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Postado em 29 de Setembro de 2023 às 23h13

MENSAGEIRO SEGURO 1.228


Número 1.228 - Ano XIV - 29/09/2023
Publicação Semanal
Certa Seguros e Certificação Digital
Edição: Samara Braghini



Leia nesta edição do Mensageiro Seguro

1-Conscientização humana: por que devemos falar sobre esse tema?

2- Justiça mantém multa de R$ 11,28 milhões contra banco por práticas abusivas

3- Previdência social e seguro são itens essenciais para mototaxistas

4- STF invalida lei que permitia venda ilegal de seguros por associações mineiras

5- Saúde: O poder do silêncio

6- Orientação segura: Seguros: como a tecnologia favorece o setor

7- Ação Positiva



Conscientização humana: por que devemos falar sobre esse tema?


O mundo virtual tem se entrelaçado cada vez mais ao real. A internet é parte de todas as relações e operações humanas e empresariais, ao ponto de a sua falta significar a quebra da economia de grandes instituições e, até mesmo, de poderes.
O universo do trabalho segue se reinventando com a Transformação Digital. Nesse movimento frenético de quem tenta acompanhar as evoluções tecnológicas em tempo real, temos a maior parte dos dados produzidos ou armazenados em nuvens, que são os ambientes virtuais. Os avanços tecnológicos nos pegaram de surpresa. Será que estamos preparamos para lidar com as ameaças do novo ambiente? Segundo a Pesquisa Global de Conscientização e Treinamento em Segurança de 2023 da Fortinet, 81% dos ataques com softwares maliciosos ou senhas em 2022 foram direcionados aos colaboradores. O dado revela a importância das organizações conscientizarem seus funcionários. Outro relatório, o ''The Global Risks Report 2022'', do Fórum Econômico Mundial, mostra que 95% das ameaças cibernéticas têm origem no erro humano.
Na prática, os agentes mal-intencionados utilizam técnicas de engenharia social, principalmente e-mails atrativos com links ou anexos maliciosos. Quando o usuário clica ou faz o download, o dispositivo é infectado e começa uma movimentação dos ciberatacantes no ambiente empresarial. Por isso, falar sobre conscientização humana é prevenir ataques e seus desdobramentos. Conscientizar é gerar informação. O treinamento vai além das atividades técnicas e das ações de segurança a serem adotadas. O ideal é gerar a consciência do risco de determinadas posturas para a empresa e como os colaboradores podem ser uma camada de proteção para ela.
Educação e treinamentos constantes reduzem sensivelmente os ataques que se aproveitam da ingenuidade dos colaboradores e da falta de conhecimento acerca das melhores condutas de segurança. As pessoas  e por consequência a organização  se tornam mais resilientes e passam a ser o elo mais forte de proteção da sua empresa.
Mesmo com as melhores ferramentas e os processos afinados, é preciso focar nas pessoas e seus comportamentos para prevenir os ataques. Ainda que ocorram ataques e a tendencia é aumentar a quantidade, a taxa de sucesso desses aserá bem menor. A conscientização dos colaboradores é fator importante para a cultura de segurança e tornar sua empresa mais resiliente e minimizar os riscos e perdas relacionados aos ataques cibernéticos. Fonte: Segs



