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Postado em 05 de Agosto de 2022 às 14h58

MENSAGEIRO SEGURO 1168

Certa Corretora de Seguros e Certificação Digital - Chapecó/SC Número 1.168 – Ano XIV – 05/08/2022 Publicação Semanal Certa Seguros e Certificação Digital Edição: Samara...

Número 1.168 – Ano XIV – 05/08/2022
Publicação Semanal
Certa Seguros e Certificação Digital
Edição: Samara Braghini


Leia nesta edição do Mensageiro Seguro

1.Inteligência emocional e sabedoria
2.Marco da securitização é sancionado, cria Letra de Risco e vetos sobre atuação do corretor
3.Bancos têm oferecido seguros para cobrir danos relacionados ao Pix
4.Seguro de grãos da Ucrânia pode chegar a US$ 50 milhões por carga
5.Saúde: Necessidade de sono reduz com a idade
6.Orientação segura: Deficiências
7.Ação Positiva


Inteligência emocional e sabedoria

A Inteligência Emocional (IE) é nossa habilidade de reconhecer e gerenciar sentimentos, de ter empatia, e de interagir com o outro de forma eficaz. Pessoas com pontos fortes em IE têm uma conexão maior com suas próprias experiências e um interesse genuíno em ajudar os outros. Mas a Inteligência Emocional nos torna mais sábios?

“Sabedoria” é uma característica difícil de definir, e ainda mais, de estudar. Ainda assim, nossa habilidade de cultivar sabedoria pode ser vital para o futuro da sociedade e do nosso planeta, assim como para uma vida bem vivida.

Vivian Clayton - uma neuropsicóloga geriátrica - definiu “sabedoria” anos atrás, e sua definição tem respaldado pesquisas e discussões desde então. Ela descreveu sabedoria como “a habilidade de compreender a natureza humana, que é paradoxal, contraditória e sujeita a mudanças contínuas.” A doutora Clayton também identificou três habilidades interconectadas que comprometem a sabedoria: pensamento, reflexão e compaixão. Nossos pensamentos e reflexões podem nos levar a insights e perspectivas, o que pode nos guiar a uma posição de empatia - e realmente ajudar àqueles que necessitam.

Assim como a sabedoria, a inteligência emocional nos ajuda a “compreender a natureza humana” - conhecer a nós mesmos, saber como os outros se sentem e veem o mundo, e entender a complexidade dos relacionamentos. Todas essas habilidades diferem de QI, o que mede pensamento lógico e a habilidade de análise.

Para entender a natureza humana ajuda muito compreender, primeiramente, a nós mesmos, o que requer autoconsciência. Com autoconsciência emocional, reconhecemos nossos sentimentos e como eles nos impactam, o que nos ajuda, por exemplo, a falar com o coração de modo que ressoe com outras pessoas.

Autoconsciência também é a base de um domínio emocional sólido, assim como da empatia - nós só podemos entender as emoções dos outros quando entendemos as nossas próprias.

Laura Carstensen da Universidade de Stanford descobriu que, enquanto envelhecem, as pessoas geralmente se “tornam mais equilibradas emocionalmente e mais aptas a resolver problemas com alto teor emocional”. O que se deve, em parte, a uma maior consciência da morte e entendimento da beleza da vida. De acordo com o estudo de Carstensen, pessoas mais velhas também são mais prováveis a declarar uma mistura de emoções positivas e negativas, como felicidade alternada com tristeza, o que as ajudam a se recuperar de extremos emocionais com mais rapidez. (Mas é claro que a sabedoria não é limitada à idade, nem idade a garante.)

Somada à autoconsciência e ao autocontrole emocional, a empatia é vital à nossa habilidade de forjar relacionamentos com significado e compreender a natureza humana. Com empatia, nós podemos apreciar a diversidade de perspectivas, ser mais tolerantes e ter mais interações harmoniosas. Inteligência emocional e sabedoria podem se unir em nossos relacionamentos. Pessoas que têm competências de Inteligência Emocional para gerenciar relacionamentos usam seu tempo para serem presentes na vida dos outros e cultivam respeito mútuo em suas relações. Elas têm um interesse genuíno em ajudar, especialmente se sua experiência puder ajudar o próximo. E se sobressaem em gerenciar conflitos ao encontrar um ponto em comum. Bônus: os relacionamentos saudáveis estão correlacionados com maior satisfação de vida e longevidade. Daniel Goleman - escritor, psicólogo e jornalista científico


Marco legal da securitização é sancionado, cria Letra de Risco e vetos sobre atuação do corretor

O novo marco legal da securitização foi publicado na edição do dia 04 de agosto do Diário Oficial da União. A Lei 14.430, de 2022, também cria a Letra de Risco de Seguro (LRS) e apresenta nova regulação para os corretores de seguros, tema sobre o qual recaíram os três vetos do presidente da República, Jair Bolsonaro.

