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Postado em 15 de Março às 22h25

MENSAGEIRO SEGURO 1.252

Número 1.252 - Ano XV - 15/03/2024
Publicação Semanal
Certa Seguros e Certificação Digital
Edição: Samara Braghini


Leia nesta edição do mensageiro seguro:
1. Celebramos os 37 anos de sucesso da Certa Corretor e Certificadora Digital
2. Um novo ano, uma nova perspectiva para o setor de seguros
3. Decisão do STJ: Acidente de trabalho anterior à contratação de seguro de vida em grupo
4. Saúde: Transtorno de ansiedade
5. Orientação segura: Como o seguro ajuda a mitigar riscos nas casas inteligentes
6. Ação Positiva


 Celebramos os 37 anos de sucesso da Certa Corretora e
Certificadora Digital

O dia 10 de março foi de celebração para a Certa Corretora e Certificadora Digital, pois comemoramos 37 anos de comprometimento, inovação e excelência no mercado de seguros e certificação digital. Ao longo dessas três décadas e sete anos, construímos uma história marcada pela dedicação ao cliente e pela constante busca pela evolução.
Desde o início de nossa jornada há 37 anos, tivemos como princípio fundamental o excelente atendimento ao cliente. Este tem sido nosso diferencial, e agradecemos a confiança depositada por cooperativas, indústrias, comércios em geral e pessoas físicas que fazem parte da nossa trajetória.
A Certa Corretora se destaca por sua atuação inovadora, inicialmente no setor de seguros, proporcionando soluções eficazes na proteção para automóveis, empresas, residências, vida, previdência privada e saúde. Com o tempo, agregamos serviços no âmbito tecnológico, incorporando a agilidade da certificação digital.
Nosso diretor Cláudio Rotava ressalta que um dos diferenciais da Certa sempre foi prezar por um bom atendimento ao cliente, principalmente em momentos desafiadores como sinistros. Contamos com uma equipe fantástica que demonstra esmero e responsabilidade em cada interação.
Ao celebrarmos estes 37 anos, expressamos nossa gratidão a todos que contribuíram para o sucesso da Certa Corretora e Certificadora Digital. Estamos trabalhando para os desafios e conquistas que os próximos anos nos reservam, mantendo sempre a inovação, o comprometimento e o excelente atendimento como pilares fundamentais de nossa atuação. Agradecemos e parabenizamos a todos que contribuem para seu crescimento e evolução.

