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Postado em 21 de Março às 10h47

MENSAGEIRO SEGURO 1304

Leia nesta edição do Mensageiro Seguro
1. A ilusão da segurança digital: Como os seguros podem ajudar a proteger a sua vida online
2. Previdência privada acumula R$ 1,6 trilhões em ativos, o equivalente a 13,4% do PIB
3. Seguro de vida como ferramenta de planejamento para mulheres
4. Saúde: Março Lilás
5. Orientação Segura: Home office: oportunidades para empreender em casa
6. Ação Positiva.
A ilusão da segurança digital: Como os seguros podem ajudar a proteger a vida online dos brasileiros

Estar dentro de casa, em outros tempos, era sinônimo de segurança. Bastava trancar portas e janelas para que as pessoas se sentissem protegidas. Hoje, essa sensação já não é garantida. Com um simples clique no celular ou computador, qualquer pessoa pode estar exposta a riscos. Fraudes bancárias, invasão de contas, roubo de identidade e golpes sofisticados ocorrem sem que a vítima perceba, transformando dispositivos pessoais em portas abertas para criminosos. Até mesmo ligações telefônicas, um recurso tradicional de comunicação, tornaram-se alvo de ameaças. Golpistas se aproveitam de chamadas falsas para obter dados sigilosos, manipulando informações com engenharia social refinada. O que antes parecia seguro tornou-se uma zona de risco constante, exigindo novas formas de proteção.
A consequência dessa exposição vai além da esfera digital. Os impactos desses crimes são sentidos diretamente na vida real das pessoas. Uma senha vazada pode levar ao esvaziamento de contas bancárias, um CPF clonado pode resultar em dívidas desconhecidas e um perfil hackeado pode ser utilizado para aplicar golpes em amigos e familiares. Para empresas, um vazamento de dados pode comprometer anos de credibilidade e resultar em perdas financeiras irreparáveis. A conectividade irrestrita trouxe facilidades, mas também impôs vulnerabilidades que desafiam tanto usuários comuns quanto grandes corporações. Sem a garantia de que seus dados estão protegidos, a sociedade moderna vive refém de uma ameaça invisível, onde a qualquer momento um simples descuido pode desencadear prejuízos de grandes proporções.
De acordo com o Índice de Ameaças Cibernéticas 2025, elaborado pela empresa de seguros Coalition, os ataques digitais estão mais sofisticados, explorando falhas em dispositivos de segurança. O levantamento mostra que 58% dos incidentes de ransomware tiveram origem em vulnerabilidades em Redes Privadas Virtuais (VPNs) e firewalls, superando outras formas de invasão. A projeção para 2025 é alarmante: mais de 45 mil novas vulnerabilidades de software devem ser identificadas.
No país, um estudo encomendado pela Mastercard ao Instituto Datafolha revelou que 64% das empresas enfrentam fraudes e ataques digitais com frequência média ou alta, refletindo um aumento de 7% em relação a 2021. Apesar da preocupação com a segurança digital, 23% das empresas ainda não incluem a cibersegurança como prioridade no orçamento. Esse descuido pode ter consequências sérias, especialmente para pequenas e médias empresas (PMEs), que representam 96% dos novos empreendimentos no país e possuem menos estrutura para lidar com ataques digitais. Os seguros cibernéticos são importantes porque atuam como um amortecedor financeiro, cobrindo prejuízos causados por ataques e ajudando empresas a se reerguerem após incidentes de segurança.
Não são apenas empresas que enfrentam riscos digitais. Segundo pesquisa do Instituto DataSenado, 24% dos brasileiros com mais de 16 anos foram vítimas de golpes digitais em 12 meses (entre outubro de 2023 e o mesmo mês de 2024), totalizando mais de 40 milhões de pessoas afetadas por crimes como fraudes bancárias e clonagem de cartões. O estudo ainda mostra que não há um perfil socioeconômico definido para as vítimas, o que indica que qualquer pessoa pode ser alvo de ataques. Para o cidadão, os seguros podem oferecer um suporte importante, cobrindo perdas financeiras decorrentes de golpes digitais e auxiliando na recuperação de identidades comprometidas.
No âmbito global, os prejuízos causados por crimes cibernéticos devem atingir a marca de US$12 trilhões em 2025, conforme estudo mencionado pelo presidente do Instituto Brasileiro de Segurança, Proteção e Privacidade de Dados (IBRASPD), Allex Amorim, durante o webinar Seguro Cibernético: Tipos de Riscos e Soluções de Seguros!", promovido pela CNseg e FenSeg. No Brasil, o crescimento de 67% nos ataques no segundo trimestre de 2024 reforça a necessidade de proteção eficaz contra ameaças digitais. Mesmo com um desempenho relativamente melhor que o de outros países da América Latina, o Brasil continua sendo o terceiro mais afetado por ataques de ransomware, modalidade em que criminosos bloqueiam sistemas e exigem pagamento para liberar os dados.
Considerando esse quadro, iniciativas regulatórias também começaram a ganhar espaço. A Susep criou o Grupo de Trabalho "Seguros e Segurança Cibernética". em 2024 com o objetivo de desenvolver estudos sobre proteção digital no setor segurador. Isso demonstra que a preocupação com cibersegurança não está restrita ao setor privado, mas também faz parte de um esforço mais amplo para desenvolver soluções eficazes de proteção digital no Brasil.
Se antes a sensação de segurança estava ligada ao ambiente físico, hoje ela depende de medidas que protejam o espaço digital. A proteção digital vai muito além da adoção de softwares de segurança ou medidas preventivas básicas. O impacto financeiro, reputacional e estrutural dos ataques cibernéticos exige soluções que ofereçam suporte contínuo e capacidade de recuperação. Os seguros cibernéticos não eliminam a necessidade de boas práticas de proteção, mas podem ser um recurso essencial para minimizar prejuízos e garantir estabilidade diante das ameaças digitais. Nesse sentido, contar com um seguro adequado é um passo importante para que indivíduos e empresas possam, novamente, sentir-se seguros dentro de suas próprias casas e espaços comerciais, sem receio de que um simples toque na tela do celular ou clique no mouse possam colocar informações sensíveis em risco. Fonte: Insurtalks


