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Postado em 03 de Fevereiro de 2023 às 14h13

MENSAGEIRO SEGURO 1198

Certa Corretora de Seguros e Certificação Digital - Chapecó/SC Número 1.193 – Ano XIV – 03/02/2023 Publicação Semanal Certa Seguros e Certificação Digital Edição: Samara...

Número 1.193 – Ano XIV – 03/02/2023
Publicação Semanal
Certa Seguros e Certificação Digital
Edição: Samara Braghini



Leia nesta edição do Mensageiro Seguro

1.Quebrando suposições sobre seguros
2.Seguro paramétrico é alternativa para produtor rural diante de crise do setor
3.Americanas: o papel das apólices E&O e D&O
4.Saúde: Intervalos de descanso para a memória
5.Orientação segura: Incentivo a atividade física: empresas apostam na tendência
6.Ação Positiva



Quebrando suposições sobre seguros

O seguro faz parte da nossa sociedade há séculos, com indícios de presença na Babilônia, China Antiga e Império Romano. No Brasil, ele surge e cresce com a chegada da família real e a abertura dos portos, em 1808. Com esta longa trajetória, ajudando o desenvolvimento das pessoas e nações, houve tempo suficiente para a criação de muitas suposições sobre o funcionamento dos milhares de produtos nomeados de seguros que, hoje em dia, podem ser vistas sob outros ângulos pelo consumidor.

Uma destas suposições é que o seguro de vida não pode ser usado em vida. Os planos mais básicos geralmente estão ligados a morte, funeral ou invalidez. Porém, existe uma grande variedade de produtos que oferecem coberturas e assistências que vão além disso – e podem sim ser usadas em vida. Por exemplo, seguros que cobrem desemprego involuntário, doenças graves, cobertura para arcar com despesas médico-hospitalares ou odontológicas e ausência por incapacidade temporária ou definitiva, que é quando a pessoa é impedida de executar sua profissão.

Outra ideia, infelizmente muito difundida, é que o seguro residencial protege apenas em casos de incêndios. É claro que ele pode sim cobrir este tipo de evento, mas também muitos outros riscos – dependendo do plano contratado. Os mais comuns são danos elétricos, conserto de eletrodomésticos, desmoronamento, quedas de aeronaves, impacto de veículos, granizo, vendaval, ruptura de tubulações, queda de raio ou outras explosões. Além das assistências desse tipo de seguro, que podem ajudar muito o segurado com os imprevistos do dia a dia.

Um produto que também é impactado pelo desconhecimento é o seguro viagem. Apesar de ser mais famoso e utilizado em viagens internacionais, ele pode – e deve – ser contratado em uma viagem nacional. Mesmo perto de casa, um imprevisto pode acontecer, e é importante para a tranquilidade pessoal e da família contar com uma boa assistência. Com isso, diminuem as preocupações, permitindo que desfrute com mais segurança os momentos de descanso.

Outra percepção do mercado é que seguros possuem sempre custos elevados e os processos para aquisição e manutenção são muito complicados. Existe uma vasta gama de proteções para atender diversos perfis de clientes. Com isso, é possível atingir todas as faixas etárias, de renda e cobertura, sempre pensando em produtos adaptados às necessidades dos contratantes. Existem seguros, por exemplo, que podem ser contratados por menos de R$10.

Visando facilitar a vida dos consumidores, salvo casos bem específicos, a maioria das solicitações de seguros são resolvidas rapidamente em todos os produtos – previdência, seguro de vida, seguro auto, de saúde etc. Com a tecnologia, já é possível fazer tudo digitalmente, da conversa com o corretor e adesão até o resgate do benefício, o que acelera e torna intuitivo todo o processo.

Apesar da complexidade por trás de cada produto, o seguro pode sim ser algo simples e acessível. No meio ainda são utilizados termos por vezes difíceis de entender, como sinistro, mas já podemos ver uma movimentação por parte das seguradoras e corretores – profissional este vital para a indústria – para simplificar e tornar acessível a linguagem utilizada no mercado, de forma que os seguros sejam populares e ajudem cada vez mais brasileiros a viverem tranquilos. Por Leonardo Freitas, Diretor da Organização de Vendas da Bradesco Seguros Fonte: Segs


Seguro paramétrico é alternativa para produtor rural diante de crise do setor

Criado há 5 anos, o seguro paramétrico ainda tem poucos players no Brasil e representa uma grande alternativa para produtores que não mais conseguem contratar os seguros tradicionais diante do maior desafio da história do setor, que acumula grandes prejuízos.

