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Postado em 08 de Setembro de 2023 às 23h58

MENSAGEIRO SEGURO 1.225

Certa Corretora de Seguros e Certificação Digital - Chapecó/SC Número 1.225 - Ano XIV - 08/09/2023 Publicação Semanal Certa Seguros e Certificação Digital Edição: Samara...


Número 1.225 - Ano XIV - 08/09/2023
Publicação Semanal
Certa Seguros e Certificação Digital
Edição: Samara Braghini



Leia nesta edição do Mensageiro Seguro

1-Gestão de Riscos: Quais são os principais riscos e como melhorar a gestão na sua empresa

2- Empresa de proteção veicular é alvo da Polícia Federal após movimentar R$ 9 milhões
3- Responsabilidade por acidente de trânsito causado por animal na pista

4- Saúde: Impactos do otimismo na saúde

5- Orientação segura: Tecnologia aplicada ao seguro agrícola ajuda a mitigar riscos na agricultura

6- Ação Positiva



Gestão de Riscos: Quais são os principais riscos e como
melhorar a gestão na sua empresa

Dentre os benefícios desse processo, estão a prevenção de perdas financeiras, a continuidade dos negócios e a tomada de decisões assertivas diante de incidentes.
Um bom planejamento, conhecimento de mercado, além de preparo financeiro são essenciais para administrar uma empresa. Outro item importante ao gerir um negócio é o mapeamento de riscos, já que qualquer companhia, independentemente do porte, pode enfrentar situações que prejudiquem suas operações. Com o intuito de orientar as empresas sobre o tema, a Daryus Consultoria lista os principais tipos de riscos e como aprimorar a gestão dentro das organizações.
"Há uma série de riscos que podem impactar as atividades de uma companhia, causando interrupções, prejuízos financeiros e até mesmo danos à imagem. Para melhorar as práticas de segurança e mitigar essas possíveis ameaças, existe a norma internacional ISO 31000, que auxilia nesse processo de identificação, avaliação e gerenciamento dos possíveis riscos. É importante saber identificá-los, pois dessa forma será possível criar recursos para garantir a continuidade da empresa", pontua Jeferson D?Addario, CEO do Grupo Daryus, professor e consultor sênior no tema.
De acordo com a Pesquisa de Maturidade do Processo de Gestão de Riscos no Brasil, conduzida pela empresa KPMG em 2022, entre os principais fatores que influenciam a implementação da gestão de riscos estão a melhoria nas práticas de governança corporativa e a visibilidade interna e externa (75%), o desejo de reduzir a exposição ao risco em toda a empresa (71%), a necessidade de atendimento a requisitos regulatórios (51%), a evitação de incidentes éticos e de reputação (34%) e a motivação para melhorar o desempenho corporativo (33%). "Prever os potenciais problemas reduz o custo de ações para corrigir algo que poderia ser evitado, facilita na tomada de decisão e, consequentemente, reflete nas relações entre clientes e colaboradores", afirma D'Addario.
A pesquisa também aponta o nível de maturidade por setores. Entre os segmentos classificados com nível maduro de gestão de riscos estão: Transporte, Viagens e Turismo (55%); Serviços Financeiros (52%); Tecnologia da Informação (48%), entre outros. Já os classificados com nível fraco de maturidade são: Construção e Imobiliário (57%), Saúde (50%) e Agronegócio (40%).
Confira alguns dos principais riscos:
Riscos de continuidade de negócios: Envolve a interrupção das atividades da empresa, como a parada de processamento, sistemas fora do ar por um longo período, interrupção de links ou da própria sede. Gera impactos financeiros, de imagem, prejudica a operação e a prestação de serviços;
Riscos tecnológicos ou de segurança da informação: Relacionados à infraestrutura de TI e podem envolver a perda de dados e informações, softwares com licenças expiradas, acessos indevidos e ataques de cibercriminosos;
Riscos de saúde e meio ambiente: Impactam a integridade e o bem-estar dos colaboradores. Podem ocorrer por meio de armazenamento e instalações inadequadas, excesso de trabalho, máquinas e equipamentos sem proteção, entre outros;
Riscos de governança e conformidade: Compostos por ameaças relacionadas à corrupção, mentiras, lavagem de dinheiro, falhas ou falta de gestão, espionagem, falta de conformidade legal e regulamentar, violação de leis trabalhistas, contratuais ou tributárias. Podem comprometer as operações e impactar nos resultados da empresa.
Para otimizar a gestão de riscos, é importante ter um planejamento estruturado, com responsabilidades definidas e definição de respostas aos possíveis incidentes. Por ser um processo contínuo, ele deve ser revisado regularmente para se adequar às atualizações do mercado.
Para otimizar a gestão de riscos na sua empresa, estabeleça um comitê de riscos que englobe representantes de todos os setores da organização; Realize um levantamento abrangente de todos os riscos relacionados ao negócio, identificando potenciais impactos em cada setor; Defina claramente as responsabilidades e o nível de aceitação de riscos da empresa; Classifique os riscos, avaliando suas probabilidades, impactos e vulnerabilidades; Invista em palestras, cursos e treinamentos para capacitar os colaboradores sobre o tema.
O gerenciamento de riscos permite que as empresas estejam preparadas para lidar com as incertezas que envolvem todos os negócios. A implementação desse recurso garante a continuidade da organização, potencializa as oportunidades e melhora o desempenho da companhia. Fonte: Segs

