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Postado em 25 de Fevereiro de 2022 às 16h11

MENSAGEIRO SEGURO 1145

Institucional (165)
Certa Corretora de Seguros e Certificação Digital - Chapecó/SC Mensageiro Seguro Número 1.145 – Ano XIV – 25/02/2022 Publicação Semanal da Certa Administradora e Corretora de Seguros...

Mensageiro Seguro
Número 1.145 – Ano XIV – 25/02/2022
Publicação Semanal da Certa Administradora e Corretora de Seguros Ltda.


Edição: Samara Braghini


Leia nesta edição do Mensageiro Seguro

1. Ainda dá! O esforço de ir além mesmo sabendo que só querer não basta.
2. Busca por proteção dos seguros resultou em elevação de dois dígitos do setor em 2021.
3. Seguro de pessoas cresce 12,7% em 2021 e ultrapassa R$ 51 bilhões em prêmios.
4. Nove em cada dez empresas vão investir em tecnologia em 2022.
5. Saúde: Cinco perguntas que você precisa fazer ao médico.
6. Orientação segura: “Investimentos em cibersegurança são essenciais”, diz especialista.
7. Ação Positiva.



Ainda dá! O esforço de ir além mesmo sabendo que só querer não basta

“Ganbatte! Ganbatte!” Com essa expressão, os espectadores da Maratona de Fukuoka, no Japão, procuravam estimular a corredora Rei Iida a completar seu trecho na prova de revezamento. Era 2018 e Rei Iida engatinhava na tentativa de entregar o bastão à companheira. Ela havia fraturado a perna quando faltavam pouco mais de 200 metros para concluir o seu trajeto. Sem conseguir ficar de pé, continuou apoiando-se nos joelhos e nas mãos. No asfalto, manchas de sangue dos joelhos ralados marcavam a trilha da atleta até o ponto de passagem.

Em japonês, ganbatte vem do verbo ganbaru, que significa fazer o seu melhor esforço, suportar a dificuldade. Carrega também um desejo de “boa sorte”, de “bons ventos”. Fosse pelo compromisso consigo mesma ou pelo desejo de honrar o esforço da preparação, fosse para não carregar a dor da desistência ou pelo comprometimento com uma causa que envolvia outras pessoas, Rei Iida fez o seu melhor na circunstância em que se encontrava.

Considerou que ainda dava para percorrer um trecho de maratona mesmo sem a condição básica de usar o pé. Emblemático, esse episódio traz a percepção do “ainda dá” como uma atitude diante das dificuldades. Os incentivos da torcida podem ter contribuído para Rei Iida ter concluído

seu trajeto, mas a missão foi cumprida sobretudo pela força interna da atleta japonesa.
O “ainda dá” é aquele esforço a mais para alcançar uma condição melhor, para produzir um resultado mais satisfatório. É o jogador que vai na bola que parece perdida. É o cientista que não desiste após os primeiros experimentos falharem. A sensação de “dei o melhor de mim” é uma das mais vitalizantes da experiência humana. Especialmente pela paz de espírito que proporciona.

Se atinjo a minha meta, me sinto recompensado pelo esforço feito. Se não obtenho o resultado esperado, ao menos tenho consciência de que não foi por falta de empenho. Pode ser que circunstâncias tenham interferido, ou pode ser que eu não estivesse devidamente preparado – o que aperfeiçoa a reflexão sobre as minhas condições atuais e, portanto, é algo positivo. O exercício de analisar virtudes e limitações é um caminho para o autoconhecimento. E, ao buscar equacionar esses pontos fortes e fracos, abre-se um caminho para o autodesenvolvimento.

Se eu não tivesse dado aquele passo a mais, provavelmente eu perderia aquela oportunidade. Se a aproveitei e consegui meu intento, ótimo. Se identifiquei a oportunidade, mas os resultados não saíram como o esperado, pelo menos eu tentei. Fiz a escolha e dei o meu máximo na minha circunstância. Não deu? Posso analisar as variáveis e tomar como aprendizado para a próxima tentativa. De todo modo, é melhor do que não ter tentado e ficar na nostalgia do “ah, se eu tivesse feito…”. Ou do que carregar a sensação de que o medo do fracasso falou mais alto.