Se no ano passado o setor já viveu uma perda recorde, com mais de R$ 7,1 bilhões de indenizações pagas – uma alta de 94% em relação a 2020 —, o cenário de 2022 é ainda mais sombrio. Até agosto deste ano as indenizações já somavam R$ 9,5 bi, com alta de 131,6% sobre 2021. O valor é maior que toda a arrecadação das seguradoras no mesmo período, de R$ 8,9 bilhões.

Diante desse cenário, várias agfintechs, fintechs do ramo agrícola, oferecem a modalidade como alternativa às formas tradicionais, o que pode fazer a diferença na hora do plantio e da colheita. Entre elas, está a Amana (www.amana.agr.br) – agfintech de seguros que oferece soluções rápidas por meio de uma plataforma digital –, que acaba de lançar um novo seguro paramétrico no mercado com o objetivo de ajudar o produtor na adoção de medidas preventivas e protetivas para minimizar impacto dos efeitos climáticos em suas margens.

“A crise do segmento, a maior da história, fez com que muitos produtores do país tivessem negada a contratação de um novo seguro para sua cultura. O seguro paramétrico, que tem por base a definição de parâmetros para ocorrência de eventos naturais, tem sido uma solução, pois sua contratação pode ser feita sob medida, de acordo com as informações recebidas do produtor e suas regiões”, afirma Renato Cunha Bueno, diretor da Amana.

Segundo Cunha Bueno, o seguro tem previsão de chegar a R$ 75 milhões de cobertura para produtores rurais e é extensivo a todas as culturas e em todo o país. “Percebemos hoje, diante desse quadro, que muitos produtores de soja, por exemplo, têm enfrentado dificuldades para contratar seguros. O seguro paramétrico aceita situações que as empresas tradicionais já não admitem, que dizem respeito ao tipo de solo, áreas pós-pastagem, pós-cana-de-açúcar e plantio fora do Zarc (Zoneamento Agrícola de Risco Climático — estudo que identifica regiões e épocas de menor risco climático para o plantio e semeadura das culturas)”, ressalta.

Cunha Bueno cita exemplo de vantagem na contratação do seguro paramétrico. “No caso de muita chuva, um dos indicadores levados em conta é a precipitação pluviométrica superior ao índice acordado entre o produtor e a seguradora. O modelo é 100% customizado. No caso das seguradoras tradicionais, leva-se em conta apenas a ocorrência de eventos climáticos isolados”, explica.

Em 2021, após a autorização da Superintendência de Seguros Privados (Susep), o Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural aprovou resolução que estabeleceu o percentual de subvenção ao prêmio de 20% para o seguro paramétrico, para qualquer atividade. Na ocasião, técnicos do Ministério da Agricultura destacaram que a inclusão do seguro no Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) representava um avanço para o desenvolvimento do seguro rural no país.

Segundo o diretor da Amana, atualmente o seguro paramétrico é largamente difundido no exterior. Para ele, a contratação deve ser acelerada no Brasil a partir deste ano, principalmente após os grandes eventos climáticos da última safra que causaram impacto sem precedentes no seguro tradicional e no campo brasileiro. Fonte: Segs


Americanas: o papel das apólices E&O e D&O

Além dos impactos imediatos e diretos na economia após a divulgação de um caso como o da Americanas, os impactos indiretos também são relevantes. Alguns deles podem resultar no acionamento das apólices securitárias, como o seguro de crédito e os seguros de Responsabilidade Civil, no ramo de linhas financeiras, notadamente o E&O – Errors and Omissions e D&O – Directors and Officers.

Acontecimentos como este podem resultar em sinistros que venham a ser reclamados em diversas apólices, como de seguro de crédito em favor de credores das Americanas que venham a ter seus créditos inadimplidos ou seguros garantia eventualmente tomados pelas Americanas, relativos a contratos garantidos que, de igual modo, sejam por ela descumpridos, entre outros, o que pode ocasionar impacto bilionário no mercado segurador.

