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Postado em 09 de Abril de 2021 às 14h41

MENSAGEIRO SEGURO 1099

Institucional (165)
Certa Corretora de Seguros e Certificação Digital - Chapecó/SC Mensageiro Seguro Número 1.099 – Ano XIV – 09/04/2021 Publicação Semanal da Certa Administradora e Corretora de Seguros...

Mensageiro Seguro
Número 1.099 – Ano XIV – 09/04/2021
Publicação Semanal da Certa Administradora e Corretora de Seguros Ltda.
Edição: Samara Braghini

Leia nesta edição do Mensageiro Seguro

1. Pensamento sistêmico em tempos de crise
2. Oito em cada dez brasileiros já comprou algum serviço ou produto por Whatsapp
3. Reputação das empresas e engajamento para além dos clientes
4. Saúde: Memória fraca? Alimentos que podem melhorar a concentração
5. Orientação segura: A complicada arte de ver
6. Ação Positiva


Pensamento sistêmico em tempos de crise


Fomos pegos de surpresa quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) categorizou a Covid-19 como uma pandemia de proporções mundiais e com impactos severos. Diante disso, houve uma mudança repentina no comportamento humano e que teve um efeito significativo em todos os ecossistemas, nos fazendo repensar o papel do Estado na sociedade, fomentando debates econômicos importantes e exigindo um nível de resiliência mental cada vez maior.

Nesse novo contexto, como podemos navegar tamanha incerteza e instabilidade, de forma mais eficaz? Como fazer nossos negócios atravessarem momentos delicados e saírem ainda mais saudáveis? Para responder essas e outras perguntas, podemos aplicar os pressupostos do pensamento sistêmico.

Pensamento sistêmico é a capacidade que uma pessoa adquire para avaliar os acontecimentos ao redor e suas possíveis implicações, com o objetivo de criar uma solução única que possa contemplar as expectativas das partes envolvidas. Isso diz respeito aos aspectos pessoais, profissionais e econômicos. Sendo assim, os pressupostos do pensamento sistêmico podem ser aplicados para a realidade de toda e qualquer empresa.

As organizações que desejam ser adaptáveis, resilientes e inovadoras perante os desafios, devem se preocupar em como desenvolver essas ideias entre os seus colaboradores. Apesar de existirem diversas ferramentas que podem ser usadas no processo, cada caso requer uma análise específica para entender o momento atual da organização.

Precisamos reconhecer a complexidade da crise. Não existem precedentes para o que estamos vivendo atualmente, tampouco existem soluções fáceis. É a sobrevivência da espécie humana que está em jogo. Não digo apenas pela doença em si, mas também pelas consequências que ela trouxe. No Brasil, por exemplo, estamos indo na contramão do mundo em praticamente tudo.

O Cepal já prevê que a economia deve encolher 5,2% por conta da pandemia. Para lidar com este cenário, precisaremos de níveis de colaboração extremos - entre empresas de um mesmo setor, entre setores diferentes, entre governos e nações. As soluções devem ser transdisciplinares: passam entre, além e através de diversas disciplinas.

Outro ponto importante do pensamento sistêmico é o de que devemos assumir a instabilidade do mundo. Não existem soluções permanentes. Não temos o controle das variáveis e por isso temos que estar em um modo de aprendizado contínuo e eterno. A instabilidade não deve ser motivo para pessimismo, mas serve para desenvolvermos uma capacidade de nos adaptarmos constantemente. O fato de um vírus microscópico ter um impacto tão grande em nossas vidas é um bom exemplo disso. Sabemos que quando o período de maior dificuldade passar, não estaremos isentos de instabilidade. É uma relação paradoxal, na qual a instabilidade é a única estável do mundo.

O terceiro princípio do pensamento sistêmico é o de que temos que valorizar a intersubjetividade como uma potência criativa. O que queremos dizer é que, se não existe uma realidade independente do indivíduo, a soma de diversas realidades nos permite ver o desafio por uma perspectiva mais ampla. Portanto, precisamos mais do que nunca dar voz aos que não se sentem ouvidos. Nossas discussões devem ser verdadeiramente plurais, para que a soma de realidades eleve ao máximo nossa potência criativa.

