mesma: investir em aprendizado contínuo”, completa.

Observando este cenário, a especialista lista 5 tendências que vão ganhar ainda mais destaque em 2023.

Soft skills: É o conjunto de competências ligadas à personalidade, ao comportamento e à maneira como os colaboradores estabelecem suas relações interpessoais e nos próximos anos essas características serão mais valorizadas por líderes e gestores.

“Apesar de subjetivas e intrínsecas, o mercado está observando com mais cuidado as soft skills e estão evidenciando a capacidade que profissionais têm de se adaptar a mudanças e desafios do cotidiano”, ressalta.

Estratégias de retenção de talentos: As empresas estão empenhadas em reduzir a taxa de rotatividade de pessoas, seja para economizar com recursos para substituição de colaboradores, seja para melhoria organizacional ou engajar ainda mais seus funcionários, a fim de gerar aumento de produtividade. “Tão importante quanto contratar profissionais competentes é a habilidade de mantê-los sempre motivados e dispostos a contribuir com as iniciativas propostas pela empresa”, explica.

Saúde mental: O tema saúde mental vem ganhando cada vez mais espaço nas estratégias de gestão de pessoas e virou sinônimo de sucesso para as empresas. “Cada vez mais será comum a implementação de ações para garantir o bem-estar dos profissionais e há um bom tempo deixou de ser um diferencial para se tornar parte integrante da rotina das organizações”, explica Hummel.

Trabalho remoto: O trabalho remoto se intensificou por causa da Covid-19, mas essa é uma tendência que não deve perder força no mercado e nos próximos anos deve estar mais aliado à tecnologia. “As empresas entenderam os benefícios que o trabalho remoto pode oferecer para o desenvolvimento e engajamento de todo o time”, comenta Constanza. “Além de oferecer maior liberdade e horários flexíveis, essa modalidade ultrapassa barreiras geográficas e promove a integração de todo o time, independente da localidade”, continua.

Autonomia dos funcionários: As novas configurações do trabalho como home office integral ou híbrido, oferecem mais liberdade para os funcionários e impactam positivamente na produtividade e engajamento dos times. Além de desenvolver habilidades como gestão de tempo, disciplina e
qualidade de vida. “O colaborador que tem mais autonomia para executar suas atividades, automaticamente é mais engajado e produtivo para empresa e acredito que as organizações vão, cada vez menos, microgerenciar suas equipes para extrair o melhor de cada um”, finaliza. Fonte: Segs


A quem recorrer quando o motorista colide com animal
em rodovia e o carro não possui seguro


Se o condutor de um carro que possui seguro, colidir com um animal na pista, os danos causados ao veículo segurado serão reparados pela seguradora, conforme preceitua as condições gerais da apólice de seguro. Mas, se o carro não possui seguro, a dúvida maior é a quem recorrer.

Em recente decisão, a 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em agosto de 2022, o desembargador federal Souza Prudente, entende que é atribuição do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT, providenciar sinalização para alertar sobre a existência de animais na pista bem como instalar barreiras de proteção para impedir a invasão nas rodovias federais.

A decisão foi a condenação do DNIT ao pagamento de R$ 200 mil a companheira e filhas de motoqueiro que faleceu por colisão com animal em rodovia. O acidente ocorreu devido à colisão do motociclista com um animal solto na Rodovia Federal BR-116, no Município de Tucano – (BA).

Assim, complementou o magistrado, cabe ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT zelar pela segurança e integridade física dos que trafegam nas rodovias federais sob pena de configurar negligência na prestação de serviço aos usuários.

Por não apresentar comprovações de que a estrada onde ocorreu o acidente encontrava-se regulamente sinalizada, o desembargador relator responsabilizou o órgão pelos prejuízos causados à companheira e às filhas do motociclista em decorrência do falecimento do condutor. “Não há dúvidas de que a situação em questão, por sua própria natureza, causou profundos sofrimentos emocionais aos promoventes, já que o acidente vitimou fatalmente o marido/genitor deles”, declarou o desembargador Souza Prudente.

Por fim, a 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região decidiu, por unanimidade, manter a decisão, não atendendo ao pedido do DNIT, concedendo ainda o pedido da companheira e das filhas do falecido para o recebimento de pensão civil em virtude da gravidade do dano causado. Fonte: Segs


Aumento das ameaças cibernéticas exigem maior proteção
para seguradora e segurados


De acordo com o Relatório de Defesa Digital de 2022 da Microsoft , cibercriminosos estão contornando as camadas de segurança existentes usando táticas avançadas e adaptando continuamente suas técnicas. Ao mesmo tempo, eles estão lançando ataques cibernéticos cada vez mais sofisticados para promover suas prioridades estratégicas. Procura por seguro aumentou 22,8%.

