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Postado em 08 de Dezembro de 2023 às 23h44

MENSAGEIRO SEGURO 1.238


Número 1.238 - Ano XIV - 08/12/2023
Publicação Semanal
Certa Seguros e Certificação Digital
Edição: Samara Braghini

Leia nesta edição do Mensageiro Seguro

1-Responsabilidade corporativa e valor compartilhado

2- COP 28: Mudança climática no mundo é desigual e prejuízos devem ser compartilhados

3- De Norte a Sul do país: qual a tendência do mercado de seguros para 2024?

4- Saúde: Alivie a pressão do dia a dia

5- Orientação segura: O tamanho dos seus sonhos

6- Ação Positiva



Responsabilidade corporativa e valor compartilhado


As corporações de hoje estão implementando cada vez mais ações responsáveis à medida que buscam atividades lucrativas. Práticas de negócios alinhadas aos princípios de ESG (Ambiente, Social e Governança Corporativa) criam valor econômico e social ao realinhar objetivos corporativos com a gestão das partes interessadas e a responsabilidade ambiental.
Em 2011, Michael Porter e Mark Kramer, especialistas em estratégias de negócios reconhecidos mundialmente, apresentaram o modelo de gestão ?Criação de Valor Compartilhado?, que envolve a geração de valor econômico para criar também valor para a sociedade, reconectando o sucesso empresarial ao progresso social, já que a competitividade de uma empresa e o progresso das comunidades estão intimamente interligadas.
Esse modelo de valor social compartilhado considera mais do que apenas transações financeiras e pode incluir felicidade, saúde, bem-estar, inclusão e empoderamento. O valor social complementa a responsabilidade corporativa tradicional e impulsiona o objetivo principal do negócio.
Segundo Porter, reimaginar a cadeia de valor da perspectiva de conceito compartilhado mostra para as empresas novos caminhos e libera mais poder econômico. Ele também destaca que a oportunidade de gerar valor econômico pela criação de valor social será uma das mais poderosas forças motrizes do crescimento econômico mundial e, consequentemente, das empresas sustentáveis.
Portanto, a Responsabilidade Corporativa vem ganhando novos contornos na economia de stakeholders, ou seja, numa operação pautada em Boas Práticas preconizadas em cada Pilar e Tema Central do ESG, sob a expectativa de Valor Compartilhado.
Disciplinas que antes eram tratadas de forma isolada ou dispersa dentro das organizações agora devem ser consideradas como temas transversais na gestão de riscos de todas as operações da organização, abrangendo diversos públicos. É nessa transversalidade que há maior exposição da organização na comparação entre o discurso e a prática. Embora a Gestão de Riscos deva abranger todas as interações de uma organização, neste artigo, focaremos em alguns exemplos específicos.
Uma empresa em questão se apresenta como defensora da inclusão e da diversidade. É provável que além das fronteiras da organização e de sua política de gestão de pessoal, outros stakeholders, além dos próprios funcionários, esperem que esses valores se estendam a eles, e acabem por avaliar a organização em suas interações para confirmar se a inclusão e a diversidade são, de fato, valores genuínos para a empresa.
Surgem então questões como: os princípios de inclusão e diversidade são refletidos na política de compras, suprimentos ou gestão de terceiros da organização? As políticas de compras, suprimentos ou gestão de terceiros estão alinhadas com as estratégias voltadas para o desenvolvimento da comunidade? A empresa demonstra interesse em apoiar uma cadeia de valor emergente ou pequenas empresas, incluindo prestadores de serviços, por exemplo, oferecendo treinamento, capacitação, prazos de pagamento diferentes dos tradicionais 60 ou 90 dias, ou até mesmo fornecendo financiamento para seus parceiros de negócios, entre outras iniciativas?
A organização deve considerar todos os riscos das suas ações e inações, mas principalmente aqueles relacionados à sua cadeia de valor. Consumidores têm punido organizações que atuaram de maneira cega deliberada, que negligenciaram e não atuaram diligentemente sobre Direitos Humanos, para estabelecer com que tipo e com quais parceiros compartilhariam o valor do seu negócio.
Na era ESG a Responsabilidade Corporativa será colocada à prova cada vez mais, com maior intensidade e as mídias sociais contribuirão para que fatos observados, contradições e incoerências propaguem na velocidade da Luz, colocando em xeque a credibilidade do discurso das organizações.
A organização deve fazer a sua lição de casa e hoje há muitas alternativas para diagnosticar pontos fracos e riscos na sua cadeia de fornecimento. A diligência tem sido a mais comum, com avaliações realizadas por empresas de auditoria independentes. Uma vez conhecidos os riscos, é possível se estabelecer estratégias de colaboração, evolutivas ou não, com esforço individual ou setorial por meio de Associações de Indústria para desenvolvimento, capacitação e monitoramento da cadeia de valor daquele setor. Fonte: Segs