É necessário inovar para sair do caos e, nesse sentido, as premissas do pensamento sistêmico colaboram para uma jornada mais assertiva no seu negócio. O primeiro e mais importante passo é garantir que a mentalidade dos indivíduos esteja alinhada no aprendizado e não no controle. A partir disso, o processo de aprendizagem se torna mais simples e unido, caminhando para o que está por vir com mais força e resiliência. Por Felipe Watanabe, Consultor Sênior de Inovação na Mandalah


Oito em cada dez brasileiros já comprou algum tipo
de serviço ou produto por Whatsapp


Pesquisa indica que 90% da população utiliza o WhatsApp como aplicativo de comunicação. Brasileiro fica 24% do seu dia online no aplicativo.

Estamos vivendo uma das fases mais complexas da pandemia e a restrição do comércio para combater a propagação do covid-19 é uma das questões centrais na imprensa e nas redes sociais. Fica claro que comerciantes em geral precisam cada vez mais do apoio da tecnologia e de novas ferramentas para se manterem no mercado. A Hibou - empresa de pesquisa e monitoramento de mercado e consumo -, acaba de publicar mais uma pesquisa de mercado sobre a utilização do WhatsApp pelos brasileiros.

Os aplicativos de comunicação têm contribuído e muito como facilitadores nas negociações virtuais, e 79% dos brasileiros já comprou algum serviço ou produto pelo WhatsApp, business ou pessoal, com pagamento por meio de links de pagamento, transferência bancária ou na entrega do produto. Desse total, 57% continuam fazendo compras pelo canal atualmente, o que mostra uma relação segura e de confiança entre os comerciantes e clientes, através do bate-papo do WhatsApp.

"Não é novidade para ninguém que o WhastApp é um dos aplicativos de conversa mais utilizados no Brasil, e no mundo. A pesquisa revelou que 98% da população já criou uma conta no app, 93% utiliza no seu dia a dia, seja para ter contato com a família ou até de forma comercial e 56% prefere esse app entre os tantos outros disponíveis. O brasileiro passa impressionantes 24% do seu dia online no WhatsApp", relata Ligia Mello, Sócia da Hibou.

O Banco Central anunciou nos últimos dias que concedeu ao WhatsApp a autorização para que, com a devida regulação do órgão, a empresa se torne também uma ferramenta de pagamentos, o que pode ser mais uma vantagem para o comércio. A pesquisa mostrou que quem já comprou pelo aplicativo enxerga como vantagens: ter um canal direto com a marca ou vendedor (81%), ter o histórico da conversa ou compra (69%), receber promoções em primeira mão (53%) e facilidade para conseguir realizar alterações no pedido (30%).

Há também o lado dos que preferem não utilizar o WhatsApp para negociações comerciais. Para esses, 88% criticam o canal aberto pós transação, pois a marca ou vendedor continua enviando propagandas, mesmo que não tenham coerência com a compra realizada anteriormente. Uma outra fatia, 74% reclama por não conseguir um contato humano se desejar, geralmente quando a ferramenta é utilizada no formato chatbot por grandes empresas. Para 55%, o pior é ser ignorado ou ter uma resposta tardia em uma nova solicitação realizada.

Um total de 2.318 brasileiros responderam de forma digital de todo o Brasil, em março de 2021. A pesquisa engloba os níveis de renda ABCD e faixa etária acima de 18 anos. Fonte: Segs


Reputação das empresas e engajamento para além dos clientes



Pode soar estranho, mas algumas redes de franquia têm evoluído a visão de promover engajamento não só para o público externo, como também passaram a investir de forma massiva no engajamento das equipes. E não estou falando de produtividade e adesão à cultura, mas sim de marketing e de resultados.

