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Postado em 18 de Novembro de 2022 às 09h56

MENSAGEIRO SEGURO 1183

Certa Corretora de Seguros e Certificação Digital - Chapecó/SC Número 1.183 – Ano XIV – 18/11/2022 Publicação Semanal Certa Seguros e Certificação Digital Edição: Samara...

Número 1.183 – Ano XIV – 18/11/2022
Publicação Semanal
Certa Seguros e Certificação Digital
Edição: Samara Braghini


Leia nesta edição do Mensageiro Seguro


1.Os pensamentos desencadeiam as emoções
2.A Copa do Mundo e o seguro
3.DPVAT também não será cobrado em 2023, mas Susep precisa seguir parecer da AGU
4.Susep orienta cidadãos e setor de seguro sobre serviços oferecidos
5.Saúde: Transtorno de ansiedade
6.Orientação segura: Juridiquês: você não precisa disso
7.Ação Positiva


Os pensamentos desencadeiam as emoções

Muitos pensadores têm procurado estudar a emoção, mas não poucos ficam confusos à medida que avançam. O que são os sentimentos? Que natureza constitui as emoções?

Às vezes estamos nos patamares mais altos da tranquilidade e, de repente, detonamos o gatilho da ansiedade e da irritação. Como transformamos as emoções tão rapidamente? Por que temos facilidade de governar o mundo que nos envolve, mas grandes dificuldades de governar as emoções? Qual a relação que as emoções têm com os pensamentos?

Cada ser humano é um mundo de mistérios. Nunca pense que você é um ser comum e sem importância. Há mais mistérios no cerne da sua alma do que no universo. Os fenômenos psicológicos são mais complexos do que os físicos. A emoção deve influenciar todos os campos da razão, mas não deve escravizá-la. Quem é governado pela razão é calculista e insensível, quem é governado pela emoção é hipersensível. As duas situações adoecem a alma humana.

Lembro-me de um empresário que começou a ter medo de empobrecer. Sua saúde financeira estava ótima, mas sua mente era perturbada com a ideia do empobrecimento. A emoção entrou em cena e deu realismo à fantasia. Ele vivenciou tanto essa ideia que gerou intensa ansiedade. Depois de um mês ele estava andando corcunda, imaginando que iria pedir esmola à porta do templo.

Não há ninguém que não pense tolices. Você teria coragem de chamar os seus amigos e parentes para dar uma conferência sobre todos os pensamentos que passam em sua mente? Pensamos tantos absurdos que acho que ninguém se animaria a fazer tal conferência. Alguns têm motivos para ser felizes, mas os pensamentos que produzem roubam-lhes paz. Cuidado com os pensamentos que geram autopunição, perfeccionismo, preocupações exageradas.

Há pensamento sem emoção, mas não há emoção sem pensamento. As emoções são desencadeadas pelos pensamentos, ainda que eles sejam inconscientes ou pouco perceptíveis. As únicas exceções são as emoções induzidas por drogas ou por transtornos metabólicos.

Da qualidade dos seus pensamentos deriva a qualidade das suas emoções. Cuide do que você pensa e estará cuidando do presente e do futuro da sua emoção. Precisamos garimpar o prazer nos pequenos estímulos no ambiente que nos cerca. A vida parece uma insolúvel rotina, mas no fundo tudo é tão novo. Até a lembrança do passado nunca é a mesma. Há sempre algo novo dentro da mesmice e belo dentro da rotina. Aqueles que olham os lírios do campo dessa maneira sempre considerarão sua beleza mais sublimes do que as vestes de um grande rei, como fez o mestre das emoções, Jesus Cristo.

Augusto Cury - médio psiquiatra, no livro “Treinando a emoção para ser feliz”


A Copa do Mundo e o seguro

Eventos como uma Copa do Mundo de futebol envolvem a criação de apólices de seguro sofisticadas.