Na primeira modalidade – E&O (que eventualmente possa vir a ser acionada pela empresa de auditoria responsável pelos números validados das Americanas) – deve haver o reconhecimento da responsabilidade civil do segurado pelo ato praticado, a partir do desempenho de suas atividades profissionais. Já na segunda modalidade – D&O (contratada pela empresa – tomadora – em favor dos seus executivos que praticam atos de gestão – segurados) – deve haver a responsabilização dos diretores e administradores da empresa, exclusivamente na prática de atos de gestão.

Há diferenças consideráveis entre os seguros de E&O e D&O. A rigor, enquanto o E&O se volta a garantir riscos advindos da responsabilidade civil profissional do segurado, o D&O cobre prejuízos causados a terceiros, oriundos de atos de gestão praticados culposamente por diretores e administradores. De toda forma, é sempre relevante ressaltar que atos praticados mediante culpa grave (equiparada ao dolo) ou dolo não estão cobertos pelos seguros, como prática de insider trading, fraude contábil e outros.

A maioria das contratações dos seguros referidos acima se dá a partir de apólices à base de reclamação (claims made basis). Assim, além da necessária observância das regras de cobertura e riscos excluídos constantes de seus clausulados, é imprescindível que os requisitos das apólices estejam preenchidos para fins de acionamento, notadamente, (i) que a data da reclamação formulada pelo terceiro prejudicado esteja dentro da vigência do contrato ou prazos adicionais contratados, se o caso e (ii) que a prática do fato gerador esteja abarcada pela vigência da apólice ou pelo período de cobertura retroativa.

Neste ponto, merece destaque outra característica relevante da apólice D&O que, na maioria das vezes, pode contar com cobertura retroativa ilimitada para ‘atos desconhecidos’. Nesse cenário, qualquer comprovação de ciência dos diretores e/ou administradores a respeito da prática de atos que possam redundar em prejuízos a terceiros, com a consequente formalização de reclamação, resultará na ausência de cobertura securitária.

As apólices D&O também podem contar com a contratação de cláusula de notificação – mecanismo que possibilita ao segurado noticiar à seguradora um fato que pode resultar em prejuízos de terceiros e, consequentemente, em reclamações de indenizações, antes mesmo de elas serem formalizadas. Assim, a partir da divulgação do fato relevante, e mesmo que a empresa ainda não tenha sido demandada formalmente, podem os segurados, se houver contratação da cláusula de notificação, notificar suas seguradoras para fins de demarcação da competência do contrato que poderá cobrir seus prejuízos. Esse movimento, além de se coadunar com os deveres de informação, colaboração, cooperação, todos anexos ao princípio da boa-fé objetiva, também possibilita ao segurado o acionamento das coberturas acessórias, como custos de defesa.

Embora as empresas possuam outros mecanismos de mitigação de riscos, como compliance, treinamentos e governança corporativa, sempre estarão sujeitas a eventos como este trazido ao conhecimento do mercado pelas Americanas. Isso revela a importância dos seguros para fins de mitigação de riscos e minimização de perdas, sendo mandatório às partes contratantes o conhecimento das regras aplicáveis e a manutenção de uma boa comunicação ao longo da execução contratual. Por Luís Fernando Bueno Garcia, e especialista em Direito Securitário. Fonte: Segs


Saúde:Intervalos de descanso para a memória

Pequenos intervalos de descanso, mesmo que a pessoa esteja acordada, ajudam a memória a fixar o que acabou de ouvir, segundo estudo realizado no departamento de Psicologia e Centro de Ciências Neurais da Universidade de Nova York, nos EUA. É como se você tivesse de “mudar o canal” do cérebro para que ele guardasse o que acabou de ser aprendido.