No mercado americano algumas marcas têm buscado formas estruturadas de simplificar a amplificação de sua mensagem, da marca e seus produtos e serviços pelas equipes. E, claro, também expandir conquistando novos candidatos à franquia.
Employee advocacy é como eles tem chamado essa estratégia que se mostra como uma forma poderosa de usar as redes sociais para estender o alcance orgânico do negócio por meio de sua força de trabalho. Parece simples, mas não é. Quem trabalha com marketing e busca crescer sua base de ‘embaixadores’ sabe o quão lento pode ser esse processo. E quando se fala dos colaboradores isso não é diferente.

O engajamento dos funcionários para promover a empresa pode acontecer de várias formas, seja online ou offline. Eles podem, por exemplo, compartilhar informações sobre os produtos, conteúdo proprietário da empresa, ou mesmo contar sobre a cultura. Isso ajuda a fomentar a reputação da marca e com maior consistência, afinal, o compartilhamento vem de quem a conhece por dentro.

Utilizar as redes sociais para esse processo pode ser o caminho mais simples… mas como engajar? A maioria das empresas tem utilizado a gamificação e bonificação como forma de atrair o interesse das pessoas em contribuir com a estratégia. E para esse processo, algumas etapas são necessárias como a criação de indicadores que serão medidos e definição de metas – geração de tráfego, cliques e comentários e compartilhamentos de posts podem ser o início. Outro ponto importante é estabelecer a maneira que o conteúdo pode ser compartilhado, de forma que se preserve a identidade e a consistência da marca, mas não limite a ação espontânea das pessoas.

Os benefícios também convergem para a marca na forma de um maior entendimento das equipes sobre o negócio, afinal, ao compartilhar eles se informam sobre ele. Para uma equipe comercial esse processo tende a ser mais natural e acaba por resultar em maior eficiência nas vendas – haja vista todo o poder do social selling durante a pandemia. Isso também vale para as equipes de expansão – compartilhar boas histórias e a cultura atraem os olhares dos investidores.

Para os colaboradores além da bonificação pelo engajamento social, há um benefício adicional. Eles passam a ser vistos pelo mercado como especialistas, uma reputação que se cria ao compartilhar conteúdo relevante.

Algumas empresas podem estar simplesmente negligenciando a força dessa estratégia por desconhecer o perfil ‘social’ dos funcionários. Não é raro encontrar micro influenciadores na equipe, que podem simplesmente conseguir multiplicar a mensagem da empresa para centenas e até milhares de pessoas. Como disse, não é tarefa fácil, mas tem se mostrado altamente eficaz. Que tal começar?

Por Caroline Bittencourt, diretora do Grupo BITTENCOURT - consultoria especializada em desenvolvimento, expansão e gestão de redes de franquias e negócios.


Saúde: Memória fraca? Alimentos que podem melhorar a concentração


Um estudo realizado pelo Instituto do Coração (InCor) monitorou como a Covid-19 pode deixar sequelas no cérebro e mostrou que a maioria dos pacientes infectados apresentaram dificuldades de atenção e também diminuição da coordenação motora. A dificuldade de concentração pode variar de paciente para paciente e de grau de gravidade.

A alimentação ainda é o principal meio de combater o envelhecimento das células do cérebro e prevenir problemas de concentração e perda de memória, ou até recuperar a saúde do do cérebro. Listamos os principais alimentos que ajudam a prevenir e tratar este problema: Peixes - Salmão, truta, cavala, arenque, sardinha, sardinha e arenque são peixes ricos em ômega 3. Este nutriente é importante para o funcionamento saudável do cérebro, do coração, das articulações e do nosso bem-estar geral.

Grãos integrais - grãos integrais com baixo índice glicêmico liberam sua energia lentamente na corrente sanguínea, mantendo você mentalmente alerta ao longo do dia.
Tomate - o licopeno, um poderoso antioxidante encontrado nos tomates, pode ajudar a proteger contra o tipo de dano dos radicais livres às células que ocorre no desenvolvimento da demência, particularmente do Alzheimer.