Justiça mantém multa de R$ 11,28 milhões contra
banco por práticas abusivas

A 4ª Câmara de Direito Público do tribunal de Justiça de São Paulo negou pedido de instituição bancária que pretendia anular Auto de Infração e Cancelamento da Multa no valor de R$11.286.557,54 imposta pela Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon/SP).
De acordo com os autos, o banco acionou a Justiça após ser multado pela prática de seis infrações ao Código de Defesa do Consumidor (CDC), entre elas a imposição de compra de Seguro Residencial para análise de solicitação de empréstimo.
O cliente do banco lesado afirma que deixou claro que não tinha interesse em seguro, caracterizando uma imposição para compra de outro produto para análise da solicitação de empréstimo, o que não pode ser admitido. O consumidor não pode ser obrigado a consumir produto que não queira?. Prática abusiva definida no artigo 39, inciso I, do Código de Defesa do Consumidor.
O doutor desembargador relator do recurso, ressaltou em seu voto que a prática de comercializar seguro juntamente com empréstimo consignado viola o disposto no Código de Defesa do Consumidor (CDC). O magistrado também apontou que ?em mais de uma oportunidade, as informações fornecidas pelo banco aos consumidores foram insuficientes?.
Sobre a multa, o magistrado registrou que a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon/SP), como órgão de fiscalização, tem competência administrativa para aplicar sanções àquele que violar normas vigentes, sendo que o seu poder de polícia decorre de normas federal e estadual. Sobre o valor da multa aplicada, destacou o desembargador que a instituição bancária teve oportunidade de exercício das garantias constitucionais à ampla defesa e ao contraditório no curso do processo administrativo instaurado pelo (Procon/SP).
O objetivo da penalidade é desestimular o banco infrator quanto à reiteração das práticas abusivas vedadas pela legislação de proteção ao consumidor, de modo que o seu conteúdo econômico não deve efeito confiscatório, tampouco, transparecer iniquidade ao causador do dano, em prestígio ao escopo de inibir a proliferação da conduta ilegítima. A decisão foi unânime. Fonte: TJSPSEGS

Previdência social e seguro são itens essenciais para mototaxistas


As motos foram as principais responsáveis pelos acidentes de trabalho no Brasil. Em 2022 foram 24.642 acidentes envolvendo motociclistas no país, segundo o Observatório de Segurança e Saúde. Para o Ministério Público do Trabalho, esse número pode ser ainda maior, pois os acidentes envolvendo motociclistas informais não entram na estatística. Quem trabalha com motos está mais vulnerável no trânsito. Neste mês, temos duas datas que chamam atenção para esses números: 24 de setembro é Dia do Mototaxista, 25 é o Dia Nacional do Trânsito.
De acordo com o advogado previdenciarista, Jefferson Maleski, do escritório jurídico Celso Cândido de Souza (CCS), os mototaxistas precisam contribuir com o INSS para serem beneficiados. ?Se ele não for contribuinte do INSS e sofrer um acidente ele está descoberto. É como você bater um carro e não ter seguro?, explica. Ao trabalhar com o transporte de passageiros, a única forma de proteger o garupa é com um seguro privado da motocicleta. ?O motociclista tem que ter um seguro contra acidentes, pois ele vai cobrir os danos na moto, no piloto e no passageiro?.
Os mototaxistas que contribuem para a previdência social estão amparados em relação a si. ?Estando inscrito junto ao INSS ele passa a ter direito a todos os benefícios previdenciários, mas principalmente a dois relacionados a acidente. O primeiro seria o auxílio por incapacidade temporária, se ele se acidentar e ficar, por exemplo, três meses afastado, ele recebe esse benefício. Ele também passa a ter direito ao auxílio acidente se voltar a trabalhar com a capacidade reduzida.
O seguro contra danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre (DPVAT), tem pagamento obrigatório para o governo por todos aqueles que possuem veículos. Contudo, ele também não auxilia 100% quem o solicita. ?O DPVAT até cobre danos físicos (despesas médicas, invalidez e morte), mas possui um limite máximo de cobertura que pode não ser suficiente para cobrir todas as despesas envolvidas. Ele cobre até R$ 2.700 com despesas médicas e hospitalares e até R$ 13.500 em caso de invalidez permanente ou morte?, esclarece Jefferson Maleski.
De acordo com o Boletim Epidemiológico sobre o cenário brasileiro das lesões de motociclistas no trânsito entre 2011 e 2021, do Ministério da Saúde, houve aumento de 55% da taxa de internações, considerando apenas a rede do Sistema Único de Saúde (SUS) e conveniados. Em 2011, a taxa de internação de motociclistas foi de 3,9 e passou para 6,1 por 10 mil habitantes em 2021.
Segundo o ortopedista Murilo Daher, que atende no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia, as fraturas mais comuns sofridas por motociclistas que se acidentam são nos membros inferiores. ?Principalmente, fraturas expostas da tíbia, no fêmur e no pé. Contudo, fraturas de coluna e membros superiores podem acontecer. Geralmente, pela alta velocidade, os motociclistas apresentam múltiplas lesões?, ressalta ele. ?A maioria é possível ser tratada com imobilizações com gessos, talas e órteses. É indicado cirurgia nos casos onde há um grande deslocamento ósseo, presença de fragmentos ou fraturas expostas?.
Em relação ao tratamento, o médico revela que é um pouco demorado. ?Geralmente de seis a 12 semanas para se regenerarem em um grau significativo. Lembrando que dependerá da localização, gravidade da fratura e do tipo de procedimento, quando cirúrgico submetido?, detalha o especialista, lembrando que os adeptos de atividades físicas costumam se recuperar de forma mais acelerada. Fonte: Segs