Empresa de proteção veicular é alvo da Polícia Federal
após movimentar R$ 9 milhões


Os responsáveis teriam utilizado "laranjas" para mascarar a participação na direção das empresas, criando outras organizações para prestarem serviços terceirizados, como forma de distribuir os lucros para os sócios ocultos.
No dia 31 de agosto, uma empesa que vende seguro "pirata" foi alvo de uma operação da Polícia Federal na Paraíba. A investigação iniciou quando a referida associação movimentou R$ 9 milhões de reais, além da criação de associações civis, voltadas ao oferecimento de proteção veicular, como se fosse seguros, o que viola as exigências legais, além de não possuírem registro da Susep (Superintendência de Seguros Privados).
Os mandados foram cumpridos em Panelas e Lagoa dos Gatos, Pernambuco. A empresa não teve o nome revelado. Os responsáveis utilizaram "laranjas" para mascarar a participação na direção das empresas, criando organizações para prestarem serviços terceirizados, como forma de distribuir os lucros para os sócios ocultos. Conforme a PF, entre os anos de 2017 e 2023, foram movimentados cerca de R$ 9 milhões, através de oito mil clientes na Paraíba e em Pernambuco. Os suspeitos vão responder pelos crimes de gestão fraudulenta de instituição financeira por equiparação, omissão de elemento exigido pela legislação, e organização criminosa. Fonte: Urgente News


Responsabilidade por acidente de trânsito causado por animal na pista




A 11ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, determinou que o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo  DER, através de uma Ação de Regresso, indenize uma companhia de seguros por prejuízos decorrentes de acidente entre automóvel segurado e um animal que se encontrava na pista.
O ressarcimento do prejuízo a ser pago a seguradora foi fixado em R$42.511,06 (quarenta e dois mil quinhentos e onze reais e seis centavos). Narram os autos que o veículo trafegava pela rodovia quando colidiu com um cavalo que estava solto na faixa de rolamento. A seguradora atribui à empresa concessionária de rodovia a responsabilidade pelo acidente, considerando a falha nos deveres de fiscalização e manutenção da pista.
Informam os autos que, em 16 de março de 2022, por volta das 18h, o veículo objeto da apólice de seguro contratada, trafegava pela Rodovia João Hermenegildo de Oliveira quando, na altura do quilômetro 4, teria colidido contra um animal que estaria solto sobre a faixa de rolamento.
A documentação que instruiu a inicial, constituída pelo boletim de ocorrência, por fotografias do local do acidente, contrato de seguro e comprovantes de pagamento de indenização ao segurado, suporta integralmente a versão contida na inicial e não foi impugnada pela empresa concessionária de rodovia, certo que a concessionária não se interessou em produzir contraprovas.
A afirmação da concessionária sobre indícios de que o condutor do veículo estaria acima do limite de velocidade não basta para elidir o acervo probatório, sobretudo porque o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo ? DER, não comprovou a alegação. Não demonstrados fatos extintivos, modificativos ou impeditivos do direito afirmado na inicial, a ação é procedente
?Ao permitir que um animal de grande porte ameaçasse a circulação dos veículos, com perigo ? não apenas potencial, mas real ? de provocar acidente fatal, a empresa concessionária de rodovia falhou na consecução de suas atribuições e, consequentemente, rompeu o dever legal de garantir tráfego seguro na área sob sua jurisdição?, explicou o desembargador relator do Recurso. Em seu voto, o magistrado também recorreu à jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) ao destacar a responsabilidade objetiva da concessionária, que engloba atos comissivos ou omissivos.
E também, não altera essa equação a circunstância de quem seria o proprietário do animal, pois a empresa concessionária poderá voltar-se exercer o direito de regresso em face do responsável. Logo, toca ao Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo, REEMBOLSAR à seguradora o valor de R$42.511,06 (quarenta e dois mil quinhentos e onze reais e seis centavos), por ela despendido, mesmo porque os comprovantes não foram impugnados, nada havendo que abale a veracidade de seus respectivos conteúdos. Fonte: Segs




