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Postado em 11 de Agosto de 2023 às 23h59

MENSAGEIRO SEGURO 1.221




Certa Seguros

Número 1.221  -Ano XIV-   11/08/2023
Publicação Semanal
Certa Seguros e Certificação Digital
Edição: Samara Braghini



Leia nesta edição do Mensageiro Seguro
1. Agilidade x cultura: desafio para empresas por eficiência em tempos de incerteza;
2. Capitalização apresenta números expressivos nos primeiros cinco meses do ano;
3. Mais duas associações de proteção veicular são intimadas pela Susep;
4. Mudanças climáticas e o setor de seguros;
5. Saúde: Como acabar com o chulé;
6. Orientação segura: Sonhos renunciados;
7. Ação Positiva.


Agilidade x cultura: desafio para empresas por eficiência
em tempos de incerteza


A agilidade nos negócios assumiu um significado totalmente novo para as empresas em 2020, quando se viram obrigadas a simplificar suas operações e processos, devido à crise provocada pela pandemia da Covid-19. Quase três anos depois, o Brasil e o mundo passam por um momento de retração nos investimentos, o que torna a busca por eficiência ainda mais primordial para as organizações. A instabilidade não é algo novo. Tornou-se cada vez mais desafiador para as empresas alcançar vantagens competitivas sustentáveis.
O panorama geopolítico e econômico global tem introduzido mudanças aceleradas no cenário competitivo dos negócios digitais. A cultura vitoriosa do passado já não assegura confortáveis posições num mercado dinâmico e imprevisível. Novas ideias surgem e antigos produtos e serviços passam a sofrer perda de espaço e performance econômica. Isso tem forçado organizações do mundo inteiro a buscarem melhorar a eficiência operacional e construírem melhores experiências para seus clientes.
Cada vez mais as organizações se veem diante da necessidade de adotar procedimentos e processos altamente dinâmicos em suas operações, na medida em que se reinventam. As empresas precisam se tornar mais ágeis, em uma reestilização completa da cultura interna. Mas a agilidade vai muito além da velocidade. Agilidade refere-se à capacidade de tomada de decisão complexa em tempo hábil, muitas vezes adaptada às mudanças de ambiente, com o objetivo de aumentar o valor de entrega em produtos e serviços para seus clientes.
Ao produzir trocas e processos mais ágeis e dinâmicos, a empresa e seus gestores abrem mão de parte do controle com os demais setores e colaboradores, empoderando as suas bases e descentralizando a cadeia produtiva. Contudo, generalizações são perigosas e o que dá certo em um lugar pode não ter o mesmo efeito em outro. É melhor adaptar-se às mudanças do que ficar parado no tempo, porém cada empresa deve entender o seu momento e contexto, considerando o que fazer e o que não fazer, mitigando erros e perdas.
Embora agilidade e eficiência sejam conceitos distintos, eles se complementam e são igualmente relevantes para o êxito de uma organização, sem esquecermos da eficácia. É possível ser ágil estrategicamente e, ao mesmo tempo, identificar oportunidades de ganho de eficiência e implantá-las com sucesso. Cabe repetir mais uma vez: tudo isso passa por uma transformação da cultura da empresa. Uma gestão eficaz do controle pode fazer toda a diferença entre liderar tendências ou ficar para trás dos concorrentes.
Para algumas empresas, a abordagem convencional, na qual as equipes tinham papéis e processos mais rígidos, pode não ser a ideal. Cabe aos executivos e gestores minimizar o peso das hierarquias, promover uma cultura ágil, com eliminação de desperdícios e retrabalhos, fomentando a colaboração e a cocriação para melhorar a eficiência, e colocando o cliente no centro dos negócios.
Várias companhias estão mudando seus paradigmas de trabalho para algo cada vez mais próximo das startups, o que tem aumentado a demanda por profissionais especializados em atividades como gestão de produto e otimização de processo. Tal fenômeno gera até mesmo um terceiro nicho de atuação mais estratégico ligado à transformação cultural, para que as equipes definam metas e usem a tomada de decisões orientada por dados para determinar a melhor forma de alcançar seus objetivos. Os benefícios desta abordagem incluem maior eficiência, escalabilidade, velocidade de resposta e consistência nas operações da empresa.
É necessário compreender que a transformação não é baseada somente em tecnologia, mas em pessoas, e que estas necessitam apresentar algumas habilidades, entre elas: Comunicação ? a comunicação envolve trocas nas quais as duas partes compreendem o que está sendo passado e estão abertas ao diálogo e a feedbacks rápidos e honestos. Facilitação ? o profissional precisa ser aquele indivíduo que contribui para a execução de uma etapa, de forma descomplicada e clara. Pensamento sistêmico ? saber que o que ele faz impacta na performance coletiva e, consequentemente, no resultado final, colaborando e se importando com aquilo que acontece ao seu redor. bertura à incerteza ? as respostas nem sempre são tão óbvias, então é preciso estar confortável mesmo diante de grandes desafios e mudanças, e demonstrar capacidade de se adaptar rapidamente.
Com tecnologia e recursos humanos caminhando juntos, tem-se um conjunto de métricas para maior controle e tomada de decisão em todas as etapas da cadeia produtiva, não importa o ramo de negócio. A adoção de um modelo de agilidade organizacional mais claro, organizado, que busca a eficiência e corresponde às expectativas dos clientes ajuda o líder a tomar as rédeas dos projetos, com menores silos e hierarquias e maior integração e colaboração. Quanto mais pronta para a mudança uma organização estiver, mais rápido responderá aos desafios e prosperará. Fonte: Segs