A norma é resultado da Medida Provisória (MPV) 1.103/2022, aprovada no Senado no dia 6 de julho, sob a relatoria do senador Roberto Rocha (PTB-MA). A securitização permite a transformação de dívidas em títulos de créditos negociáveis. Até a edição da MP, as regras estavam dispersas em várias leis, e o governo julgou necessário a edição de um diploma legal para o setor.

A lei trata ainda da Letra de Risco de Seguro (LRS), um título de crédito, transferível e de livre negociação, representativo de promessa de pagamento. A intenção é ampliar as opções de diluição do risco de operações de seguros, previdência complementar, saúde suplementar ou resseguro.

A LRS está vinculada a riscos de seguros e resseguros e poderá ser emitida exclusivamente por meio das Sociedades Seguradoras de Propósito Específico (SSPE), que são empresas que atuam no mercado de riscos de seguros, de previdência complementar, de saúde complementar, de resseguro (seguro para seguradoras) ou de retrocessão (desapropriação efetuada pelo Poder Público).

Os vetos de Bolsonaro dizem respeito à atuação dos corretores de seguros. O primeiro item vetado dizia que as comissões de corretagem somente poderiam ser pagas a corretor devidamente habilitado e deveriam ser informadas aos segurados quando solicitadas.

Segundo o Executivo, apesar da boa intenção do legislador, a medida contraria o interesse público, tendo em vista que o provimento das informações ao usuário de seguros somente ocorreria mediante a solicitação do segurado, o que criaria uma condição para se obter transparência de informações remuneratórias da relação de intermediação.

“Nesse sentido, a medida representaria um retrocesso em relação aos avanços regulatórios observados nos últimos anos, inclusive em comparação com jurisdições internacionais, e contrariaria também as garantias previstas pelo Código de Defesa do Consumidor, no estímulo à concorrência e no favorecimento saudável à competição entre os agentes de mercado”.

O Executivo também vetou artigo segundo o qual os corretores de seguros que não se associassem ou se filiassem a uma entidade autorreguladora do mercado de corretagem de forma facultativa deveriam ser supervisionados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). Atualmente, a Susep tem tal atribuição sobre todos os profissionais, mesmo aqueles que estejam filiados a uma autorreguladora.

Para o governo, isso limitaria a abrangência do poder de polícia do Estado, particularmente, relativa à atuação fiscalizatória da Susep sobre os corretores. “Nesse sentido, eventual restrição definida em lei sobre a atuação da Susep poderia suscitar questionamentos sobre a legalidade do dispositivo e gerar insegurança jurídica na atuação da referida Superintendência”, alegou.

A lei do profissional corretor (Lei 4.594/1964) diz que nos seguros efetuados diretamente entre o segurador e o segurado, sem interveniência de corretor, não há corretagem a pagar. O texto aprovado pelo Congresso Nacional revogou tal comando, que, no entanto, também foi vetado.

Para o Executivo, novamente “foi boa a intenção” do legislador, mas há contrariedade ao interesse público, pois poderia gerar insegurança jurídica para as partes que se relacionam na contratação de seguros, haja vista a possibilidade de não interveniência dos corretores nas contratações de seguros, prevista no Decreto-Lei 73/1966, e pela própria Lei 4.594/1964.

Todos os vetos do presidente da República partiram de análise do Ministério da Economia. Os vetos terão que ser analisados agora pelo Congresso Nacional, em sessão a ser agendada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Fonte: Agência Senado


Bancos têm oferecido seguros para cobrir danos relacionados ao Pix

O serviço cobre transações feitas indevidamente e até as ocorridas sob coação. O preço pode chegar a R$ 20 por mês. Mas entidades em defesa dos direitos do consumidor entendem que faltam instrumentos que aumentem a segurança na utilização do sistema pra que não seja necessário recorrer a esse tipo seguro.

Há pouco mais de um ano e meio em operação, o Pix se popularizou e virou umas das formas de pagamento mais populares entre os brasileiros. Já são mais de 478 milhões de chaves cadastradas.

Mas à medida que mais pessoas aderem à forma de pagamento, crescem também os roubos de celulares e até casos de sequestros relâmpagos. Por causa disso, alguns bancos têm oferecido seguros que cobrem danos relacionados ao Pix. Os planos variam de R$ 1 a R$ 20 por mês. Assim que ficou sabendo do serviço, no ano passado, o empresário Marco Theodoro contratou um: “É muito, muito frequente a gente ouvir casos de familiares, ou de amigos, ou de conhecidos que passam por esse tipo de situação, e eu, enfim, eu honestamente prefiro não arriscar tomar um prejuízo tendo em vista a realidade que a gente tem. Pra mim, esse tipo de seguro é tipo seguro de saúde, a gente paga pra não precisar usar ou usar o mínimo possível”

Houve também um aumento das tentativas de golpes e fraudes no sistema do Pix. Empresa especializada em cibersegurança registrou, entre abril e maio deste ano, um aumento de mais de 350% no número de tentativas de golpe do PIX, em comparação com os meses de fevereiro e março.

