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Postado em 03 de Novembro de 2023 às 23h30

MENSAGEIRO SEGURO 1.233




Certa Seguros

Número 1.233 - Ano XIV - 03/11/2023
Publicação Semanal
Certa Seguros e Certificação Digital
Edição: Samara Braghini


Leia nesta edição do Mensageiro Seguro

1-Correndo muito, fazendo pouco

2- Seguros: ferramenta vai mensurar perdas financeiras por risco de enchente

3- CNSEG prevê crescimento do setor de seguros em 9,4% este ano e em 10,9% em 2024

4-Seguro transporte: entenda a importância e o que muda com a nova lei

5- Saúde: Dormir melhora a imunidade

6- Orientação segura: Deixe o passado para trás

7- Ação Positiva



Correndo muito, fazendo pouco


Não ter tempo pra nada e viver uma vida agitada virou uma epidemia. Nem mesmo a pandemia da Covid 19 conseguiu frear esse vírus social. A resposta ?estou correndo muito" carrega o significado de agenda cheia, de muitos compromissos, de sermos pessoas solicitadas e importantes, uma resposta que vem carregada de um certo orgulho.
Correr muito virou quase uma obrigação, uma questão de status. Uma resposta "inteligente?, pois vivemos um mundo que muda muito e o tempo todo. Mas até que ponto ?correr muito? faz bem? Até que ponto alguém que corre muito trabalha melhor e consegue mais resultados?
Creio que ?estou correndo muito? é uma resposta, ás vezes dada mais por hábito do que qualquer outro motivo, mas pode esconder uma grande e fatal armadilha. Confundirmos movimento com resultados, confundirmos agenda cheia com agenda produtiva.
Para piorar um pouco mais, acreditamos que existe um certo pecado em pararmos um pouco e ou de andarmos a passos, um pouco mais devagar. No fundo gostamos de correr muito, por que dessa forma acreditamos que estamos fazendo o que devemos fazer. Talvez um grande engano.
Podemos estar correndo muito para a direção errada, ou correndo muito para não termos como nos defrontar com a realidade de não sabermos exatamente quais as coisas certas a fazer. Cabe sempre perguntar para onde estamos indo com tanta pressa e o que estamos conseguindo com isso.
É preciso aprender que ter um tempo contemplativo, um tempo de análise e avaliação para não cometermos erros, é muito importante para ?sentir a vida". Quando percebemos que ?o ficar à toa? é muito diferente de ?ser à toa? nos reconciliamos com o ?andar mais devagar para chegar mais longe?. Os xintoístas falam muito na "passividade ativa?. Olhar tudo que nos envolve com mais tempo e carinho. Na postura contemplativa, vivendo com coragem e firmeza, elegância e sabedoria. Não correr feito louco não significa ficar parado, estagnado, improdutivo.
Por isso da próxima vez que algum lhe perguntar como estão as coisas, não tenha medo. Responda em alto e bom tom que você está andando firme e forte na velocidade certa para não ter que parar nunca. Quem corre demais não tem tempo de viver bem a vida. Devagar e sempre em frente!
Prof. Jair Santos, palestrante, ministra treinamentos sobre liderança, mudança e vendas

