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Postado em 21 de Outubro de 2022 às 14h26

MENSAGEIRO SEGURO 1179

Certa Corretora de Seguros e Certificação Digital - Chapecó/SC Número 1.179 – Ano XIV – 21/10/2022 Publicação Semanal Certa Seguros e Certificação Digital Edição: Samara...

Número 1.179 – Ano XIV – 21/10/2022
Publicação Semanal
Certa Seguros e Certificação Digital
Edição: Samara Braghini


Leia nesta edição do Mensageiro Seguro

1.Bem-estar ganha valor e torna-se prioridade
2.Entenda as diferenças entre corretor e agente de seguros
3.A presunção de suposta embriaguez no Boletim de Ocorrências não afasta a obrigação de indenização pela seguradora
4.Saúde: Disfunção muscular
5.Orientação segura: Como criar uma comunicação integrada para vender mais?
6.Ação Positiva

 

Bem-estar ganha valor e torna-se prioridade

O mundo passou por importantes transformações desde o ápice da crise sanitária desencadeada pela Covid-19. E entre as inúmeras reflexões que a pandemia provocou, a maior conscientização das pessoas sobre a importância do autocuidado e da prevenção com a saúde se destaca como uma das mais significativas.

Segundo estudos conduzidos pela empresa americana de pesquisa e análise de mercado The Harris Poll¹, sobre as prioridades para o futuro, os entrevistados passaram a dar mais importância à saúde física (71%) e emocional (64%) do que antes da pandemia. Na mesma linha, a pesquisa World Mental Health Day 2021², realizada pela Ipsos com participantes de diversos países, aponta índices elevados de brasileiros que dizem pensar muito sobre o bem-estar mental (75%) e físico (74%), e em patamares superiores às médias globais, de 53% e 68%, respectivamente.

Prevenção e cuidado ganharam ainda mais atenção, com as pessoas agora ainda mais conscientes sobre a própria saúde, como seu bem maior e inegociável. Esse posicionamento da saúde como prioridade – de forma individual e coletiva – é, definitivamente, um dos legados da pandemia. O interesse crescente por cuidados com a saúde também se reflete nas demandas dos beneficiários pelas iniciativas de autocuidado oferecidas pela Bradesco Saúde.

Levantamento recente do programa de Saúde Emocional, que oferece acompanhamento de psicólogos em sessões por vídeo e chat, registra aumento de 65% no total de participantes, na comparação do primeiro semestre deste ano com igual período do ano passado. O cenário atípico fez com que muitas pessoas buscassem pela primeira vez tratamento psicológico. Mais da metade dos pacientes (53,4%) atendidos pelo programa nunca havia feito terapia antes da pandemia.

Além do aumento de quadros de estresse e ansiedade, o isolamento durante as fases mais agudas da crise sanitária também teve como efeitos negativos a alimentação não balanceada e o sedentarismo. A reação tem sido o aumento exponencial na busca por qualidade de vida. Prova disso foi o salto de mais de 300% – na comparação dos cinco primeiros meses de 2022 com todo o ano passado – no número de participantes do programa de orientação nutricional e esportiva, em que oferecemos atendimento de nutricionistas e profissionais de educação física, também de forma online.

A adesão a esses programas confirma outro importante aspecto que diz muito sobre a mudança comportamental da população: as pessoas estão mais familiarizadas com o modelo remoto de atendimento, que cresce como alternativa na busca pelos cuidados com a saúde. Entramos em um novo momento, em que o setor de serviços em saúde precisa se reinventar e pensar em formas de fazer a assistência chegar até o paciente, seja de forma presencial, virtual ou híbrida. Uma solução que a Bradesco Saúde tem levado às empresas são as cabines de saúde, com profissionais que prestam consultas e exames a seus funcionários. Pioneiras no mercado, essas cabines foram concebidas como uma solução inovadora para atender a essa demanda por prevenção em saúde. A estimativa é que, até o final deste ano, atenda a 80 mil pessoas.