Conforme a frequência e a gravidade dos ataques de ransomware, phishing e negação de serviço aumentaram, também aumentou a demanda por seguro cibernético.

Segundo levantamento da Susep, até setembro deste ano foram emitidos R$130 milhões em prêmio de seguro cyber, 22,8% acima do registrado em 2021, quando o setor alcançou R$105,8 milhões. O impacto de um ataque cibernético em uma seguradora é enorme, envolvendo não apenas danos financeiros, mas também consequências negativas de reputação e violações de proteção de dados – delas e dos segurados.

A Porto Seguro, por exemplo, foi alvo de ataques em outubro de 2021, com parte de seus sistemas afetados. Por isso é fundamental que todos os players de seguros e seus parceiros monitorem novas ameaças e trabalhem juntos para mitigar os riscos de segurança cibernética dos seus ecossistemas digitais.

Segundo estudo do Swiss Re Institute, a nova Era de risco requer uma abordagem diferente para o seguro cibernético. Jérôme Haegeli, economista-chefe do Swiss Re Group, explicou que: “À medida que os ataques cibernéticos aumentaram, também aumentou a conscientização sobre o risco – e com isso, a demanda por seguro cibernético está crescendo. No entanto, devido ao alto grau de incerteza em relação às perdas esperadas e à natureza evolutiva do risco, sua segurabilidade é limitada. Isso, por sua vez, restringe a capacidade de mercado, levando a uma lacuna de proteção de cerca de 90%”. Para mudar a abordagem, o Swiss Re Institute propõe três medidas principais: padronização de dados e modelagem de otimização, atualizar a linguagem da política para maior clareza e consistência e identificar novas fontes de capital.

Segundo o relatório anual do Fórum Econômico Mundial, o risco cibernético compõe a lista dos dez maiores riscos globais (no curto e médio prazo). Somente em 2021, ataques bem-sucedidos no Brasil envolveram sistema financeiro, varejo, indústria, saúde e tecnologia, entre outros. Os exemplos incluem vazamento de chaves Pix do Banco Central, invasão de sistemas de informação da Caixa, suspensão de vendas das marcas da Americanas SA e da AGCO. Em dezembro desse mesmo ano, os sistemas do Ministério da Saúde foram derrubados e os sistemas internos e em nuvem tiveram de ser reconstruídos.

Os ecossistemas digitais formam um grupo de recursos de tecnologia da informação interconectados que podem funcionar como uma unidade. São compostos por fornecedores, clientes, parceiros comerciais, aplicativos, provedores de serviços de dados terceirizados e todas as respectivas tecnologias. Cerca 84% dos executivos de seguros dizem que os ecossistemas são essenciais para sua estratégia. Esses ecossistemas são tão importantes que a McKinsey previu que eles serão responsáveis por 30% das receitas globais de seguros até 2025. Apesar disso, os ecossistemas oferecem grandes oportunidades de crescimento às seguradoras, eles representam riscos espinhosos de segurança cibernética.

As APIs se tornarão o vetor de ataque mais frequente. Os ecossistemas oferecem uma vulnerabilidade maior por conta da quantidade de dispositivos IoT (123 bilhões de endpoints de dispositivos IoT ativos no mundo hoje). O Gartner prevê que, até o final de 2022, os ataques à interface de programação de aplicativos (API) se tornarão o vetor de ataque mais frequente, causando violações de dados para aplicativos da Web corporativos.

Os desafios comuns de segurança cibernética em um ecossistema digital incluem: Falta de controle e visibilidade dos ativos armazenados na nuvem e nos componentes do aplicativo. Ecossistemas digitais, particularmente microsserviços, expõem novos pontos de entrada para atores internos e externos. Os dados gerados nas arquiteturas de microsserviços se movem, mudam e estão em constante interação. Como resultado, as violações de dados podem ocorrer independentemente da exposição do canal de comunicação, e os cibercriminosos podem tirar proveito das vulnerabilidades.

Dentre os vários caminhos possíveis para que as seguradoras consigam proteger seus ecossistemas digitais e dos seus parceiros, alguns são essenciais como: Repensar abordagens de segurança em parceria: os cibercriminosos mais bem-sucedidos trabalham juntos, e as seguradoras precisam fazer o mesmo com seus parceiros, fornecedores terceirizados e concorrentes. Para serem resilientes, as organizações devem repensar suas abordagens de segurança de forma que defendam não apenas a si mesmas, mas todo o seu ecossistema, incluindo parceiros. Treinamento frequente de conscientização sobre segurança: o comportamento do usuário continua sendo uma parte crítica da segurança da informação.