COP 28: Mudança climática no mundo é desigual e prejuízos devem ser compartilhados



No primeiro dia da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) na Conferência do Clima, em Dubai, o presidente da entidade, Dyogo Oliveira participou de debate sobre o papel que seguradoras e instituições financeiras estão adotando na transição climática. O setor segurador desempenha papel fundamental fornecendo cobertura securitária para pessoas, organizações e governos, cada vez mais expostos a riscos climáticos físicos e de transição, e influenciando stakeholders da sua cadeia de valor, adotando condutas socioambientais responsáveis em todas as suas interações.
Dyogo esteve no painel ?Transição Financeira Justa ? Um caminho para Bancos e Seguradoras?, organizado pela UNEP FI ? programa de iniciativa financeira da ONU para meio ambiente e Organização Internacional do Trabalho -, ao lado de Laurence Pessez, diretora de Responsabilidade Social e Meio Ambiente do BNP Paribas e Carmen Lopez Clavero, primeira secretária da Embaixada da Suécia em Amã.
?O impacto da transição climática é desigual entre os países e entre as classes sociais. Desafortunadamente a transição climática impacta mais os países mais pobres e as classes de menor renda. O seguro pela sua natureza significa compartilhamento de risco entre diferentes atores e, portanto, é o instrumento mais adequado para compensar as classes menos favorecidas dos danos que elas vão sofrer com a transição climática?, disse. ?Para alcançar essa meta, nós precisamos espalhar produtos por toda a sociedade. Infelizmente hoje temos importantes gaps especialmente em países mais pobres?.
De acordo com o relatório do UNEP FI, em parceria com a OIT, para assegurar uma transição climática justa é preciso reduzir a lacuna de proteção societária. Para eles, é preciso aumentar a participação do seguro na sociedade brasileira e especialmente nos grupos mais vulneráveis. Hoje existem mais de 8 milhões de brasileiros vivendo em áreas de risco. Esses números levam em consideração o último censo realizado em 2010, mas especialistas estimam que nos dias de hoje essa população seja de mais de 10 milhões.
Por isso, o Seguro Social Contra Catástrofe seria um importante instrumento que funcionaria como um instrumento de proteção e amparo financeiro para essa população vulnerável a
desastres provocados por chuvas, inundações, alagamentos ou desmoronamentos. Pela proposta apresentada ao governo, o seguro proporcionaria uma indenização emergencial e auxílio funeral para vítimas de calamidades públicas.
?Acreditamos que essa é uma importante contribuição do setor segurador para minimizar os efeitos que as mudanças climáticas. Quando olhamos para o Brasil, eu vejo que nos últimos anos, duas milhões de residências foram afetadas por inundações e se olharmos mais de perto, as mais afetadas são as famílias de baixa renda. Por isso, precisamos considerar essa realidade quando desenhamos produtos financeiros sustentáveis.
Além disso, disse Dyogo, temos que aumentar o percentual de seguro no agronegócio brasileiro. Hoje apenas 10% da área plantada têm seguro Rural. De acordo com o estudo da UNEP FI e OIT, serão necessários mais de US? 125 trilhões de investimentos na questão climática que se dividem entre atividades verdes e de baixo carbono, mudanças para descarbonizar a indústria e reduzir o consumo de combustíveis fósseis e a construção e adaptação de atividades para comunidades afetadas. Fonte: Segs


De Norte a Sul do país: qual a tendência do mercado de seguros para 2024?