Como apontam as pesquisas e os nossos programas internos, a saúde e o bem-estar – essa harmonia entre físico e emocional – vêm antes de tudo, e são cada vez mais valorizados. Promover esse equilíbrio é construir felicidade, e impacta diretamente e positivamente em todos os aspectos da vida em sociedade: produtividade pessoal e profissional, relacionamentos interpessoais e a tão almejada qualidade de vida. Maria Beatriz Padilha, Superintendente Executiva da Bradesco Saúde


Entenda as diferenças entre corretor e agente de seguros

Lei brasileira contempla a venda de apólices através do corretor de seguros ou diretamente pela seguradora; isso levou a distorções no mercado brasileiro.

No mercado internacional de seguros, além da venda direta feita pelas seguradoras, existem tradicionalmente duas figuras distintas que comercializam as apólices: os corretores de seguros e os agentes de seguros. A diferença básica entre eles é que os corretores de seguros são os representantes dos segurados e os agentes de seguros são os representantes das seguradoras. Isso traz uma série de consequências legais e operacionais que faz com que as duas atividades sejam bastante diferentes, ainda que tendo como foco a colocação de apólices de seguros no mercado.

Como representante do segurado, o corretor de seguros tem lado. Ele é o profissional encarregado de assessorar e representar o segurado na sua relação com a seguradora. Ou seja, o trabalho do corretor de seguros não se encerra com a venda da apólice, como aconteceria na maioria das intermediações comerciais. O trabalho do corretor acompanha a vigência do seguro contratado.

Profissionalmente, o corretor de seguros assessora o segurado para a correta identificação do risco e a escolha da apólice e da seguradora a ser contratada. Seu trabalho só se encerra no vencimento do seguro, com ênfase para a regulação e liquidação dos sinistros. O agente de seguros é o representante da seguradora, tendo normalmente como campo de atuação uma determinada área geográfica. Além de vender as apólices para os segurados, o agente participa da regulação dos sinistros e do pagamento das indenizações.

Enquanto o corretor de seguros responde pela correção do negócio na defesa dos interesses do segurado, sendo responsável por eventuais prejuízos decorrentes de sua atuação, eventual falha do agente de seguros, na medida em que é representante da seguradora, permite o acionamento da companhia que ele representa para responder diretamente pela sua falha e pelos prejuízos gerados.

A legislação brasileira não tem a figura do agente de seguros. Nossa lei contempla a venda de apólices através do corretor de seguros ou diretamente pela seguradora. Isso levou a distorções que fazem do mercado brasileiro, comparado com o que ocorre nos países desenvolvidos, um cenário fora da curva no capítulo referente à comercialização de seguros.

Aqui, a comercialização de seguros acontece majoritariamente através dos corretores de seguros. Assim, entre os milhares de corretores de seguros, existem variações que vão do corretor puro a agentes de seguros disfarçados de corretores de seguros. Em função da legislação, todos os corretores de seguros podem ser responsabilizados por suas falhas profissionais. Todavia, o corretor de seguros não responde pelo pagamento da indenização. Ele não assume risco. A não ser que a indenização não seja paga por erro dele, a responsabilidade pelo pagamento é sempre da seguradora. Fonte: Antônio Penteado Mendonça - Cqcs


A presunção de suposta embriaguez no Boletim de Ocorrência não afasta a obrigação de indenização do sinistro pela seguradora


Um segurado residente na cidade de Brasília-DF se envolveu em um acidente de trânsito e teve o sinistro do seu carro negado pela seguradora sob a alegação de embriaguez ao volante diante de relatos de indícios de uso de álcool no Boletim de Ocorrência.

Inconformado com a negativa de sinistro por parte da seguradora o segurado recorreu ao judiciário pleiteando cobertura para o sinistro alegando que após o acidente foi realizado exame de corpo e delito que comprovou que o mesmo não estava embriagado no momento do exame.

O Juiz de primeiro grau em sua sentença julgou improcedente o pedido do segurado com base nos relatos de indícios de uso de álcool atestado pela autoridade policial no Boletim de Ocorrência. O segurado interpôs recurso de apelação a Turma Recursal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal - TJDFT, pleiteando que a sentença que julgou improcedentes os seus pedidos, o condenou ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios no percentual de 10% sobre o valor atualizado da causa, fosse reformada para julgar procedentes os pedidos.