Os voluntários foram convidados a prestar atenção e fixar determinadas imagens, enquanto seu cérebro era mapeado por ressonância magnética. O exame mostrou atividade nas áreas ligadas à memória. Só que, nos intervalos do teste, a atividade continuava, com uma intensidade maior. Fonte: Revista Saúde é Vital


Orientação segura:Incentivo a atividade física: empresas apostam na tendência

Dentre as tendências no mercado corporativo, empresas apostam em proporcionar aos colaboradores acesso a academias e exercícios físicos. Oferecer o benefício aos colaboradores é tido pelos gestores de recursos humanos como uma oportunidade de incentivar suas equipes a levar uma vida mais saudável e assim, ajudar na prevenção de doenças ocupacionais como estresse, ansiedade ou outras, e melhorar índices como absenteísmo e rotatividade. A atividade física regular ajuda a promover uma vida saudável para o corpo e a mente, conceito alinhado com o objetivo healthcare.

Ao tratar sobre benefícios oferecidos a colaboradores em empresas, garantias como vale alimentação e vale transporte costumam estar em primeiro plano. O fato é que novas tendências surgiram dentro do mercado corporativo, dentre elas, discussões sobre a importância de incentivar o bem-estar e a qualidade de vida para os funcionários.

Segundo a pesquisa realizada pelo instituto Insper, 90% dos colaboradores consideram recursos não financeiros, como a promoção de bem-estar no trabalho, como motivo para permanecer na empresa. Enquanto isso, apenas 20% afirma se atentar apenas ao salário oferecido como fator determinante, destacando a mudança no comportamento do colaborador, mais atento ao que a empresa pode oferecer de forma indireta.

Dentre os novos benefícios oferecidos, times de recursos humanos apostam em proporcionar aos colaboradores acesso a academias e exercícios físicos. De acordo com estudo realizado pelo PageGroup, descontos em academias, estúdios e apps de bem-estar estão no ranking dos 10 benefícios mais oferecidos nacionalmente, ocupando o 7º lugar de referência.

O acesso às academias, no geral, é adotado como um benefício flexível, onde colaboradores podem escolher praticar exercícios em estúdios parceiros, através de incentivos financeiros como a absorção completa ou parcial das mensalidades, permissão a aplicativos e treinos onlines, ou a profissionais do ramo fitness, facilitando o acesso à prática de atividades físicas.

Um levantamento realizado pelo instituto Great Place To Work apontou que, em 2022, convênios/parcerias com academias e estúdios de atividade física estão presentes em 44,9% das empresas, como o maior benefício ofertado. Destres, 52,8% trabalham em empresas certificadas GPTW e 47,2% ainda não. Além disso, 60,6% das pessoas atuam no setor de Recursos Humanos;

Oferecer academia aos colaboradores é tido pelas empresas como uma oportunidade de incentivar suas equipes a levar uma vida mais saudável e assim, ajudar na prevenção de doenças ocupacionais como estresse, ansiedade ou depressãoe e Síndrome de Burnout. Hoje, além da oferta trazida pelos grandes players, o mercado de startups traz soluções que integram uma ampla gama de benefícios em um só lugar, com intuito de facilitar a gestão dos recursos, unificar o acesso e facilitar o uso pelos colaboradores, se utilizando de tecnologias emergentes, como aplicativos e softwares.

As healthcares, startups voltadas à promoção de saúde e bem-estar, apresentam o benefício de saúde física como promotor de melhores em indicadores-chaves da gestão de pessoas, como o índice de turnover e absenteísmo, além de diferencial competitivo por sua possibilidade de uso como estímulo para atrair talentos. De todo modo, funcionários que se sentem valorizados e motivados, não apenas vestem a camisa da corporação, mas também são capazes de trazer resultados positivos para o negócio. Segundo um levantamento feito pela Universidade de Warwick, no Reino Unido, funcionários felizes são 12% mais produtivos que os demais.

“A atividade física regular ajuda a promover uma vida saudável para o corpo e a mente, como forma de gerar bem-estar geral, conceito alinhado com o objetivo de uma healthcare. Para a empresa, ter seus funcionários praticando atividades físicas pode melhorar a produtividade dos colaboradores e ainda motivá-los, já que eles se sentirão mais valorizados.” diz Luana Barros, head de Marketing na startup Memori. Fonte: Segs


Ação Positiva

“Você não tem o direito de sair da presença de uma pessoa sem a deixar melhor e mais feliz.” – Madre Teresa de Calcutá



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