Um novo ano, uma nova perspectiva para o setor de seguros

Em um cenário econômico global de constante transformação, o setor de seguros segue evoluindo quando o assunto é estabilidade e crescimento. Longe de ser um mero guardião contra os imprevistos da vida, as seguradoras estão assumindo um papel proativo na modelagem do futuro financeiro e na mitigação de riscos.
Essa evolução é reforçada pelos dados divulgados pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), que mostra que o mercado segurador brasileiro teve um crescimento de 9% em 2023, em comparação a 2022, e deve crescer mais de 11% em 2024.
Um dos motivos para esse avanço, é que muitas seguradoras, que antes não atuavam em determinados ramos, agora reavaliam essa ideia, focando também em outras áreas que estão crescendo como, por exemplo, o setor de seguros de automóvel; prestamista, devido a mudanças na economia; garantia, em razão das grandes obras públicas oriundas do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC); paramétricos e rural, em consequência das grandes mudanças climáticas; e agro, que por ser uma ?subdivisão? do rural, não é tão abrangente e acaba tendo um foco mais específico, voltado tanto para produção quanto para máquinas e equipamentos,
Com essa mudança de cenário, também cresce as empresas de tecnologia com soluções especificas para o setor e prestadoras de serviços.
A revolução tecnológica também tem sido um catalisador crucial nessa transformação. Desde a implementação de inteligência artificial até a incorporação de blockchain, as seguradoras estão redefinindo a experiência do cliente. A automação de processos não apenas agiliza operações, mas também estabelece uma base para uma interação mais transparente e eficiente. A análise de dados avançada torna possível a customização de produtos, atendendo de forma precisa às necessidades individuais dos segurados. Desta forma, empresas que ainda não se adequaram a tecnologia devem criar modelos de trabalho maiores e integrados, de forma a criar produtos mais flexíveis baseado em funcionamento, e na experiência do usuário.
Nesse sentido, a personalização de produtos representa um ponto crucial na evolução do setor. À medida que as seguradoras reconhecem a diversidade das necessidades dos clientes, os seguros adaptados a circunstâncias específicas se tornam imprescindíveis. Essa abordagem não apenas eleva a satisfação do cliente, mas também constrói uma relação de confiança, transformando as seguradoras em parceiras essenciais nos momentos decisivos da vida.
Além disso, em um contexto de imprevisibilidade financeira, a resiliência das seguradoras destaca-se como um ponto forte. A capacidade de se adaptar a eventos inesperados, a diversificação de portfólio e a gestão eficaz de riscos garantem não apenas a estabilidade do setor, mas também a segurança dos segurados. Essa adaptação é fundamental para enfrentar os desafios emergentes e manter a confiança do mercado.
A visão para de 2024 é de crescimento, com grandes oportunidades para seguradoras se reinventarem e estarem mais presentes em diferentes mercados. Estas perspectivas positivas baseiam-se na capacidade do setor em abraçar a mudança, inovar constantemente e atender às necessidades variadas da sociedade em evolução. À medida que avançamos, as seguradoras desempenham um papel fundamental na construção de um mundo mais seguro para todos. Fonte: Segs

Decisão do STJ: Acidente de trabalho anterior à
contratação de seguro de vida em grupo


Um segurado do Estado do Paraná, operador de motosserra, após acidente de trabalho que lhe causou invalidez permanente, ajuizou Ação de Cobrança c/c Indenização por Danos Morais. Na Justiça do Trabalho, o profissional operador de motosserra, fez acordo com a empresa empregadora, a qual se comprometeu a acionar o Seguro de Vida em Grupo.
Ao ser acionada, a seguradora se recusou a cobrir o sinistro sob a alegação de que o acidente ocorrera antes da vigência da apólice. O Seguro de Vida em Grupo foi contratado pela estipulante em 01 de maio de 2013, enquanto o sinistro com o funcionário ocorreu em 14 de janeiro de 2013.
Após ter o pedido de indenização negado em primeiro e segundo graus, o operador de motosserra recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) sob o argumento de que, no momento da contratação do seguro, a seguradora não exigiu a realização de exames médicos, deixando de apresentar contrariedade à adesão do segurado ao contrato de seguro de vida em grupo. Para ele, seria aplicável à controvérsia a Súmula 609 do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O Recurso Especial de nº 2.093.160 - PR, cujo propósito recursal junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) consistiu em decidir se é legítima a recusa de cobertura securitária, sob a alegação de ocorrência de acidente de trabalho preexistente à vigência do contrato de seguro de vida em grupo celebrado entre as partes, na hipótese de a seguradora não ter exigido exames médicos prévios.
A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por unanimidade, que é legítima a recusa de cobertura securitária em acidente de trabalho ocorrido antes da vigência do contrato de seguro de vida em grupo, ainda que a seguradora não tenha exigido exames prévios à contratação.

No julgamento, o colegiado afastou a aplicação da Súmula 609 do STJ por entender que, na hipótese dos autos, a recusa de cobertura securitária não foi baseada na alegação de doença preexistente, mas sim no fato de que o contrato de seguro só teve início após o acidente.
A relatora do caso no STJ, ministra Nancy Andrighi, citou que a situação do processo diz respeito a acidente de trabalho preexistente à contratação de seguro, que se caracteriza como elemento pretérito e, portanto, não se encaixa na cobertura típica dos seguros de vida em grupo.
Segundo a relatora, o acidente de trabalho anterior à contratação da cobertura securitária é situação diferente da ideia de doença preexistente, o que resulta na inaplicabilidade da Súmula 609 ao caso e da desnecessidade de exigência de exames médicos antes da contratação do seguro. "Obrigar a seguradora à cobertura de um evento ocorrido anteriormente à celebração do contrato implicaria uma inversão lógica da contratação", afirmou a ministra ao negar. Fonte: Segs