Os desembargadores do TJDFT, verificaram que o segurado contratou uma apólice de seguro de automóvel com a seguradora, que o veículo segurado colidiu com um outro veículo em Sobradinho-DF. No Boletim de Ocorrência constou a informação de que o segurado estaria embriagado e que teria se recusado a se submeter ao teste do etilômetro. No entanto, o segurado relata que não fez o teste por ausência do aparelho, mas que ao ser conduzido à Delegacia foi submetido ao exame do Instituto de Medicina Legal - IML, onde foi constatado que ele não estava embriagado. Ao acionar o seguro contratado com a seguradora, essa se negou a indenizar, sob a justificativa de perda do direito à indenização, diante da constatação de embriaguez.

A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça - STJ, manifestou entendimento de que a embriaguez só exime a seguradora contratada do dever de indenizar se for a causa determinante do sinistro. No caso em que pese tenha sido descrito no Boletim de Ocorrência que o segurado apresentava sinais visíveis de embriaguez, se negando a fazer o teste do etilômetro, o laudo de exame de corpo de delito concluiu que o periciando não estava embriagado no momento do exame clínico.

Não há prova concreta que demonstre que o segurado, no momento do acidente estava embriagado e que a ingerência de álcool tenha sido causa determinante para o acidente. Os Desembargadores constataram não existir nexo de causalidade entre o acidente de trânsito (dano) e o apontado estado de embriaguez do segurado, condutor do veículo (conduta). Não se pode, portanto, presumir uma suposta embriaguez para afastar a obrigação de indenização pela seguradora, sem que haja provas cabais de que a ingerência do álcool foi fator determinante para ocorrência do sinistro.

Ressalta-se, tendo a apólice do seguro contratado previsão de cobertura securitária por danos materiais a terceiros, RCF-V (Danos Materiais) em valor máximo indenizável de R$ 100.000,00 (cem mil reais) e, havendo comprovação do pagamento de indenização por parte do segurado em favor de terceira envolvida no sinistro, deve a seguradora ressarcir o autor da despesa havida no valor de R$ 15.503,71 (quinze mil, quinhentos e três reais e setenta e um centavos).

É de se ver, portanto, que a sentença foi reformada para julgar parcialmente procedentes os pedidos formulados pelo segurado. Foi reconhecida a responsabilidade contratual da seguradora e, por consequência, condená-la a pagar em favor do segurado o valor de R$ 15.503,71 (quinze mil, quinhentos e três reais e setenta e um centavos), referente aos danos causados a terceira. Quanto ao valor da indenização referente a perda total do veículo do segurado, o valor será apurado em liquidação de sentença e pago nos termos estipulados na avença. Fonte: Sincor-DF


Saúde:Disfunção muscular

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com colegas dos Estados Unidos e Noruega, estudaram como funcionam os estímulos usados para reduzir ou mesmo reverter a disfunção muscular. Isso ocorre, por exemplo, geralmente, em indivíduos que passam muito tempo sentados, como motoristas de ônibus, ou doentes acamados por longos períodos.

Os pesquisadores descobriram que a falta de estímulos ocasiona o acúmulo de proteínas mal processadas dentro das células musculares, o que explica o prejuízo na função do órgão. Esse acúmulo decorre do prejuízo na maquinaria celular, responsável por identificar e remover tais “lixos” celulares. “A atividade física diária sensibiliza o sistema de retirada desses “lixos”, facilitando a eliminação de proteínas e organelas pouco funcionais no músculo. A remoção desses componentes é importante, pois quando acumulados tornam-se tóxicos e contribuem para a disfunção ou mesmo a morte da célula muscular”, explica o professor Júlio César, da equipe da USP. Fonte: Viva Saúde


Orientação segura:Como criar uma comunicação integrada para vender mais?