Ovos - eles são ricos em vitaminas B - B6, B12 e ácido fólico - conhecidas por reduzir os níveis de um composto associado ao aumento do risco de acidente vascular cerebral, deficiência cognitiva e doença de Alzheimer.

Semente de abóbora - mais ricas em zinco do que muitas outras sementes, as sementes de abóbora fornecem este valioso mineral que é vital para melhorar a memória e as habilidades de pensamento.

Brócolis - o brócolis é uma grande fonte de vitamina K, que é conhecida por aumentar a função cognitiva e melhorar a capacidade cerebral.

Sálvia - esta erva tem uma reputação de melhorar a memória e a concentração, especialmente na utilização na aromaterapia.

Oleaginosas - as oleaginosas são ricas em vitamina E. Esta vitamina pode ajudar a prevenir o declínio cognitivo, especialmente em idosos, segundo estudos. Fonte: Viva Saúde


Orientação segura: A complicada arte de ver


Ela entrou, deitou-se no divã e disse: "Acho que estou ficando louca". Eu fiquei em silêncio aguardando que ela me revelasse os sinais da sua loucura. "Um dos meus prazeres é cozinhar. Vou para a cozinha, corto as cebolas, os tomates, os pimentões - é uma alegria! Entretanto, faz uns dias, eu fui para a cozinha para fazer aquilo que já fizera centenas de vezes: cortar cebolas. Ato banal sem surpresas. Mas, cortada a cebola, eu olhei para ela e tive um susto. Percebi que nunca havia visto uma cebola. Aqueles anéis perfeitamente ajustados, a luz se refletindo neles: tive a impressão de estar vendo a rosácea de um vitral de catedral gótica. De repente, a cebola, de objeto a ser comido, se transformou em obra de arte para ser vista! E o pior é que o mesmo aconteceu quando cortei os tomates, os pimentões... Agora, tudo o que vejo me causa espanto."

Ela se calou, esperando o meu diagnóstico. Eu me levantei, fui à estante de livros e de lá retirei as "Odes Elementales", de Pablo Neruda. Procurei a "Ode à Cebola" e lhe disse: "Essa perturbação ocular que a acometeu é comum entre os poetas. Veja o que Neruda disse de uma cebola igual àquela que lhe causou assombro: 'Rosa de água com escamas de cristal'. Não, você não está louca. Você ganhou olhos de poeta... Os poetas ensinam a ver".

Ver é muito complicado. Isso é estranho porque os olhos, de todos os órgãos dos sentidos, são os de mais fácil compreensão científica. A sua física é idêntica à física óptica de uma máquina fotográfica: o objeto do lado de fora aparece refletido do lado de dentro. Mas existe algo na visão que não pertence à física. William Blake sabia disso e afirmou: "A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê". Sei disso por experiência própria. Quando vejo os ipês floridos, sinto-me como Moisés diante da sarça ardente: ali está uma epifania do sagrado. Mas uma mulher que vivia perto da minha casa decretou a morte de um ipê que florescia à frente de sua casa porque ele sujava o chão, dava muito trabalho para a sua vassoura. Seus olhos não viam a beleza. Só viam o lixo.

Adélia Prado disse: "Deus de vez em quando me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra". Drummond viu uma pedra e não viu uma pedra. A pedra que ele viu virou poema. Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem. "Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. Não basta abrir a janela para ver os campos e os rios", escreveu Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa. O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Nietzsche sabia disso e afirmou que a primeira tarefa da educação é ensinar a ver.

A diferença se encontra no lugar onde os olhos são guardados. Se os olhos estão na caixa de ferramentas, eles são apenas ferramentas que usamos por sua função prática. Os olhos que moram na caixa de ferramentas são os olhos dos adultos. Os olhos que moram na caixa dos brinquedos, das crianças. Para ter olhos brincalhões, é preciso ter as crianças por nossas mestras. Por Rubem Alves




Ação Positiva


"Amar a si mesmo é a melhor maneira de melhorar a si mesmo e, à medida que você se aperfeiçoa, também aperfeiçoa o seu mundo". Joe Vitale

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