Previdência privada acumula R$ 1,6 trilhão em ativos,
o equivalente a 13,4% do PIB

A previdência privada aberta continua em crescimento no país. De acordo com o último relatório realizado pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida ? Fenaprevi, em janeiro de 2025 os planos administravam R$ 1,6 trilhão em ativos, o que equivale a 13,4% do PIB do Brasil. O montante representa a evolução de 12,4% quando comparado ao mesmo mês do ano passado.
Esses valores são resultado do esforço de 11,2 milhões de pessoas, cerca de 7% da população com 18 anos ou mais no país. Ao separar por modalidade, cerca de 80% dos participantes estavam em planos individuais e os outros 20% em coletivos.
Ao todo, em janeiro de 2025, eram 13,6 milhões de planos de previdência privada aberta. Desses, 99,4% estão em fase de acumulação, o que evidencia o quanto é jovem ainda o setor e seu potencial de crescimento.
Destrinchando os últimos resultados, o setor arrecadou R$ 195 bilhões, uma alta de 12,9%, enquanto os resgates subiram 9%, somando R$ 138 bilhões. A captação líquida ? que é o resultado dos prêmios e contribuições menos os resgates ?, traz o maior percentual: foi de R$ 57 bilhões, uma expansão de 23,4%. Todos os números correspondem ao acumulado no intervalo de doze meses (Jan/24 a Jan/25), sendo a base da comparação percentual o primeiro mês de 2024.
Apenas no primeiro mês de 2025 o segmento arrecadou R$ 15,4 bilhões. Já os resgates somaram R$ 14,3 bilhões, resultando numa captação líquida superior a R$ 1 bilhão, no mês. Considerando ainda somente o resultado de janeiro, foram arrecadados R$ 14,5 bilhões nos planos VGBL (correspondendo a 94,4% da captação bruta), e R$ 650 milhões nos planos PGBL (4,2%). Outros R$ 210 milhões (1,4%) são referentes aos planos tradicionais. Fonte: Segs
Seguro de vida como ferramenta de planejamento para mulheres