O executivo-chefe de segurança da empresa, Emilio Simoni, explica que o cybercriminoso é oportunista e, quando percebe que o golpe deu certo, outros criminosos passam a fazer o mesmo: “Alguns desses golpes, ele acaba induzindo o usuário a compartilhar o link. E aí a gente tem acessos muito altos. Porque você imagina uma vítima que cai num golpe, ela acredita que tem que compartilhar o link para poder ganhar alguma coisa de PIX, ou cancelar um PIX. Ela manda pra 10 pessoas. E depois outra pessoa manda para mais 10. No final, a gente tem um crescimento exponencial”

As entidades que defendem os direitos dos consumidores afirmam que ainda faltam mecanismos para melhorar a segurança dos clientes que utilizam o Pix. A coordenadora do programa de serviços financeiros do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, Ione Amorin, afirma que desde o início da operação do Pix a entidade alerta para a necessidade de instrumentos de proteção ao consumidor: “Porque o sistema interno do PIX de operação, ele é muito robusto, muito seguro, só que quem está fora, quem opera ele não está protegido, dentro dessa segurança interna. Então precisa dessas medidas complementares. Mesmo arrojo que esse produto foi criado, ele precisa ter uma segurança a altura, pra que o consumidor não precise ter uma proteção, pagar um seguro”.

A especialista ressalta que o consumidor não é obrigado a contratar o seguro Pix e, se for contratar, ficar muito atento às cláusulas da apólice e quais são os alcances e documentos que deverão ser apresentados na eventual ocasião de ter que acionar o seguro. Fonte: CBN

 

Seguro de grãos da Ucrânia pode chegar a US$ 50 milhões por carga

Seguradoras do Reino Unido estão se movimentando para cobrir as remessas de commodities agrícolas e fertilizantes.
O setor de seguros de Londres está se preparando para cobrir embarques de grãos e fertilizantes ucranianos por meio de um corredor seguro, viagens que podem precisar de até US$ 50 milhões em cobertura por carga segurada, disseram fontes do setor. O mercado de seguros marítimos de Londres colocou a região do Mar Negro em sua lista de alto risco e os custos de seguro dispararam.

Para cada viagem, cada navio precisará de camadas separadas de cobertura, inclusive para a carga e para o próprio navio, conhecidas como cobertura de casco e maquinário.
Um prêmio adicional também é cobrado pelos subscritores para entrar em tais áreas. A seguradora Ascot, da Lloyd's, e a corretora Marsh lançaram um mecanismo para comerciantes de grãos para fornecer até 50 milhões de dólares em cobertura de carga para cada viagem, disse o chefe global de transporte marítimo e de carga da Marsh, Marcus Baker.

"Tivemos consultas nos últimos dias e esperamos que isso ganhe força", disse ele à Reuters, acrescentando que 50 milhões de dólares são mais do que suficientes para a maioria dos embarques de grãos. Embora existam questões a serem resolvidas relacionadas ao corredor e aos portos, ele disse: "O fato de termos isso em vigor significa que, quando algo acontecer, podemos nos mover".

Baker se recusou a comentar sobre preços, mas disse que o sistema inclui "bônus sem sinistros" --um reembolso por uma viagem sem contratempos. O primeiro navio de grãos a deixar um porto ucraniano desde que a Rússia invadiu em fevereiro, após um acordo intermediado por Ancara e as Nações Unidas, deve passar pelo Bósforo depois que a inspeção terminou nesta quarta-feira.

A previsão da Ucrânia para a safra de grãos de 2022 aumentou para entre 65 milhões e 67 milhões de toneladas, ante projeção anterior de 60 milhões de toneladas, disse o primeiro-ministro, Denys Shmygal. Em uma mensagem no Telegram, ele elogiou os agricultores por seguirem com a colheita apesar da guerra, mesmo em áreas onde os bombardeios continuam. Fonte: Reuters


Saúde:Necessidade de sono reduz com a idade

O neurologista Fábio Porto, do Hospital das Clínicas de São Paulo, explica que os idosos dormem menos e acordam mais cedo porque o sono fisiológico reduz com a idade. Além disso, doenças que interferem no sono são mais comuns nessa faixa etária, como apneia, dor crônica, depressão, ansiedade etc. Mas, como o sono de qualidade é fundamental para a saúde, é importante ir para a cama só quando estiver com sono, ter um ambiente adequado ao descanso, usar a cama apenas para dormir, levantar sempre na mesma hora e evitar sonecas diurnas. Fonte: Viva Saúde

 

Orientação segura:Deficiências

Deficiente” é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

“Louco” é quem não procura ser feliz com o que possui.
“Cego” é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
“Surdo” é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

“Mudo” é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
“Paralítico” é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

“Diabético” é quem não consegue ser doce.
“Anão” é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
“Miseráveis” são todos que não conseguem falar com Deus.
Mário Quintana

 

Ação Positiva


"Liderança é assumir responsabilidades enquanto outros inventam justificativas." John Maxwell


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