A Copa do Mundo do Catar começa no dia 20 de novembro e vai até 18 de dezembro. Nesse período, o Brasil pára. A Copa do Mundo de futebol é um dos maiores eventos realizados pelo ser humano. Tem quem diga que tem mais audiência do que os Jogos Olímpicos, apesar de estes terem um número muito maior de modalidades esportivas e de países participantes.

Tenha ou não mais audiência do que a Olimpíada, os dois eventos movimentam bilhões de dólares e aquecem economias inteiras durante sua realização. São recursos diretamente investidos na infraestrutura para receber o evento, recursos em planos de turismo, acomodações, passagens aéreas e terrestres, locomoção, alimentação, lazer etc.

Uma Copa do Mundo de futebol mexe com a vida de milhões de pessoas, direta e indiretamente. Seu sucesso ou seu fracasso pode significar, além de lucros ou prejuízos enormes para organizadores, seleções participantes, jogadores e demais partes vinculadas, também fartura ou carestia para milhares de pessoas atingidas pelo evento.
Essa ordem de grandeza significa um dos planos de seguros mais complexos desenvolvidos pelo setor. Os riscos a serem segurados são variados, e atingem volumes capazes de comprometer a realização da própria Copa do Mundo se não estiverem segurados.

Não precisa ser o cancelamento do evento. O cancelamento de um único jogo pode acarretar prejuízos de monta, a começar pelos custos com sua não realização e a necessidade de sua remarcação. Mas eles vão além. Afetam redes de televisão, rádios, jornais, internet e outros meios de comunicação devidamente cadastrados. Afetam também milhares de torcedores, que compraram os ingressos para o jogo cancelado. E todo um universo de pequenos empreendedores que gravitam em torno da realização da partida, ambulantes, pequenos comerciantes etc. Fonte: Gente Seguradora


DPVAT também não será cobrado em 2023,
mas Susep precisa seguir parecer da AGU

O Ministério da Economia criou um grupo de trabalho para estudar e apresentar possíveis cenários e propostas alternativas ao atual modelo operacional do DPVAT.

Os proprietários de veículos devem ficar pelo terceiro ano consecutivo sem pagar DPVAT. Isso porque o imbróglio deste seguro obrigatório de veículos ainda é uma das pendências para a Susep (Superintendência de Seguros Privados) resolver neste ano. “Estamos finalizando a minuta de uma medida provisória que será discutida na reunião de final de ano do CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados). Se aprovada, o seguro não precisará ser pago com o IPVA”, contou o titular da autarquia, Alexandre Camillo.

Esta é uma das agendas que Camillo pretende finalizar neste ano. Com eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para presidente da República a partir de 2023, há expectativa de troca de comando da Susep, uma vaga sempre disputada pelos partidos políticos. Por enquanto, a briga está nos cargos mais elevados, como ministérios e secretarias, mas logo deve chegar às agências e autarquias como a Susep. “É algo que sempre acontece, mas creio que está claro para o governo a importância do mercado de seguros para o desenvolvimento do Brasil e a necessidade de ter uma nomeação técnica para este importante órgão regulador de uma indústria que representa 4,5% do PIB”.

Em 2021, o governo federal transferiu a gestão e operação do DPVAT para a Caixa Econômica Federal (CEF) e deixou de cobrar o seguro dos proprietários de veículos motorizados no País. Em 2022, nada foi cobrado também. A não cobrança em 2023 tem a mesma fundamentação dos anos anteriores. Apesar de a cobrança do seguro obrigatório ter sido suspensa nos últimos dois anos, o DPVAT continua existindo e pode ser acionado em caso de acidente de trânsito – vale para motoristas, passageiros ou pedestres e seus beneficiários.

Há excedente de recursos na operação para arcar com a cobertura do seguro no próximo ano. O excedente foi formado com os valores pagos pelos proprietários de veículos ao longo dos últimos anos. Em fevereiro de 2021, houve a transferência do excedente de recursos de cerca de R$ 4,3 bilhões do Consórcio das seguradoras que integravam a Seguradora Líder para o FDPVAT (fundo administrado pela Caixa Econômica Federal). Naquele ano também as seguradoras anunciaram suas saídas do consórcio.