Há decisões que podem gerar frustração, mas o peso é menor do que o arrependimento de ter desistido antes mesmo de tentar. Cada pessoa tem um limiar para lidar com o risco. Algumas não trocam o certo pelo duvidoso, mesmo que o certo não seja bom nem gratificante. De fato, ficar onde se está é sempre mais cômodo, mas comodidade nem sempre é indicativo de uma vida melhor.
Mário Sérgio Cortella, no livro “Ainda dá”



Busca por proteção dos seguros resultou em elevação
de dois dígitos do setor em 2021


Com a epidemia e a conjuntura econômica, os brasileiros contrataram mais seguros em 2021 para proteger patrimônios, vida e renda. A procura expandiu 11,9% comparativamente ao volume do setor em 2021, totalizando R$ 306,4 bilhões (sem Saúde e DPVAT).

O setor então alcançou um crescimento real (descontada a inflação medida pelo IPCA) de 3,3% no ano passado, relata a nova publicação da Conjuntura CNseg nº 64, da Confederação Nacional das Seguradoras. Segundo o Presidente da CNseg, Marcio Coriolano, a taxa nominal de crescimento de 2021 ficou no projetado pela entidade- entre 9,4%, no cenário pessimista, e 14,1%, no otimista.

Para ele “a evolução dos negócios foi desigual entre segmentos e ramos de seguros, previdência privada e capitalização”. Decorrente “dos efeitos diversos das condições epidemiológica e econômica sobre as preferências dos clientes e consumidores de diferentes produtos e serviços”.

Em 2021, a principal contribuição para o crescimento do setor veio do segmento que protege contra Danos e Responsabilidades, com alta de 14,6% sobre 2020 e volume final de R$ 89,8 bilhões. O segmento de Vida e Previdência avançou 11,5% em 2021 comparado ao exercício de 2020, gerando mais de R$ 192,3 bilhões. O segmento de Títulos de Capitalização teve crescimento no ano passado de 5,9% sobre a movimentação de 2020, alcançando R$ 24,3 bilhões. Prova da solidez do setor, as garantias dos riscos transferidos ao setor por pessoas, famílias e empresas - as chamadas provisões ou reservas técnicas - alcançaram o patamar histórico de R$ 1,270 trilhão em 2021, reafirmando a qualificação do setor de seguros como um dos maiores investidores institucionais do País.

Em consequência ainda dos efeitos da pandemia, a taxa de sinistralidade evoluiu no segmento de Pessoas, passando nos seguros de Vida de 28,9%, em 2020, para 38,1%, no ano passado. Também houve reflexo no segmento de Danos e Responsabilidades, que observou avanço de 48,7% em 2020 para 53,9%. Os ramos de Automóveis (de 54,7% para 63,1%) e Patrimonial (de 45,1% para 51,3%) foram os que mais influenciaram a sinistralidade nesse segmento. Fonte: CNseg



Seguro de pessoas cresce 12,7% em 2021 e
ultrapassa R$ 51 bilhões em prêmios


O mercado de seguros de pessoas avançou 12,72% no que diz respeito à arrecadação, no último ano. É o que aponta o último relatório de 2021 elaborado pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida – Fenaprevi, com base nos dados divulgados pela Superintendência de Seguros Privados – Susep. Em valores, foram mais de R$ 51,17 bilhões acumulados em prêmios, entre janeiro e dezembro.

Conforme o levantamento, quase a metade do volume total foi alcançada pelos seguros de Vida, nas modalidades em Grupo (R$ 13,5 bi) e Individual (R$ 9,9 bi) que, somados chegam a quase R$ 23,4 bilhões. Em seguida, vêm o Prestamista (R$ 15,6 bi) e Acidentes Pessoais (R$ 6,8 bi).