Capitalização apresenta números expressivos nos
primeiros cinco meses do ano


De janeiro a maio deste ano, mais de R$ 9 bilhões foram injetados na economia brasileira, por meio de sorteio e resgates de Títulos de Capitalização. Os dados divulgados pela Superintendência de Seguros Privados foram analisados pela Federação Nacional de Capitalização. Semanalmente os sorteios pagaram R$ 27,8 milhões, representando uma média de R$ 5,9 milhões por dia útil.
Desde 2019, a ferramenta de disciplina financeira também auxilia na manutenção de entidades do Terceiro Setor, por meio da Modalidade Filantropia Premiável (quando o cliente cede o direito de resgate à uma instituição beneficente e participa de sorteios). Segundo o levantamento da Susep, de janeiro a maio de 2023, R$ 606 milhões foram direcionados a instituições do terceiro setor, por meio da Capitalização, e R$ 407 milhões foram pagos em sorteios.
A diversidade de canais de distribuição é uma das características que contribuem para impulsionar o mercado, com inúmeras maneiras de contratação, inclusive em pontos comerciais de alta frequência de consumo como supermercados, lojas, mercados e outros. A Capitalização vem crescendo, nos últimos anos, de forma contínua, e isso é resultado de muitas ações assertivas, como o lançamento de novos produtos, formas de pagamento, precificação, prazos e valores de sorteios.
Somente no mês de maio, mês correspondente ao último balanço divulgado pela Susep, a arrecadação do segmento totalizou R$ 2,60 bilhões, sendo contabilizados R$ 1,86 bilhões pagos em resgates. A modalidade Tradicional registrou a maior participação dentre os segmentos, totalizando R$ 1,9 bilhões. Já em Instrumento de Garantia e Filantropia Premiável, a arrecadação chegou a R$ 243,6 milhões e R$ 321,9 milhões, respectivamente.
Conforme o presidente da FenaCap, Denis Morais, a Capitalização agrega disciplina financeira e sorteios, sendo um segmento com muita aceitação no mercado brasileiro, com diversas possibilidades. ?A modalidade Garantia, por exemplo, pode ser utilizada para garantir melhores taxas em financiamentos, aluguéis e outros tipos de contratos. Representamos um segmento maduro da economia, com mais de 90 anos de atuação, soluções de negócios variadas, disciplina financeira e filantropia?, afirma Denis. Fonte: Jornal do Comércio