Muito embora a Susep tenha comentado sobre a continuidade de seguir com o atendimento do Seguro DPVAT através da Caixa Econômica Federal, existe o Parecer da Advocacia Geral da União (AGU), cujo qual consta na Ação Popular nº 1038994-65.2021.4.01.3400, uma vez que “a contratação da Caixa Econômica Federal é ilegal, porque viola a Constituição e a Lei Federal de Licitações”. Ressalta-se que a Susep precisa tomar cuidado, porque, uma vez não cumprido o Parecer, os mesmos correm sérios riscos de ações por parte da Promotoria Pública, visto que teremos, em breve, a decisão da referida Ação Popular.

Segundo Camillo, a Caixa também concorda com os termos iniciais da minuta sobre seguir com o atendimento e com a não cobrança do seguro em 2023. Há uma concordância entre o setor público e privado sobre a importância de se manter o seguro para a população, porém não mais de uma forma universal, onde todos teriam direito a indenizações, mas sim por meio de uma oferta privada a ser discutida, que pode contar com uma câmara de compensação para lidar com a inadimplência do pagamento, geralmente atrelado ao pagamento do IPVA do veículo.

O Ministério da Economia criou um grupo de trabalho para estudar e apresentar possíveis cenários e propostas alternativas ao atual modelo operacional do DPVAT. A equipe atualmente analisa pontos positivos e negativos do atual modelo, seguros hoje disponíveis nas seguradoras privadas, e também alguns dos principais modelos internacionais de seguro obrigatório do mesmo tipo. Outra tarefa deste grupo é propor legislações que deveriam ser alteradas, propor mudanças legislativas para viabilizar um novo modelo – caso sejam necessárias – e apresentar solução, mesmo que temporária, para a continuidade da operacionalização do DPVAT.

Nenhuma conclusão foi dada ao assunto desde a formação da equipe, em maio deste ano. “Acreditamos que em 2023 o assunto será amplamente debatido, para quem em 2024 este tema seja solucionado. Até lá, a perspectiva é que não haja cobrança e que a Caixa siga na administração no atendimento dos segurados vítimas de acidentes de transito”, afirmou Alexandre Camillo.

Vale lembrar um problema a mais para quem opera com este seguro: a inclusão de cobertura para riscos antes excluídos. Recentemente o Superior Tribunal de Justiça (STJ) fixou duas teses sobre as indenizações do DPVAT, o seguro obrigatório, direcionado a vítimas de acidentes de trânsito. Ficou definido que há cobertura mesmo nos casos caracterizados como acidentes de trabalho e que podem gerar indenização previdenciária. Os ministros entenderam que uma situação não anula a outra. Também decidiram que acidentes envolvendo veículos agrícolas capazes de transitar em vias públicas, seja em zona urbana ou rural, e aptos à locomoção humana e transporte de carga – como trator e pequenas colheitadeiras – estão cobertos pelo seguro. Fonte: Gente Seguradora


Susep orienta cidadãos e setor de seguro sobre serviços oferecidos

Os serviços que a Superintendência de Seguros Privados (Susep) disponibiliza aos cidadãos e ao setor de seguros podem ser acessados na seção "Serviços" do novo site da autarquia: gov.br/susep. Nessa seção, o usuário consegue consultar as entidades licenciadas pela Susep, emitir certidões, consultar produtos, entre outros serviços da autarquia.

A Carta de Serviços da Susep reúne diversas informações sobre cada uma das atividades oferecidas, tais como: objetivo, público-alvo, passo a passo para a realização do serviço e prazo de atendimento. O novo site integra o gov.br, que unifica os canais digitais do governo federal, reunindo, em um só lugar, serviços para o cidadão e informações sobre a atuação de todas as áreas do governo.