As seguradoras esperam mais de um webinar anual de conscientização sobre segurança para treinar e educar os usuários sobre ameaças cibernéticas, como avaliações e treinamentos mensais ou trimestrais. As empresas também devem selecionar o conteúdo para seus usuários e fornecer acesso a recursos sob demanda para aprendizado contínuo. A detecção precoce de violações de segurança cibernética é crucial em um ecossistema digital de código aberto. Caso contrário, um ataque cibernético pode permanecer sem ser detectado por semanas. Detecção e resposta eficientes e rápidas ajudarão a determinar a origem do ataque, os sistemas visados, sua extensão e causa. Então, a ameaça pode ser neutralizada antes que o dano seja feito. Fonte: Insurtalks


Saúde:Estresse crônico

Comum na sociedade cada vez mais acelerada, o estresse não é de todo ruim. Ele é uma resposta do corpo a uma situação limite: nosso organismo libera substâncias, como o cortisol e a adrenalina, que proporcionam maior vigilância, atenção e oxigenação de todo o corpo. Esse mecanismo serve para reagir a determinada situação que se apresenta como um risco. O problema ocorre quando essa reação passa a ser constante.

“O estresse crônico faz com que a liberação dessas substâncias sejam constantes, com insônia, perda de qualidade do sono, falta de apetite ou compulsão alimentar, aumento de pressão arterial e de peso, alteração de colesterol”, lista André Murad, endocrinologista. Irritabilidade, agressividade e intolerância são alguns dos sinais emocionais de estresse. O estresse crônico relacionado ao trabalho é chamado de Síndrome de Burnot. 72% dos brasileiros que trabalham sofrem alguma sequela provocada pelo estresse elevado.

O combate ao estresse é simples, com atitudes como dormir bem, fazer atividade física, comer de maneira balanceada e meditar. Mas, por conta da correia e da falta de tempo, são difíceis de serem colocados em prática com frequência. Fonte: Extra

 

Orientação segura:Tendências tecnológicas nos negócios para investir em 2023

A instabilidade muitas vezes funciona como um catalisador para inovações importantes. Durante a Grande Depressão, por exemplo, houve a criação do nylon, da gravação de fita magnética e do primeiro helicóptero – grandes invenções das quais ainda se utiliza.

Para que uma empresa se prepare para o futuro e siga inovando, nesse contexto, ela necessita realizar um balanço de onde esteve, o que foi feito e para onde deseja ir. De acordo com a ServiceNow, há quatro inovações tecnológicas que estão virando tendências para os próximos anos. Veja porque devem ser adotadas para ajudar as empresas a se destacarem por meio da tecnologia em tempos incertos:

IA de serviço com tecnologia reduzida - De acordo com a Forbes, a inteligência artificial (IA) estará em todos os lugares em 2023. Uma aplicação que tem ganhado força são as operações de serviço alimentadas por IA. O uso da IA nessa área pode ajudar os profissionais a lidarem com as volumosas quantidades de dados e informações para simplificar os trabalhos do departamento de TI e serviços. A implementação de AIOps pode também aumentar o valor dos dados, reduzir custos, simplifcar as operações de TI e melhorar a experiência do funcionário.

Hiperautomação como estratégia de negócios - A hiperautomação combina inúmeras tecnologias, como IA, aprendizado de máquina e automação de processos robóticos (RPA) para agilizar processos e ajudar as organizações a funcionar com eficiência. A chave para a hiperautomação é a integração entre sistemas, aplicativos e dados. Com a expectativa de que o mercado mundial de RPA e hiperautomação cresça a uma taxa de crescimento anual composta de 23% entre agora e 2027, segundo o ResearchAndMarkets.com, adotar essa tecnologia é estratégico para a organização.

Gestão integrada dos riscos - A resiliência dos negócios é mais importante do que nunca. Modernizar as plataformas de TI é a melhor forma de melhorar a resiliência, de acordo com uma pesquisa da ThoughtLab e da ServiceNow. Outras etapas importantes incluem aprimorar as comunicações, fornecer treinamento de resiliência e avaliar e gerenciar riscos de privacidade.

Uma abordagem integrada ao gerenciamento de riscos oferece uma das melhores maneiras de gerenciar vulnerabilidades, permitindo a quebra silos e liberando as equipes para trabalhar em tarefas de alto valor. Uma pesquisa da ServiceNow e da Qualtrics descobriu que 69% dos clientes alternam entre dois ou três canais para resolver um problema. Curiosamente, 81% dos profissionais de TI acreditam que a TI pode desempenhar um papel importante na atualização da experiência do cliente. A automação de processos pode preencher as lacunas entre sistemas em silos para criar experiências de cliente menos complexas. Isso pode aumentar a lealdade à empresa. Fonte: Segs

Ação Positiva

"Antever sucessos é grandioso, antever insucessos, mais ainda." Lúcia Maria Andrade Maia


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