Os seguros Funeral e Doenças Graves também tiveram um aumento considerável em relação ao ano anterior, com R$ 1,05 bilhão e cerca de R$ 1,4 bi em prêmios, respectivamente. No período, houve crescimento expressivo dos sinistros quando comparados ao ano prévio, chegando a R$ 17,6 bilhões – reflexo ainda da pandemia do novo coronavírus. Desde abril de 2020, as empresas assumiram o pagamento das indenizações por mortes decorrentes da Covid-19, desembolsando até dezembro de 2021 quase R$ 6 bilhões, e assistindo mais de 162 mil famílias. Fonte: Segs



Nove em cada 10 empresas vão investir em tecnologia em 2022


Pesquisa com mais de 400 empresas brasileiras mostrou que a expansão digital será intensificada neste ano. As empresas pesquisadas afirmam que vão levar a transformação tecnológica para todas as áreas do negócio. Uma que não pode ficar para trás, segundo especialista, é a de contabilidade, que precisa envolver processos mais automatizados.

A era digital da contabilidade veio com a desburocratização dos serviços contábeis, fazendo aumentar cada vez mais a produtividade nos escritórios. Os empresários brasileiros querem investir mais em tecnologia e expansão digital em 2022. É o que atestou a pesquisa “Agenda 2022”, realizada pela consultoria Deloitte e divulgada no início de fevereiro. Segundo o levantamento, nove em cada 10 empresas vão aumentar ou manter investimentos em qualificação tecnológica e 78% delas vão direcionar esses treinamentos a diversas áreas da empresa.

De acordo com os empresários entrevistados pela Deloitte, dos investimentos em tecnologia, 96% serão direcionados para aplicativos, sistemas e ferramentas de gestão. Uma das áreas que não poderá ficar de fora dessa transformação tecnológica é a de contabilidade. Nos últimos anos o setor se modernizou e aderiu aos processos digitais. É o que atesta o contador e administrador Marcelo Augusto do Nascimento Pinto, com mais de 13 anos de atuação na área. “Pode-se dizer que a era digital da contabilidade veio com a desburocratização dos serviços contábeis, fazendo aumentar cada vez mais a produtividade nos escritórios”, resume.

Outras vantagens da transformação digital no setor, segundo o profissional, foram a redução de chances de falhas na execução dos serviços, otimização na entrega, atendimento às normas com mais eficiência e precisão, além do aprimoramento dos resultados, que passam a aparecer de forma mais rápida e em tempo real. “Se hoje já vemos tantos avançando, imagina como será em um futuro próximo, com toda mudança de processos ocorrendo de forma tão rápida e com evoluções surpreendentes aparecendo a cada dia”, comenta.

Para acompanhar essa evolução, o contador ressalta que os profissionais da área precisam se atualizar ou ficarão para trás em um mercado de trabalho cada vez mais digital. “O contador que não estuda e não se atualiza já está ultrapassado”, opina. Marcelo acrescenta que a área, que diziam estar ameaçada de extinção por conta da revolução tecnológica, jamais deixará de ser essencial para o funcionamento das empresas. “A contabilidade se renova e se aprimora a todo momento. Infeliz do empresário que não tem um contador gestor na companhia. Não irá longe e irá perder para os concorrentes que têm esse profissional como seu parceiro mais importante”, finaliza.

Dentro dos investimentos em tecnologia, as empresas que participaram do levantamento denominado Agenda 2022 revelaram que pesquisa e desenvolvimento (P&D) estão na mira dos aportes financeiros. Pelo menos 75% dos entrevistados afirmaram que vão investir nessa área neste ano. Os recursos serão utilizados em pesquisa aplicada (59%), desenvolvimento experimental (44%), pesquisa básica dirigida (26%) e tecnologia industrial básica (17%).

Ainda dentro da área de tecnologia, os investimentos a serem feitos pelas empresas também vão contemplar infraestrutura (96%), gestão de dados (95%), segurança digital (95%), customer marketing (81%), atendimento ao consumidor (78%) e canais de venda on-line (71%).

Outra área que as empresas continuam de olho neste ano quando o assunto é investimento em tecnologia é o da inovação. Entre as promessas de ações a serem realizadas de forma colaborativa estão treinamento de equipes, interação com clientes, troca de conhecimento e experiências, apoio para a adoção de novas tecnologias, desenvolvimento de novos produtos/serviços, realização de pesquisas, realização de eventos, simplificação de processos burocráticos, apoio para captação de recursos financeiros e apoio para registro de patentes.

Participaram do levantamento 491 empresas, com total de receita estimada em 2021 em R$ 2,9 trilhões e que representam 35% de equivalência ao PIB brasileiro. Pelo menos 64% dos respondentes estavam na época dos questionamentos em cargos de conselho, presidência e diretoria. A pesquisa foi realizada entre 26 de novembro e 20 de dezembro de 2021.