Saúde:Impactos do otimismo na saúde


Um estudo realizado em 2009 pela Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, com 100 mil mulheres, acompanhadas durante oito anos, indicou que o otimismo faz bem à saúde. A conclusão foi que as participantes com expectativas mais positivas para o futuro apresentaram risco 9% menor de desenvolver doenças cardíacas, assim como 14% menos probabilidade de morrer por outra causa.
Na mesma época, os homens foram objetos de outro estudo na Holanda, e dos 545 participantes da pesquisa, os mais otimistas tiveram redução de até 50% nas mortes por doenças do coração em comparação com aqueles que não traziam um olhar tão generoso para o futuro.
Em artigo publicado no JAMA, Journal of the American Medical Association, em 2019, foram analisados 15 estudos que envolveram mais de 200 mil pessoas, sendo constatado que o otimismo está associado a um menor risco de doenças do coração, em contraste com a atitude pessimista, que foi associada a um maior risco de eventos cardiovasculares. Os autores concluíram que "a promoção do otimismo e a redução do pessimismo podem ser importantes para a saúde preventiva".
Segundo Cyro Masci, médico psiquiatra que utiliza a abordagem integrativa, estes indicadores positivos devem-se a algumas alterações bioquímicas no organismo. "O otimismo libera substâncias químicas, como a serotonina ou a dopamina, além de dificultar a liberação exagerada do hormônio cortisol. Desse modo, o organismo se protege dos danos consequentes que um estado de alerta constante provoca", explica. "O ideal é que exista um equilíbrio saudável entre o extremo do otimismo cego, que se nega a ver as ameaças e perigos, e o pessimista radical, que tem uma visão de mundo comprometida pelos aspectos negativos da vida. Não permanecer em um extremo nem no outro é um estado que gosto de denominar como 'otimismo realista'", conclui. Fonte: Segs



Orientação segura:
Tecnologia aplicada ao seguro agrícola ajuda a mitigar riscos climáticos na agricultura