Mais duas associações de proteção veicular são intimadas pela Susep

As associações de proteção veicular, que atuam irregularmente no mercado de seguros, poderão ser julgadas por infração ao Código Civil e ao Decreto-Lei 73/66. No dia 3 de agosto, mais duas notificações direcionadas a associações de proteção veicular que atuam irregularmente no país foram publicadas pela Susep.
A primeira delas é a Associação de Proteção e Assistência Veicular Prev Truck, que terá prazo de 30 dias para apresentar defesa, tendo em vista representação por atuar como seguradora sem a devida autorização legal. Caso não cumpra esse prazo, os fatos narrados no processo serão julgados sem as referidas alegações e, acolhidas as razões da representação, a associação estará sujeita à penalidade de multa, por infração ao Código Civil e ao Decreto-Lei 73/66. A Susep também intimou a responsável solidária dessa associação, que terá o mesmo prazo para apresentar defesa e que igualmente está sujeita à penalidade de multa.
A segunda notificação publicada pela autarquia teve como alvo a Globo ? ES Associação Capixaba dos Proprietários de Veículos, que igualmente deverá apresentar defesa em 30 dias por ser acusada de atuar como seguradora sem a devida autorização legal. Fonte: Ur Gente News



Mudanças climáticas e o setor de seguros


Em 2022, as mudanças climáticas foram apontadas como a principal preocupação para o ano, segundo o Relatório de Riscos Globais divulgado pelo Fórum Econômico Mundial. Enquanto as principais preocupações globais de curto prazo incluíam divisões sociais, crises de subsistência e deterioração da saúde mental, os principais riscos de longo prazo estavam relacionados ao clima.
As mudanças climáticas não são novidade. Elas integram há anos o mapa de riscos globais com maior impacto e probabilidade de afetar a prosperidade mundial, mercados e economias. A transição para uma economia de baixo carbono, por exemplo, está fazendo com que novos mercados surjam e outros desapareçam e as empresas precisam estar preparadas para esses novos riscos que, por sua vez, podem gerar oportunidades.
Por sua importância e urgência, as mudanças climáticas vêm contribuindo para a formação de um movimento cada vez maior e relevante de organizações que começam a buscar novas formas de se relacionar e fazer negócios. No setor de seguros, esse tema ganha ainda mais relevância. Como o nosso negócio é gerenciar e assumir riscos, temos que estar preparados para a possível ocorrência desses aspectos que, se mal dimensionados, podem trazer impactos negativos aos nossos resultados.
As mudanças climáticas, as catástrofes naturais, entre outros aspectos sociais, geopolíticos e tecnológicos, são riscos que vêm se intensificando e o setor precisa estar preparado para lidar com essas questões. Prevenir é sempre a forma mais segura para evitar colapsos ambientais em um cenário de profundas mudanças como o atual. Por sua capacidade e expertise de antecipar riscos, as seguradoras estão naturalmente atentas às ameaças ambientais e são capazes de modificar as condições, frequência e severidade dos itens cobertos por soluções de seguros.
Na visão do setor, o risco ambiental e sua variável climática sempre foi um risco financeiro em essência, além de extremamente relevante, uma vez que em nosso negócio oferecemos coberturas para riscos relacionados a fenômenos climáticos como secas e chuvas intensas. Outro ponto importante é que se antes bastava ficar atento ao tema, hoje a indústria seguradora tem a oportunidade de atuar de forma proativa, trabalhando em conjunto com clientes, reguladores e o mercado financeiro na busca pela mitigação dos impactos causados por aspectos ambientais e climáticos.
Vale destacar um movimento importante que vem sendo estimulado em especial pela TCFD (Força Tarefa para Divulgações Financeiras de Informações Relacionadas com o Clima), que recomenda estudos de cenários e testes de stress relacionados a este risco e seus possíveis impactos nos resultados de companhias de diferentes setores, entre eles o de seguros.
A TCFD nasceu em 2015 dentro do Financial Stability Board, o braço operacional de assuntos financeiros do G20, que reúne presidentes de bancos centrais e ministros da economia dos países-membros. Trata-se de uma força-tarefa que abriga uma série de organizações com o objetivo de desenvolver um padrão comum para que empresas possam medir e divulgar os riscos financeiros relacionados ao clima.
Em 2020, um grupo de 22 seguradoras - entre elas, a MAPFRE - reunidas sob o selo do PSI (Principios para Sustentabilidade em Seguros), constituíram uma frente de trabalho para pilotar para o setor de seguros as recomendações da TCFD. O PSI é um compromisso global estabelecido entre as principais seguradoras mundiais e o Unep-FI, a Iniciativa Financeira do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Tem o objetivo de incorporar ao setor de seguros os aspectos ASG, tanto do ponto de vista do risco, como da oportunidade, auxiliando o mercado a adotar medidas de prevenção e mitigação desses riscos.
Esse movimento também é visto no mercado de seguros nacional. Hoje, nosso órgão regulador, a Susep, reforça o seu compromisso com a integração da sustentabilidade no setor com a regulação de uma Norma de Sustentabilidade e Riscos ASG, que exigirá a incorporação dos riscos de sustentabilidade junto aos riscos de subscrição, de crédito, de mercado, operacional e de liquidez das seguradoras. Esse é mais um passo dado para auxiliar as seguradoras na mitigação de riscos climáticos e ambientais, assim como na geração de novas oportunidades.
Apesar de não termos, no Brasil, a incidência de grandes desastres como furacões, terremotos e tufões, as chuvas intensas, seca, inundações e vendavais já oferecem riscos para todos. Por isso, precisamos estar preparados para as mudanças climáticas, buscando novas formas de atuar e fazer negócios. É fundamental que todos estejamos engajados na luta pela ação climática e pela resiliência das operações do setor de seguros. Por Fátima Lima - Diretora de Sustentabilidade da MAPFRE Brasil e Presidente da Comissão de Integração ASG da CNSEG (Confederação Nacional de Seguros)