“Agora, todos os serviços da Susep aos cidadãos e setor estão disponíveis na plataforma digital integrada gov.br. Dessa forma, a Susep está unificada com os canais de serviços do governo federal, promovendo a melhoria do atendimento ao cidadão e ao mercado de seguros”, afirma Valeria Chaves, diretora do DEATI (Departamento de Administração e Tecnologia da Informação) da Susep. Fonte: Segs


Saúde:Transtorno de ansiedade

Ansiedade nada mais é que uma resposta do sistema nervoso autônomo, que age independentemente do nosso pensamento racional, em função de determinadas situações. É a porção simpática do sistema que gera essas reações de resposta ao estresse, preparando o corpo para fugir ou lutar em uma situação de perigo, mesmo que seja algo apenas imaginário.

Uma alta dose de adrenalina é liberada, causando os sinais mais característicos: aceleração dos batimentos cardíacos; contração dos vasos sanguíneos; dilatação dos brônquios dos pulmões, o que aumenta a respiração; dilatação das pupilas; diminuição da funcionalidade do intestino e liberação de glicose no sangue.

O transtorno de ansiedade, aliada a má alimentação, pode causar problemas secundários como a diminuição da absorção de nutrientes pelo intestino e vontade quase infinita de comer doces. Juntos, esses dois fatores podem levar a obesidade, perda da capacidade cardiorrespiratória e outros agravantes, que potencializam os sintomas das crises, levando a uma bola de neve difícil de superar.

Com o tratamento adequado prescrito por especialistas e algumas mudanças comportamentais, é possível até ter alta definitiva e deixar o problema para trás. Por meio da terapia o paciente começa a perceber o que motiva a crise de ansiedade e toma consciência do “gatilho” do problema. Não é um caminho de curto prazo, depende muito de pessoa para pessoa, mas é o mais importante. Fonte: Revista Viva Saúde


Orientação segura:Juridiquês: você não precisa disso

Por muitos anos, o Direito, assim como o universo jurídico, foi pensado apenas para os advogados e profissionais que possuem conhecimento na área. Nunca foi uma área acessível para os clientes e cidadãos que não possuem formação jurídica.

A relação entre advogados e clientes sempre foi desequilibrada, em que o profissional era o único possuidor do conhecimento jurídico, enquanto o cliente ficava apenas de expectador. Dessa forma, ao mesmo tempo que a nossa Constituição prega o princípio do acesso à justiça, a cultura jurídica afasta essa mesma justiça dos leigos, ou seja, de qualquer cidadão sem formação jurídica.

A maior dificuldade do meio jurídico sempre foi o seu distanciamento da realidade, o seu formalismo exagerado e a linguagem rebuscada, o famoso juridiquês. Quem nunca se sentou à mesa com mais de um advogado e pareceu estar ouvindo outro idioma? Ou pegou um contrato para ler e teve certeza de que aquele documento foi feito para prejudicar?

O juridiquês só gera receio e dúvidas. Mas há boas notícias. Um novo conceito jurídico tem ganhado força no mercado: o Legal Design. É uma técnica que utiliza ferramentas e elementos de Design, unidos ao Design Thinking para tornar documentos jurídicos mais acessíveis e compreensíveis para o destinatário final daquele documento.

A proposta é colocar o destinatário final do documento jurídico como foco de toda estratégia de elaboração. Em âmbito contratual, podemos citar o exemplo de um contrato, que, em regra, no dia a dia, é lido por pessoas comuns, que não são da área jurídica, e que pode ser redigido utilizando uma linguagem simplificada e objetiva, usando elementos de design (gráficos, tabelas, fluxogramas).

A ideia é trazer mais clareza. A pessoa precisa entender o papel que está assinando desde a primeira linha. O objetivo do Legal Design é tornar documentos jurídicos mais acessíveis, compreensíveis e estratégicos, fazendo com que sejam mais eficientes e que melhorem a experiência dos usuários finais. Portanto, que possamos deixar de lado o juridiquês para sermos cada vez mais claros e transparentes. Consumidores, clientes, magistrados e todos aqueles que têm contato com o documento agradecem. Fonte: Segs - Advogada Gabriella Ibrahim


Ação Positiva


“O que não enfrentamos em nós mesmos encontraremos como destino.” Carl Jung


Certa Seguros
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