Saúde
Transtorno de ansiedade

Ansiedade é que uma resposta vinda do sistema nervoso autônomo, que age independentemente do nosso pensamento racional, em função de determinadas situações. É a porção simpática do sistema que gera essas reações de resposta ao estresse, preparando o corpo para fugir ou lutar em uma situação de perigo, mesmo que seja algo apenas imaginário. Uma alta dose de adrenalina é liberada, causando os sinais mais característicos: aceleração dos batimentos cardíacos; contração dos vasos sanguíneos; dilatação dos brônquios dos pulmões, o que aumenta a respiração; dilatação das pupilas; diminuição da funcionalidade do intestino e liberação de glicose no sangue.
O transtorno de ansiedade, aliada a maus hábitos alimentares, pode causar problemas secundários como a diminuição da absorção de nutrientes pelo intestino e vontade quase infinita de comer doces. Esses dois fatores podem levar a obesidade, perda da capacidade cardiorrespiratória e outros agravantes, que potencializam os sintomas das crises, uma bola de neve difícil de superar.
Com o tratamento adequado e algumas mudanças comportamentais, é possível deixar o problema para trás. Por meio da terapia o paciente começa a perceber o que motiva a crise de ansiedade e toma consciência do ?gatilho? do problema. Fonte: Revista Viva Saúde