Saúde: Como acabar com o chulé



O odor é causado pela atuação conjunta de suor e bactérias ou fungos presentes nos pés. O nome científico é bromidrose. Para preveni-la, indica-se o uso de antissépticos, secar bem a pele local após o banho, evitar o uso de tecidos sintéticos e o mesmo calçado repetidas vezes, além de mantê-lo limpo.
O foco do tratamento é diminuir a população de bactérias e fungos e controlar sua ação sobre o suor. Podem-se usar produtos como antibióticos, antifúngicos e outras substâncias para essas finalidades. Em caso de a hiperidrose (excesso de suor) ser o principal fator associado, antitranspirantes são essenciais. Fonte: Viva Saúde


Orientação segura: Sonhos renunciados


Quando renunciamos aos nossos sonhos e encontramos a paz, temos um pequeno período de tranquilidade. Mas os sonhos mortos começam a apodrecer dentro de nós, e infestar todo o ambiente em que vivemos. Começamos a nos tornar cruéis com aqueles que nos cercam, e finalmente passamos a dirigir esta crueldade contra nós mesmos. Surgem as doenças e psicoses.
O que queríamos evitar no combate - a decepção e a derrota - passa a ser o único legado de nossa covardia. E, um belo dia, os sonhos mortos e apodrecidos tornam o ar difícil de respirar e passamos a desejar a morte, a morte que nos livrasse de nossas certezas, de nossas ocupações, e daquela terrível paz das tardes de domingo. Por Paulo Coelho - escritor


Ação Positiva

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"A qualidade é recordada muito depois de o preço ter sido esquecido." Autor desconhecido


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