A independência financeira, alicerce da autonomia feminina, esbarra em obstáculos como a sobrecarga de responsabilidades, interrupções na carreira e desigualdade salarial. Diante disso, o seguro de vida é um aliado para as mulheres, oferecendo proteção e segurança em um mundo marcado por incertezas.
Conciliar carreira, família e vida pessoal ainda é uma das maiores dificuldades para as mulheres. De acordo com Rosangela Campos, Executiva Comercial da Sancor Seguros, a dupla jornada e a interrupção da carreira pela maternidade impactam diretamente o planejamento financeiro feminino. ?As mulheres assumem muitas funções na educação dos filhos e anterior a isso passam por um grande desafio na interrupção da carreira em seu tempo de licença com a maternidade. Dentro do lar assumem em grande maioria papéis de comando da casa, e no trabalho, enfrentam a diferença de cargos e salários?.
Uma das formas de manter suas finanças seguras e também estáveis é o seguro de vida. Hoje, o item é retratado como uma salvaguarda monetária, empregada para lidar com as contas de saúde, garantir estudos infantis e sustentar os níveis econômicos. ?É um produto que ampara e protege o patrimônio financeiro, e também traz tranquilidade para que ela possa prevenir eventuais diagnósticos de doenças, ou seja um benefício em vida. A apólice é um complemento financeiro no planejamento de vida desta mulher?, destaca Rosangela.
Além disso, o seguro de vida proporciona liquidez imediata em momentos de necessidade, garantindo que a família tenha suporte sem comprometer seu patrimônio. Quando os tempos são difíceis e a economia é instável, garantir que as pessoas possam lidar com problemas de dinheiro é importante. Para as mulheres, essa preparação é mais crítica porque elas suportam obstáculos extras, incluindo paradas de carreira para maternidade, disparidades salariais e viagens duplas esmagadoras.
O Fórum Econômico Mundial afirma que globalmente, elas ganham 20% menos que os homens. No Brasil, o IBGE relata uma discrepância de 22%. Além disso, um estudo da FIA Business School destaca que 62% das mulheres são principalmente responsáveis pelas finanças domésticas, mas simplesmente 27% se comprometem rotineiramente com investimentos futuros.
?Tempo de qualidade com a família, segurança emocional e uma reserva são alguns dos benefícios da cobertura. Com ele há garantia que tenhamos suporte financeiro caso haja um momento delicado, como uma hospitalização ou o diagnóstico de uma doença grave?. Além disso, há produtos específicos para o público feminino que oferecem coberturas para doenças que afetam especialmente as mulheres, como câncer de mama, ovário e colo do útero. Também existem seguros personalizados, que podem ser adaptados a diferentes perfis e necessidades. ?Em caso de diagnóstico, o seguro permite não só o tratamento da doença, mas tratamentos alternativos, além de dar mais oportunidades de reconstrução de uma vida para a mulher. Fonte: Segs