STF invalida lei que permitia venda ilegal de seguros por associações mineiras


Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) derrubaram, em plenária virtual, por absoluta maioria (10 votos), a lei estadual mineira nº 23993/2021, que permitia a atuação das associações de socorro mútuo em Minas Gerais, como as de proteção veicular (APVs), considerando-a inconstitucional. A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) propôs a Ação Direta de Inconstitucionalidade vitoriosa (ADI nº 7099) contra a lei que buscava regularizar a atuação ilegal das associações no estado.
?Esse precedente coroa nosso êxito no Supremo visto que, em decisão monocrática, o ministro Edson Fachin, relator, não tinha conhecido a ADI por entender que a ofensa à Constituição era indireta, a Confederação recorreu, e o próprio Fachin voltou atrás e foi seguido por todos os outros ministros, com exceção do ministro Luís Roberto Barroso, que se declarou suspeito?, diz a diretora jurídica da CNseg, Glauce Carvalhal.
Esta vitória se alinha com as decisões tomadas pelos ministros em maio deste ano, quando derrubaram, por 8 a 1, as leis estaduais de igual teor dos estados de Goiás (Lei nº 20.894/2020) e Rio de Janeiro (Lei nº 9.578/2022). Para a executiva, essas decisões consolidam o entendimento contra o exercício ilegal da atividade, protegendo toda a sociedade. Fonte: News SincorSC



Saúde: O poder do silêncio


Pesquisa indica que dois minutos de silêncio tem efeito mais calmante do que ouvir música relaxante. Quanto silêncio há em seus dias? Provavelmente, muito pouco. Pode ser a televisão sempre ligada, o aparelho de som ou a família que não para de falar? A verdade é que ficar sem barulho é cada vez mais raro, mas cientistas apontam que se afastar de ruídos pode beneficiar a sua saúde.
O silêncio ajuda o cérebro a descansar, colaborando com a aprendizagem e fortalecendo a área responsável pela memória e emoção. Como prova, um estudo realizado em 2013 com ratos de laboratório mostrou que os animais que passaram duas horas por dia sem barulho algum acabaram desenvolvendo novas células no hipocampo.
Também, o excesso de ruídos pode ter um efeito físico relevante no cérebro, resultando em níveis elevados de hormônios do estresse. Quem vive em um ambiente barulhento tem maiores chances de experimentar índices cronicamente elevados de esgotamento e estresse. Ou seja, o silêncio evitaria esses problemas, proporcionando calma e tranquilidade. Fonte: Viva Saúde


Orientação segura: Seguros: como a tecnologia favorece o setor?