Seguros de Responsabilidade Civil, Automóvel, Condomínio, Empresarial e Vida estão entre os principais ramos, todos alinhados a inovação, tecnologia e o suporte do corretor.
O ano de 2023 foi desafiador, mas com novas descobertas para o mercado segurador. Catástrofes de eventos climáticos, oscilação econômica, mudanças políticas, uso ampliado e mais popular da Inteligência Artificial (IA). Dentro dessas e outras mudanças consideráveis de 2023, a indústria de seguros tem se mostrado uma das mais resilientes ao longo do tempo, segue em alta, mas também é uma das que mais precisou se adaptar à nova realidade de inovação. Para André Moreno, diretor regional SP Centro Norte da maior rede de corretoras de seguros do país, Lojacorr, é um mercado em constante evolução. ?Sempre vi nosso mercado crescer nas adversidades.
Enfrentamos crises econômicas, políticas, uma pandemia, mas sempre crescendo e se desenvolvendo?. Com isso, as tendências se refletem em como o mercado vem se adaptando a realidade socioeconômica. ?A gente espera que todas as seguradoras e o mercado estejam mais estáveis, os preços mais acomodados e mais flexíveis para o consumidor final?, complementa Eucrésio Neto, diretor regional Norte e Nordeste da Lojacorr.
Haverão mudanças de comportamento do setor, seguindo as estratégias e adaptações do mercado. Segundo o diretor regional Sul da Lojacorr, Ernani Lepchak, entre as principais tendências para o setor de seguros em 2024, de modo geral, estão: ?a personalização de produtos e serviços, a crescente importância da IA, o foco na experiência do cliente, a sustentabilidade e a segurança cibernética, tudo que gira à volta do nosso mercado para que cada vez mais os seguros estejam integrados às nossas vidas diárias, e não apenas como um recurso para momentos de crise?, explica.
Em relação à produtos, Antonio Carlos Fois, diretor regional Centro Sudeste da Rede Lojacorr, explica que há previsão de um crescimento de 10,9%, segundo dados da CNSeg para o mercado de seguros em 2024 e em todas as regiões haverá crescimento na procura por seguro de automóveis, devido ao aumento do número de emplacamentos de veículos e redução dos prêmios dos seguros nos últimos meses. ?A expectativa é que esses fatores permaneçam estáveis no próximo ano, favorecendo o acesso ao seguro. Além disso, o seguro intermitente, ou ?pay per use? deverá crescer e ser uma opção para os novos consumidores de seguro auto. A forte expansão e oferta de Consórcios de Auto e de Imóveis também contribuirá para o aumento na procura por proteção patrimonial, além do seguro contra riscos cibernéticos que tem chamado atenção da população?, refletiu.
Dirceu Tiegs, presidente da Lojacorr, aponta que o setor também estará mais atento à importância da figura do corretor intermediando o negócio. ?A inovação e a transformação digital estarão cada vez mais presentes na vida dos consumidores, que querem a conveniência e a velocidade de uma plataforma digital, conectada com um profissional corretor de seguros, que dá a confiança da melhor proteção para cada pessoa, família ou empresa. Porque quanto mais distante se fica do seu produto/serviço contratado, menos laços se criam. E o corretor nunca perderá seu papel, pois só ele consegue dar o atendimento em todas as etapas da jornada do segurado?.
Fois também reafirma essa participação indispensável do corretor e que esse profissional deve estar preparado para as necessidades que o mercado exigirá. ?Diante de tantas tendências positivas, oportunidades e expectativa de forte crescimento, é muito importante que os corretores de seguros continuem investindo em capacitação. Devem ficar atentos em todos os assuntos relacionados à inteligência artificial e ao Big Data, que são as operações de coleta, qualificação e análise de dados, fundamentais para a melhor tomada de decisões e insights de vendas?, aponta.
Mas apesar da tendência do mercado segurador seguir em alta com produtos mais populares e que são os ?carros chefes?, há a peculiaridade de cada região. No Sul, o mercado seguirá a projeção de dados publicados pela CNSeg e tendo como principais ramos os produtos para Responsabilidade Civil, Automóvel e serviços relacionados à proteção da vida. Será um mercado ?mais competitivo do que nunca?.
Lepchak relembra que nesse ano de 2023, a região sul sofreu com o clima e que deve ser um alerta para a procura de seguros em 2024. ?Vivemos um ano na região sul com muitos problemas climáticos que afetaram muitas vidas e consequentemente patrimônios, constatamos que diversas modalidades de seguros foram importantes e continuam sendo para o recomeço de vidas e empresas, mas por outro lado, infelizmente, verificamos uma grande quantidade de pessoas que perderam tudo e não tinham seguros?, relata.
Por fim, destaca ainda que de modo geral, o sul terá grandes oportunidades de crescimento em produtos específicos. Uma delas será o da construção civil. ?Em função da quantidade de obras que teremos no sul ano próximo, será altamente promissor para os corretores e seguradoras que tiverem foco neste segmento. Desde a cobertura básica para danos materiais causados à obra até a cobertura para possíveis danos que possam ser causados a operários, decorrentes das atividades executadas, bem como adventos da natureza?, explica.
Outros seguros que devem seguir uma tendência é o de responsabilidade civil, seguro empresarial, seguro residencial, seguro de vida face às finalidades mencionadas acima, bem como a carteira de automóvel onde as seguradoras conseguiram recuperar seus resultados. No geral, o diretor aponta ainda que no caso específico do Sul, pelo fato de ter grande relevância na agricultura, encontrará ainda muito espaço em produtos ligados a esta atividade, além de oportunidade para mix de carteira. ? É uma oportunidade para que os corretores possam oferecer outros produtos a segurados que já se encontram nas respectivas carteiras, assim como novos segurados. Fonte: Segs