Saúde
Março Lilás
Março é o mês de prevenção ao câncer de colo do útero. Hoje, no Brasil, o câncer de colo do útero é o 2º que mais mata mulheres entre 20 e 49 anos. Cerca de 99% dos casos são causados pelo HPV. A sigla HPV corresponde a um conjunto de vírus chamado papilomavírus humano, que infectam pele ou mucosa, provocando verrugas ou lesões que podem ser precursoras de cânceres.
A transmissão do vírus se dá por contato direto com a pele ou a mucosa infectadas, durante qualquer contato sexual. Não existem medicamentos que curem ou eliminem o vírus, mas há tratamentos para as lesões causadas por ele. A prevenção é feita através da vacinação e uso de preservativos. Na maioria dos casos, o vírus é eliminado espontaneamente pelo sistema imunológico, sem que a pessoa infectada apresente qualquer sinal ou sintoma. Em algumas pessoas, o vírus pode permanecer inativo e se manifestar apenas quando o sistema imunológico estiver mais fragilizado.
Ao suspeitar de uma infecção pelo HPV, é imprescindível procurar por ginecologistas, urologistas ou proctologistas. Outras especialidades médicas podem ser indicadas após análise de cada caso. Fonte: www.podeacontecer.com.br
Orientação segura
Home office: oportunidades para empreender em casa
O home office consolidou-se como um modelo de trabalho viável em diversos setores, trazendo flexibilidade e redução de custos para profissionais e empresas. Áreas como tecnologia da informação, marketing digital, produção de conteúdo e também o trabalho com doces, salgados ou artesanato estão entre as que mais oferecem oportunidades para atuação remota e surgem como opção para quem quer empreender. No entanto, para garantir eficiência, é essencial estabelecer uma rotina estruturada e utilizar ferramentas adequadas.
Segundo Marlon Freitas, CMO da Agilize Contabilidade, a formalização do negócio é um passo fundamental, mesmo para quem trabalha em casa. ?A regularização traz segurança jurídica e facilita o acesso a benefícios como emissão de notas fiscais e linhas de crédito. Além disso, uma rotina bem definida, com horários organizados e um ambiente adequado, é essencial para manter a produtividade no home office?, afirma Freitas.
Passados 5 anos da pandemia, algumas empresas voltaram com trabalho presencial, mas para muitas o home office ainda é o formato que atende as necessidades dessas empresas e que atrai também muitos colaboradores. A analista de inbound marketing Raquel Muniz mora em Niterói, no Rio de Janeiro e trabalha para a Agilize Contabilidade, que tem sede em Salvador. Segundo ela, no home office é preciso ter disciplina para trabalhar. ?Sem um alinhamento e organização, como planos de ação e indicadores de resultado, a rotina de trabalho pode ficar confusa e mais propensa a baixa performance. Mas acredito que o fator principal para definir resultado é confiança no colaborador. O resto, cada um vai se adaptando ao contexto?, afirma Raquel.
?Quando trabalhamos presencial e moramos longe do trabalho, tem todo aquele desgaste de acordar muito cedo, e o deslocamento de transporte público ou particular, mais o estresse do trânsito. Mas o pior nem é a ida, é a volta: você chega do trabalho tarde, tem que resolver as coisas em casa, e quando vê já precisa dormir de novo para conseguir acordar cedo no dia seguinte. É uma rotina muito mais desgastante?, afirma. Mas ela admite que home office não é para qualquer um. ?Estar em casa é muito bom, mas quem não tem foco e disciplina pode se perder. É preciso ter em mente que está no horário de trabalho e que tem que se concentrar para resolver as demandas. No mais, home office é qualidade de vida, flexibilidade e tranquilidade, acima de tudo.?, afirma.
As empresas que mantêm funcionários em home office acabam determinando horários e assim conseguem orientar na organização do trabalho no dia a dia, mas quem empreende muitas vezes sente dificuldade para manter a produtividade. ?O trabalho remoto veio para ficar, mas exige organização e adaptação. Profissionais que investem em uma estrutura adequada e adotam boas práticas de produtividade podem transformar o home office em uma experiência eficiente e sustentável?, afirma o empresário
Seja para empreender ou trabalhar para alguma empresa, Freitas tem algumas dicas paramanter a produtividade no home office: - Estabeleça horários fixos ? Definir uma rotina clara melhora o foco e a disciplina. Até para que as pessoas que moram com você entendam que durante o trabalho você precisa de concentração. - Crie um ambiente adequado ? Um espaço organizado e confortável reduz distrações e melhora o rendimento. - Utilize ferramentas de gestão ? Plataformas como CRMs, softwares de gerenciamento de tarefas e videoconferência ajudam na organização do trabalho. - Evite distrações digitais ? Desativar notificações desnecessárias auxilia na concentração. - Planeje o dia seguinte ? Antecipar as tarefas ajuda a otimizar o tempo e cumprir prazos.
Ferramentas de comunicação, ritos eficazes para o alinhamento com o time e os clientes, e boa gestão de tempo otimizam ainda mais a produtividade nesse contexto. Assim, o home office oferece muito mais qualidade de vida, tanto a empreendedores quanto a profissionais do mundo corporativo. Fonte: Segs

Ação Positiva
?Ok, você é inseguro. Mas adivinhe? O resto do mundo também é. Não superestime a concorrência e subestime você. Você é melhor do que acredita?. T. Harv Eker

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