O setor de seguros vem despontando fortemente no país. Dados da CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras), só no primeiro semestre deste ano, o segmento teve um aumento de 20% em demandas para contratações. Ao mesmo tempo que esse dado é considerado animador, também traz à tona o grande desafio enfrentado pelas seguradoras: como garantir um crescimento sólido em meio a prestação de serviços? Quanto a isso, sem dúvidas, a tecnologia é uma excelente aliada.
Durante muito tempo, foi associado ao mercado de seguros o serviço de contratação para proteção de bens de alto valores, algo que, normalmente, é muito nichado em veículos. Mas, de acordo com a pesquisa da CNseg, outras categorias vêm aumentando sua procura, com destaque para: seguro rural, com 35,3%, seguro automóvel, com 28,7%, e de crédito e garantia, com 28,2%.
Além disso, segundo outro levantamento feito pela Susep (Superintendência de Seguros Privados), foi constatado que, nos últimos três meses, foram abertas mais de mil corretoras de seguros legalmente aptas para atuar em todo o país, o que contribuiu para um aumento de 7,7% na arrecadação de receita nesse primeiro semestre, em comparação com o mesmo período no ano passado. Todos esses dados apontam para o momento favorável vivido pelo setor que, diferentemente do que muitos imaginam, possui uma ampla relevância econômica no Brasil.
Contudo, mesmo em meio a um cenário promissor, é preciso chamar a atenção ao fato de que, embora esse setor esteja crescendo, ainda temos muito a conquistar. Isso é, essa onda de conscientização que estamos presenciando em solo brasileiro já é uma realidade em países vizinhos, em que ter contratados seguros é uma obrigatoriedade.
Diante disso, diversas seguradoras vêm expandindo sua atuação, intensificando investimentos e obtendo receitas anuais acima da média por meio desse segmento. E, dentre as principais estratégias para alcançar este resultado, sem dúvidas, está o uso da tecnologia em favor do seu desenvolvimento ? cuja aplicação vai desde a utilização de ferramentas de apoio gerencial, até a criação de sistemas de autosserviço por meio da IA, para personalizar e dinamizar a prestação de serviços bem como auxiliar no controle de informações e registros.
Esse conjunto de ações pode servir como importante inspiração para o mercado de seguros brasileiro. Afinal, não devemos ter enraizado o sentimento de sempre ficarmos para trás, mas utilizarmos esse período para observar as estratégias que vêm dando certo em organizações e buscar implementá-las de forma efetiva e ágil. E, a melhor forma para isso é, com certeza, estar preparado.
De nada adianta presenciar esse boom do segmento de seguros, sem estar munido das instruções corretas, a fim de aproveitar ao máximo as chances de crescimento e expansão dos negócios. À medida em que a população vai desenvolvendo maior conscientização da importância de investir em proteção e segurança, automaticamente, aumenta-se exponencialmente a demanda.
Através do uso de uma ferramenta robusta, as seguradoras e corretoras podem obter diversos benefícios que vão desde o ganho de produtividade, à eficiência operacional. Isso é, ter acesso a uma solução altamente equipada com o que há de mais inovador, e que seja integrada a diversos recursos tecnológicos como o RPA, ajudará efetivamente a eliminar tarefas repetitivas e a ganhar tempo hábil para a definição de estratégias e tomadas de decisão assertivas embasadas em dados consistentes.
Além disso, considerando a diversidade nos tipos de contratação de seguros que vão desde veículos até as garantias estendidas, somente através da tecnologia é possível aprimorar a experiência do consumidor e potencializar o negócio. Por meio de sistemas especializados, torna-se possível a melhor integração entre os serviços e a conquista de uma visão 360° dentro da cadeia de clientes.
Contudo, é importante destacar que obter uma solução embasada em tecnologia está longe de ser a única garantia de preparo. Para alancar o sucesso e crescimento de uma seguradora no cenário atual, é necessário ir além, atribuindo mudanças e localizando necessidades a ser supridas. Nessa jornada, ter o apoio de um time especializado nessa vertente e na prestação desse tipo de serviço, se configura como um método eficaz para assegurar o crescimento saudável do negócio.
Se um dia o mercado de seguros foi visto com incertezas por conta de burocracias no ato de contratação, hoje, sua performance vem sendo cada vez mais notória e presente. Obviamente, a tecnologia vem sendo um importante canal impulsionador na definição de estratégias para esses resultados, mas nunca irá descartar a presença da atividade humana em todo esse processo. As perspectivas de crescimento do setor no país são as melhores, porém, para garantir que isso se torne uma realidade, é preciso começar a transformação desde já. Fonte: Segs

Ação Positiva


"Tente ser uma pessoa de valor, não de sucesso." Albert Einstein


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