Seguros: ferramenta vai mensurar perdas financeiras por risco de enchente


A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) lidera um projeto piloto para elaboração de uma nova ferramenta que projetará as perdas financeiras provocadas por riscos de inundações urbanas no Brasil.
A solução, idealizada em conjunto com as associadas da entidade, será lançada até novembro e auxiliará no desenvolvimento de novos produtos, coberturas e serviços que considerem a exposição climática como fator. O modelo está alinhado com os objetivos do Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros (PDMS) na medida em que apoia as empresas na construção de ferramentas baseadas em metodologias de análises que preveem as ameaças climáticas.
Baseada na metodologia de modelagem de riscos naturais (Nat Cat Model), a ferramenta utiliza dados históricos das seguradoras examinados com parâmetros fixos, científicos e estatísticos, para mensurar potenciais impactos econômicos provocados por catástrofes naturais. A nova solução será uma ponte para que as seguradoras possam criar as próprias abordagens para a avaliação quantitativa dos impactos de riscos climáticos. Esta ação foi antecedida pelo mapeamento dos 11 principais riscos climáticos físicos nas capitais do país e cidades selecionadas, que originou na construção de um mapa de calor (Heat Map) para medir a exposição brasileira a tais riscos.
A diretora de Sustentabilidade e Relações de Consumo da CNseg, Ana Paula de Almeida, explica que quanto melhor a assertividade das seguradoras em relação à gestão dos riscos, mais ?blindados? e protegidos estão setores chave da economia. ?Instituições financeiras são a engrenagem para vários setores da economia e os riscos climáticos, se não avaliados corretamente, constituem uma ameaça à estabilidade do sistema financeiro?, destaca a executiva.
A ferramenta construída integra o projeto ?Construindo seguros para transição climática?, que é o desdobramento para o Brasil do relatório Insuring the Climate Transition, publicado em 2021 pela United Nations Environment ? Programme Finance Initiative (UNEP- FI), braço financeiro da ONU para questões climáticas. O projeto original apresentou análises importantes, mas que refletem a realidade das seguradoras que atuam majoritariamente em países desenvolvidos.
Diante disso, a CNseg e as associadas participantes do projeto construíram uma metodologia que pudesse ser replicada no Brasil, refletindo a realidade de riscos climáticos sob a perspectiva da Força-Tarefa sobre Divulgações Financeiras Relacionadas ao Clima (TCFD), incluindo a adaptação de ferramentas e disponibilização de dados. O projeto nacional atende o terceiro item do pilar ?Imagem do Seguro? do PDMS, que trata da promoção da agenda ASG no setor com foco no ambiental, ao identificar a necessidade de implementação de medidas que ampliem a concretização de ações para a diversidade, inclusão e proteção à sustentabilidade no setor.
Além disto, o projeto faz parte de uma esteira de compromissos assumidos pelo setor de seguros com a agenda de sustentabilidade e com endereçamento de questões climáticas. A Confederação Nacional das Seguradoras é signatária e cofundadora dos Princípios para Sustentabilidade em Seguros (PSI), estabelecidos pela Iniciativa Financeira do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP-FI), lançados em 2012 em parceria com a indústria global de seguros. Os PSI são um conjunto de diretrizes utilizadas como referência mundial ao mercado segurador no tratamento de riscos e oportunidades relacionados a questões ASG. Fonte: CNseg