Sem uma estratégia de comunicação integrada, ninguém consegue atingir seus objetivos. Isso vale para as pessoas e, claro, para as empresas, que precisam aumentar continuamente suas vendas.

Pesquisa conduzida pela Play2sell, plataforma que capacita e incentiva vendedores por gamificação, mostra que 44% das empresas têm dificuldades para capacitar seus vendedores. Outro levantamento, realizado pela Bis2Bis, mostra que 61% das lojas virtuais no Brasil acreditam que o marketing é o principal desafio em suas rotinas.

Entretanto, alguns passos simples podem mudar esse cenário. Confira:
Crie portas de entrada para os usuários - As vendas só acontecem quando os consumidores se relacionam com as marcas, certo? Então, o primeiro passo é apostar em iniciativas que levem esses usuários para a empresa. A pessoa precisa se sentir convidada a interagir com a organização e realizar suas compras nela. Em suma: é necessário criar “portas de entrada” a partir de todos os pontos de contato com os potenciais clientes.

É fundamental ter uma boa estratégia para captar esses leads, uma vez que eles podem trazer não apenas os dados que servirão de base para a ação, mas principalmente os comportamentos. Os formulários, por exemplo, são indispensáveis para iniciar esse relacionamento – seja com quem busca promoções, seja com quem quer receber conteúdos informativos. Por meio deles, é possível fazer iniciativas de boas-vindas e comunicações personalizadas, além de atualizar a base de dados.

Construa os perfis de seus consumidores - A captação de leads é importante, mas é necessário também determinar preferências e necessidades dos consumidores. Isso é possível a partir da combinação dos dados coletados anteriormente com as interações comportamentais obtidas nos contatos posteriores, como o envio de e-mail marketing e a própria navegação no site da empresa.

Dessa forma, a equipe de marketing e vendas pode realizar uma comunicação direcionada e personalizada, aumentando as chances de conversão. Conteúdos de relacionamento que valorizam comportamentos positivos, como programas de fidelidade, ou que antecipam soluções para dores ou necessidades, ajudam o potencial cliente a decidir pela conclusão do negócio com a marca.

Defina um ecossistema de automação de marketing - Todo o esforço para definir as portas de entrada e coletar os dados estratégicos terá sido em vão se a empresa não conseguir desenvolver a comunicação no exato momento em que o usuário está em contato com a marca. Para isso, é essencial criar um ecossistema de automação para que a jornada desse potencial cliente aconteça.

A estratégia de comunicação deve estabelecer um funil de vendas para que a marca possa enviar um conteúdo personalizado a partir de gatilhos que direcionam ou ajudam a decidir. Ações como boas-vindas, carrinho abandonado ou conteúdos por categoria de produtos podem – e devem – ser programados para que a experiência da pessoa seja a melhor possível sem perder o timing da venda.

Mantenha as portas abertas - Ok, a estratégia funcionou e o potencial cliente se transformou em um consumidor, de fato, da empresa. O problema é que o processo de vendas é contínuo, isto é, não pode parar. É necessário estimular constantemente esse ecossistema para que o usuário volte a comprar, proporcionando mais rentabilidade. Assim, é imprescindível verificar a última data da compra, os produtos adquiridos e informações que possam personalizar novas ações.

São dados que possibilitam a criação de conteúdos personalizados para o público, permitindo complementar ou atualizar uma compra feita anteriormente. No caso de uma duração específica, é possível criar um e-mail de recompra periódico. Além de incentivar novas compras, a estratégia cria fluxos de automação com foco na fidelização do cliente, entendendo quais são os pontos fortes de seus produtos e o que precisa melhorar.

Uma boa comunicação pode impulsionar as vendas e, consequentemente, o faturamento da empresa. Com o apoio de ferramentas de automação de marketing, a estratégia da marca finalmente pode entrar na nova era global, marcada pelo uso inteligente dos dados e a capacidade de entregar praticidade para os consumidores. Por Juliana Lopes, Customer Success Manager Sênior da Dinamize

 

Ação Positiva

"Os anos ensinam muitas coisas que os dias jamais chegam a conhecer." Ralph Waldo Emerson


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