Saúde: Transtorno de ansiedade


1. Respeite os sinais físicos e da mente que apontam para a hora de parar, de não se submeter a uma sobrecarga de trabalho, sobretudo quando essa sobrecarga é prolongada.
2. Entenda que submeter-se a um esforço concentrado de trabalho em um dia ou dois é completamente diferente de expor-se a um esforço de vários dias e até sem prazo para terminar.
3. Trabalhe a ansiedade por meio de psicoterapia, exercícios físicos e alimentação saudável.
4. Tenha uma rotina.
5. Lembre-se de que é necessário ter tempo para o lazer. Fonte: Revista Viva Saúde


Orientação segura: O tamanho dos seus sonhos



Uma criança perguntou a um pensador: "Que tamanho tem o universo?". Ele olhou para o infinito e respondeu: "O universo tem o tamanho do seu mundo". Perturbada, ela novamente indagou: "Que tamanho tem meu mundo?". Ele respondeu: "Tem o tamanho dos seus sonhos".
Se seus sonhos são pequenos, sua visão será pequena, suas metas serão limitadas, seus alvos serão diminutos, sua estrada será estreita, sua capacidade de suportar as tormentas será frágil. Os sonhos regam a existência com sentido. Se seus sonhos são frágeis, sua comida não terá sabor, suas primaveras não terão flores, suas manhãs não terão orvalho, sua emoção não terá romances.
A presença dos sonhos transforma os miseráveis em reis, faz dos idosos, jovens, e a ausência deles transforma milionários em mendigos faz dos jovens idosos. Os sonhos trazem saúde para a emoção, equipam o frágil para ser autor da sua história, fazem os tímidos terem golpes de ousadia e os derrotados serem construtores de oportunidades. Sonhe! Augusto Cury


Ação Positiva


"Viver é decidir permanentemente o que vamos fazer." José Ortega y Gasset


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