CNSEG prevê crescimento do setor de seguros em 9,4% neste ano
e em 10,9% em 2024



A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) revisou a estimativa de crescimento do mercado segurador para 2023 e 2024. Após análise detalhada, a estimativa é que o mercado segurador cresça 9,4% em 2023, redução de 0,7 p.p. se compararmos à projeção divulgada em dezembro de 2022 (10,1%), e de 10,9% no próximo ano.
A nova projeção se deve ao impacto direto no seguro Rural, por conta da insuficiência de recursos do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) e às adaptações nas expectativas de crescimento da Previdência Aberta. O Seguro Rural vai crescer, segundo a projeção, menos 11,5 p.p. no comparativo com novembro de 2022, ou seja, 9,1%. Esta redução na expectativa do produto tem relação direta com as dificuldades na liberação de recursos para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) de 2023. Até agosto, 79%, R$ 837 milhões do R$ 1,06 bilhão orçado, do valor liberado já estava comprometido. A projeção da arrecadação do Rural para 2024, a expectativa é de avanço de 8,4%.
Nos planos de Previdência Aberta, a expectativa é que a arrecadação dos produtos das Famílias VGBL e PGBL avance 6,1% em 2023, queda de 1,6 p.p. se comparado com a projeção anterior (7,7%), e 7,4% em 2024. De acordo com o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, este ramo é diretamente impactado pela dificuldade da população em poupar. ?A captação líquida da poupança, que havia encerrado junho com resultado positivo (R$ 2,6 bilhões), voltou ao resultado negativo em julho (-R$ 3,6 bilhões) e agosto (-R$ 10,1 bilhões), conforme dados do Banco Central?.
Oliveira destaca que a queda da poupança está relacionada, também, à indisponibilidade de renda ocasionada pelo, ainda, alto nível de endividamento das famílias brasileiras. Dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do SPC Brasil mostram que o endividamento da população cresceu 7,2% em agosto em comparação com o mesmo mês de 2022 e atinge 66,8 milhões de brasileiros, 40,9% da população adulta. Segundo o levantamento, cada consumidor devia, em média, R$ 4.108,89 ao somar todas as dívidas.
O seguro Automóvel está com a expectativa de alta de 18% para este ano. No acumulado do ano, os emplacamentos de automóveis cresceram 7,4% e a venda de usados e seminovos cresceu 5,9%. A variação média de preços dos veículos, divulgada pela Tabela Fipe, referência para o seguro Automóvel, desacelerou significativamente, atingindo 4,23% para veículos novos e -1,30% para usados, com efeito direto no volume da arrecadação. Para 2024, a CNseg espera um alta de 20,6%.
Segundo a nova projeção da CNseg, o agregado dos Massificados, Grandes Riscos e os Riscos de Engenharia deve manter o ritmo de crescimento. Para a presente revisão, a entidade estima que a arrecadação do grupo Patrimonial fechará o ano com alta de 13,7%; no subgrupo Massificados, a expectativa de crescimento ficou em 9,2%; os seguros de Grandes Riscos devem expandir em 24% sua demanda; e os seguros de Risco de Engenharia podem encerrar 2023 com avanço de 12%.
Oliveira enfatiza que esses ramos são impactados diretamente pelo novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O assunto está em discussão pelo grupo de trabalho criado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) que produzirá, ainda este ano, um relatório sobre os seguros que poderão ser aplicados às obras contempladas pelo Programa. Para Oliveira, o GT permitirá que o mercado segurador reconhecido como um instrumento de proteção e, principalmente, como parceiro institucional do desenvolvimento.
?Com a expectativa do novo PAC, o Governo Federal pretende investir R$ 1,4 trilhão em obras de infraestrutura até 2026. O setor de seguros é um importante aliado, pois oferece proteção e garantia para seguros voltados para obras, como o de Risco de Engenharia, e de operações que envolvam contratos, como os seguros de Crédito e Garantia?, explicou o executivo.
Um estudo da Confederação também destaca que a queda da Selic tende a aquecer o financiamento imobiliário, com efeito positivo no seguro Habitacional, que deverá encerrar 2023 com alta de 14,7%. Para 2024, na esteira da continuidade da queda dos juros, o cenário de crédito irá melhorar, beneficiando o setor habitacional e o seguro poderá expandir a sua arrecadação em 18%.
Para 2023, foi projetada uma alta de 6,3% no volume de arrecadação para os Seguros de Pessoas, com destaque para o seguro de Vida, que deverá encerrar o ano com crescimento de 10,9%; e de 6,2% para os Títulos de Capitalização. As projeções desenhadas pela Confederação Nacional das Seguradoras levam em consideração o cenário econômico atual e as expectativas com base nas informações do Relatório Focus do Banco Central do Brasil, bem como em modelos estatísticos. Fonte: CNSEG