Orientação segura:
Como o seguro ajuda a mitigar riscos nas casas inteligentes

O avanço tecnológico transforma a forma como controlamos atividades básicas nas residências, impulsionando o crescimento das casas inteligentes. Equipadas com dispositivos conectados e sistemas automatizados, oferecem praticidade e eficiência. No entanto, esse aumento também traz à tona novos desafios relacionados à segurança e à proteção dessas inovações.
Embora as casas inteligentes proporcionem uma gama de benefícios, desde a automação de tarefas até o monitoramento remoto, é preciso reconhecer que essas tecnologias introduzem novos riscos. Vulnerabilidades cibernéticas, invasões de privacidade e falhas nos dispositivos são ameaças que, muitas vezes, escapam ao radar dos proprietários.
É importante considerar seguros residenciais que abranjam tanto os riscos tradicionais ? como incêndios, furtos e danos estruturais ? quanto os digitais. Os seguros residenciais digitais são essenciais frente à crescente interconectividade das casas. Dispositivos como câmeras de segurança e sistemas de alarme, oferecem uma camada adicional de proteção, dissuadindo intrusos e possibilitando a monitorização remota. Sensores de movimento e alarmes inteligentes são recursos que, quando integrados, podem detectar atividades suspeitas e prevenir incidentes antes que ocorram, criando ambientes residenciais mais seguros.
Algumas vantagens podem ser consideradas: Monitoramento Contínuo: Dispositivos como câmeras de segurança e sensores de movimento oferecem monitoramento constante da residência. Essa vigilância contínua dissuade intrusos e permite aos proprietários estar cientes de atividades suspeitas em tempo real. Alertas e Notificações Instantâneas: Sistemas de alarme inteligentes estão equipados para enviar alertas instantâneos aos proprietários, autoridades locais ou empresas de segurança em caso de atividade suspeita, invasões ou emergências, permitindo uma resposta rápida e eficaz. Controle Remoto: A capacidade de controlar dispositivos inteligentes remotamente através de smartphones permite aos proprietários supervisionar e ajustar configurações de segurança, como trancas de portas, câmeras e sistemas de alarme, de qualquer lugar.
Integração de Dispositivos: A integração de dispositivos permite um sistema de segurança coeso. Por exemplo, sensores de movimento podem ativar câmeras de vigilância, luzes externas e alarmes, criando uma resposta coordenada diante de potenciais ameaças. Detecção de Anomalias e Prevenção de Acidentes: Sensores inteligentes podem detectar padrões anômalos no ambiente doméstico. Por exemplo, sensores de vazamento de água podem identificar possíveis inundações e alertar os residentes, enquanto sistemas de monitoramento de gás podem prevenir vazamentos perigosos. Inteligência Artificial para Identificação de Riscos: Possibilita a análise de padrões de comportamento e identificação de eventos suspeitos. Isso ajuda na diferenciação entre atividades normais e potenciais ameaças, reduzindo alarmes falsos.
A proliferação de dispositivos conectados e a ubiquidade da internet permitiram uma interconexão sem precedentes. As casas agora estão se transformando em ambientes dinâmicos, onde os residentes podem controlar, monitorar e interagir com diversos dispositivos remotamente, impulsionando a eficiência e o conforto.
Nos Estados Unidos, mais da metade das residências possuem dispositivos inteligentes. Projeções apontam que até 2025, cerca de 64,1 milhões de lares americanos terão dispositivos domésticos inteligentes. O rápido crescimento da IoT impulsiona o seguro residencial inteligente nos EUA, com a opção de adquirir apólices através de assistentes de voz como Alexa e Google, de forma prática e eficiente. Já na Europa, aproximadamente 50 milhões de casas já estão conectadas a dispositivos inteligentes, com câmeras de segurança sendo os favoritos, segundo a Berg Insight.
No Brasil, onde o roubo é uma das principais ameaças aos seguros residenciais, os dispositivos de segurança eletrônica acabam sendo uma boa estratégia de proteção adotada pelos proprietários, impulsionando ainda mais a utilização de ferramentas de segurança. Isso comprova o crescimento do mercado de dispositivos de proteção nos últimos cinco anos, que obteve um aumento anual superior a 10%, atendendo já milhares de lares. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), o setor movimentou R$9 bilhões em 2021.
Conforme divulgado pelo Valor Econômico, dados apurados pela GfK Latam no primeiro semestre de 2023, revelam que, em média, as pessoas possuem 1,5 dispositivo inteligente globalmente. Em alguns países europeus, essa média ultrapassa 2,2, enquanto na América Latina, o Brasil lidera com uma média de 1,3 dispositivo por pessoa.
Dispositivos inteligentes, se não adequadamente protegidos, podem ser alvos de hackers, resultando em violações de privacidade e riscos de manipulação indevida. Além disso, falhas na rede elétrica ou de internet podem desabilitar dispositivos essenciais, comprometendo a segurança doméstica. Alguns dispositivos domésticos da IoT são disponibilizados no mercado sem que um nível adequado de segurança tenha sido projetado. A vulnerabilidade da rede doméstica é uma preocupação, pois invasores podem acessar dados dessa rede. O rastreamento de padrões de uso de dispositivos pode indicar quando a casa está desocupada.
Se a rede é gerenciada por uma conta central na internet, dados de dispositivos IoT e informações sensíveis, como e-mails e dados bancários, acabam ficando expostos a riscos. Usuários que controlam casas conectadas por meio de smartphones, por exemplo, se tornam alvos valiosos para hackers, especialmente se o telefone for hackeado, roubado ou a conexão for espionada.
Para mitigar riscos digitais, é essencial buscar seguros que ofereçam cobertura contra falhas em dispositivos conectados, protegendo contra perdas financeiras decorrentes de ataques cibernéticos. Diante das preocupações com privacidade, uma cobertura adicional pode incluir a responsabilidade civil por vazamento de dados, protegendo os proprietários contra possíveis implicações legais. Com uma apólice adequada, os residentes podem enfrentar desafios com mais tranquilidade, sabendo que têm respaldo financeiro em caso de adversidades. Fonte: Insurtalks

Ação Positiva
"Para conhecer os homens é preciso vê-los atuar." Jean-Jacques Rousseau

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