Saúde: Cinco perguntas que você precisa fazer ao médico

Algumas perguntas simples, listadas em um manual internacional, visam evitar tratamentos desnecessários.

Em 2012, a fundação American Board of Internal Medicine (ABIM), dos Estados Unidos, lançou a campanha Choosing Wisely (“escolhendo sabiamente”). O objetivo é evitar exames, tratamentos e procedimentos médicos desnecessários — ou seja, que não conferem benefícios reais.

Em outubro de 2016, o Reino Unido também abraçou a causa — e lançou um guia que inclui cinco perguntas que devem ser feitas ao médico antes de se submeter a qualquer terapia.
1) Eu realmente preciso fazer isto?
2) Quais são os riscos ou desvantagens?
3) Quais são os possíveis efeitos colaterais?
4) Existem opções mais simples e seguras?
5) O que acontecerá se eu não fizer nada?

A intenção é criar um diálogo franco e aberto para que a decisão seja feita de maneira compartilhada entre médico e paciente. Tanto o lado médico quanto o das experiências do paciente merecem ser considerados. Para que essa conversa seja fluida, é preciso que o especialista sempre adote as seguintes medidas:
1) Fornecer um diagnóstico, ou então encaminhá-lo a um especialista que possa fazê-lo.
2) Tentar sempre trazer informações sobre a causa ou a origem do problema.
3) Contar sobre a progressão da sua doença.
4) Conversar a respeito de suas opções de tratamento.
5) Descrever o que é provável que aconteça se você aceitar seguir a terapia proposta.
Caso isso não ocorra, cobre o profissional de saúde. Para que essa relação melhore — e, com ela, você consiga incrementos reais na qualidade de vida —, o primeiro passo é ser sincero e demonstrar insatisfação quando sentiu que não foi atendido adequadamente. Fonte: Saúde É Vital


Orientação segura: “Investimentos em cibersegurança são essenciais”, diz especialista

Informação é um dos ativos mais importantes. Diante disso, cibercriminosos estão constantemente em busca de dados pessoais (como CPFs, RGs, contas bancárias e cartões de crédito). Essas informações cadastrais concentradas nas bases de dados, principalmente em grandes varejistas, são valiosas para atacantes, já que podem ser vendidas em fóruns da Dark Web e/ou utilizadas para ataques direcionados. De acordo com relatório publicado pela Apura Cyber Intelligence, o varejo esteve entre as dez áreas mais atacadas no Brasil, ficando na sexta posição do ranking.

“Investimentos em cibersegurança são essenciais para evitar ciberataques. Muitas vezes, um usuário com acesso elevado dentro dos sistemas pode cair em golpes de phishing e expor credenciais ou executar malwares em ambiente corporativo”, explica Cristian Souza, professor no Instituto DARYUS de Ensino Superior Paulista (IDESP) e consultor em Cyber.

Souza destaca ainda que é preciso realizar treinamentos de conscientização com os colaboradores, visando evitar que eles sejam vítimas de um ataque e exponham o ambiente da corporação. “Um monitoramento eficaz dos sistemas também deve estar em vigor, com o objetivo de identificar anomalias na rede e alertar o time de segurança para aplicação das contramedidas. Outro ponto importante é a realização periódica de testes de invasão e análises de vulnerabilidades, pois eles permitem a identificação antecipada de ameaças”, diz.

Para o especialista, em um ciberataque, a queda dos serviços de uma varejista, por exemplo, pode ocasionar perdas significativas em valor de mercado. Além do mais, a queda das vendas dentro do serviço, visto que organizações normalmente perdem um pouco da confiança dos clientes após um vazamento ou um longo período offline.

Em caso de ataque a uma rede varejista, a Souza recomenda que o acesso a esses sites só seja realizado após o reestabelecimento e que os usuários não acessem nenhum link suspeito que seja enviado por e-mail ou aplicativos de mensagens instantâneas. Fonte: Segs



Ação Positiva

“Os dias mais importantes na sua vida são o dia em que você nasce, e o dia em que você descobre o porquê.” (Mark Twain)


Certa Seguros
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