Seguro transporte: entenda a importância e o que muda com a nova lei


O seguro transporte também conhecido como seguro de carga é uma ferramenta essencial projetada para proteger as mercadorias em trânsito, desempenha um papel crucial na mitigação de prejuízos em situações de roubo, acidentes ou outros eventos imprevisíveis que possam danificar as cargas.
É uma rede de segurança vital para transportadoras e embarcadores, garantindo que não enfrentem prejuízos financeiros significativos atendendo as duas partes principais envolvidas no processo de transporte de cargas.
Transportadoras: Empresas responsáveis pelo transporte de bens e mercadorias pertencentes a terceiros. Embarcadores: Empresas proprietárias de bens e mercadorias que dependem de transporte seguro para suas cargas.
A Lei 14.599 publicada no Diário Oficial da União em 20/06/2023 dentre outras mudanças relativas a normas de trânsito e questões administrativas, traz importantes regulamentações para o seguro transporte no Brasil. A partir de agora, os transportadores são obrigados a contratar três seguros diferentes: Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga (RCTR-C) para cobertura de perdas ou danos causados por acidentes; Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário por Desaparecimento de Carga (RC-DC) para cobertura de roubo ou furto da carga; e Responsabilidade Civil de Veículo (RC-V) para cobertura de danos causados ao veículo de transporte.
Sandro César Alarcão, diretor executivo da Seguros do Brasil Corretora destaca que essas mudanças regulatórias oferecem uma oportunidade única para transportadoras e embarcadores gerenciarem seus riscos de maneiras mais eficazes, garantindo que o transporte de mercadorias permaneça uma atividade segura e confiável.
A proteção das mercadorias em trânsito é de extrema importância, garantindo a segurança das operações de transporte e a tranquilidade de transportadoras e embarcadores em todo o processo, a medida visa eliminar a necessidade de múltiplos contratos com seguros e?manter apenas um. As empresas e trabalhadores responsáveis pelo transporte terão mais liberdade para negociar, através de corretoras de seguros com as seguradoras que melhor atendem às suas necessidades.
Muitos trabalhadores da área se submetiam a jornadas de trabalho exaustivas para não ultrapassar o limite de tempo estipulado pela seguradora, colocando sua vida e a de outras pessoas na estrada em risco. Contratando suas próprias apólices de seguros, será possível administrar melhor as rotas e fazer mais pausas para descanso. Toda empresa que trabalha no ramo de transportes precisa ficar atenta a essas mudanças, pois elas alteram toda a dinâmica da sua gestão de frotas. Basta fazer algumas adaptações de acordo com as novas regras e garantir que tudo esteja de acordo com a legislação atual, ressalta Sandro César Alarcão. Fonte: Segs


Saúde: Dormir melhora a imunidade


Enquanto dormimos, nosso organismo realiza ajustes essenciais para o bom funcionamento das nossas defesas naturais. Manter o sistema imunológico em forma dá trabalho. Muita energia é gasta para que a patrulha de células que compõem suas defesas permaneça a postos.
Qual é o momento ideal para realizar os ajustes nesse sistema e mantê-lo em operação? Nas horas de descanso noturno. Dormir bem é crucial, pois durante esse período a imunidade se refaz.
Na contramão, quem fica as noites em claro não desenvolve uma proteção confiável. O pouco tempo no colchão faz subir a liberação de cortisol, um hormônio relacionado ao estresse.
Estudo conduzido na instituição apontou que a privação de sono corta pela metade a produção de anticorpos de pessoas que tomaram a vacina contra a hepatite A. Outro artigo de experts da Universidade da Califórnia, nos EUA, aponta que o risco de ficar resfriado é 4,5 vezes maior em sujeitos que cochilam por menos de cinco horas por dia. A conclusão é taxativa: descansar entre sete e oito horas com a cabeça no travesseiro turbina a imunidade. Fonte: Saúde é Vital



Orientação segura: Deixe o passado para trás


A vida é feita de momentos bons e ruins, momentos excepcionais e outros que, de tão infelizes, pensamos que não vamos sobreviver. Quando o momento é maravilhoso, desejamos parar o tempo e ficar ali para sempre. E, quando o momento é doloroso e, até traumático, desejamos que o tempo passe logo para aquela dor ir embora. Acontece que o tempo é absoluto e o relógio não para. Se estamos vivos, a vida segue seu caminho deixando o passado, quer seja bom ou ruim, para trás. Não fique preso ao seu passado. Escolha seu caminho e use o passado a seu favor. O que foi bom, continuará fazendo você sorrir ao se lembrar e, o que foi ruim, serviu de aprendizado e pode ser transformado em força e resiliência para prosseguir. Assuma a direção de sua vida e siga em frente! Fonte: Geração de Valor

Ação Positiva


"O fracasso fortifica os fortes." Antoine de Saint-Exupéry


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