As mudanças climáticas estão desorganizando a ordem da natureza e causando o aumento de desastres naturais. Os impactos dos desequilíbrios climáticos são catastróficos e perceptíveis aqui no Brasil. Segundo reportagem da CNN, a cada desastre natural ocorrido no Brasil em 2022, cerca de 3,4 mil pessoas foram afetadas diretamente e os prejuízos financeiros causados por extremos ambientais somam mais de R$72 bilhões. Produção agrícola depende de fatores climáticos.
As mudanças no clima previstas para os próximos anos devem afetar diversos setores da sociedade, sendo a agricultura um dos mais vulneráveis. A produção agrícola é altamente dependente de fatores climáticos. Portanto, as alterações no clima têm o potencial de causar perdas significativas nas safras e até mesmo a mudança geográfica dos locais de cultivo.
No Brasil, onde a agricultura desempenha um papel fundamental na economia e na segurança alimentar da população, os efeitos das mudanças climáticas são preocupantes. Cerca de 95% das áreas agrícolas brasileiras dependem diretamente das variações naturais da chuva, tornando os agricultores extremamente vulneráveis às oscilações climáticas. A produção agrícola é a base da alimentação e da economia de muitos brasileiros, e suas perdas podem ter impactos devastadores.
A busca por saídas se tornou urgente e alguns agricultores optaram pela agricultura inteligente que faz uso de tecnologias avançadas, como sensores que monitoram todos os aspectos do trabalho diário automaticamente, a tecnologia IoT para agricultura permite que os agricultores automatizem a coleta de dados em tempo real para aumentar os volumes de produção, reduzir custos e gerenciar despesas e melhorar a eficiência geral em muitos diferentes aspectos da agricultura. Usando dispositivos agrícolas inteligentes, o ciclo de vida de uma colheita e as condições ambientais de cultivo são mais fáceis de rastrear em tempo real.
Apesar de a tecnologia da agricultura inteligente conseguir diminuir o impacto de mudanças climáticas na produção, nem sempre elas conseguem amparar o agricultor em situações de riscos catastróficos. Por isso, os agricultores podem optar por mitigar os riscos relacionados com o clima investindo em seguros e, assim, redistribuindo o rendimento para garantir um determinado nível de rendimento em estados perigosos.
Há diversas novidades na tecnologia aplicada ao Seguro Agrícola que podem oferecer cotações de seguro adequadas e rastrear os fatos com mais eficiência. Em julho deste ano, a Índia deu um passo rumo à inovação: o Ministério da Agricultura e do bem-estar dos agricultores introduziu várias iniciativas tecnológicas no âmbito do seguro agrícola. O novo manual do sistema de estimativa de rendimento baseado na tecnologia é um guia abrangente desenvolvido após extensos testes e experiências piloto em 100 distritos. Facilita a implementação do sistema de estimativa de rendimento baseado em tecnologia, oferecendo metodologias, melhores práticas e insights de integração para avaliações de rendimento precisas. O governo indiano espera que as novas mudanças e iniciativas capacitem os agricultores e simplifiquem as operações.
O seguro agrícola é promissor para o crescimento agrícola sustentável. De acordo com um estudo que se baseou em dados de painéis provinciais chineses de 2003 a 2020, o seguro agrícola é um mecanismo eficaz de gestão de riscos que pode reduzir o risco de incerteza na produção agrícola e garantir a segurança alimentar e que o efeito de promoção deste tipo de seguro na segurança alimentar aumenta com o aumento dos investimentos em tecnologia e educação, dentre outros fatores. Segundo esse estudo, um componente vital do desenvolvimento sustentável da agricultura é garantir a segurança alimentar e para o desenvolvimento do seguro agrícola, a investigação sobre as ligações entre as alterações climáticas, o seguro agrícola e a segurança alimentar no âmbito do crescimento agrícola sustentável é bastante promissor. Ainda de acordo com o estudo, o seguro agrícola pode mitigar os efeitos prejudiciais das alterações climáticas na segurança alimentar.
Promover a adoção de práticas agrícolas inteligentes, impulsionadas pela tecnologia e respaldadas pelo Seguro Agrícola Dada, a importância da agricultura para o Brasil e a imprevisibilidade das mudanças climáticas, as soluções tecnológicas aplicadas ao Seguro Agrícola demonstram ser um mecanismo eficaz para mitigar os riscos associados às flutuações climáticas. Isso ajuda agricultores a manterem seus rendimentos, garantindo um nível mínimo de receita mesmo em condições climáticas adversas. Além disso, a combinação do seguro agrícola com iniciativas tecnológicas demonstrou ser importante para manter a segurança alimentar da população. Para garantir o desenvolvimento sustentável da economia brasileira, é fundamental que se promova a adoção de práticas agrícolas inteligentes, impulsionadas pela tecnologia e respaldadas pelo seguro agrícola, para enfrentar os desafios presentes e futuros das mudanças climáticas. Fonte: Insurtalks


Ação Positiva

?São as nossas escolhas, mais do que as nossas capacidades, que mostram quem realmente somos.? Alvo Dumbledore


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