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Postado em 17 de Setembro às 12h00

MENSAGEIRO SEGURO 1.277

Número 1.277 ? Ano XV ? 13/09/2024
Publicação Semanal
Certa Seguros e Certificação Digital
Edição: Samara Braghini

Leia nesta edição do Mensageiro Seguro
1. A diferenciação por atributos irrelevantes
2. Seguradoras querem cobrança na contra de celular para proteção contra desastres
3. Seguro desemprego privado cresce entre consumidores: o que é e como funciona?
4. Governos, bancos e seguradoras buscam adaptar-se aos riscos climáticos
5. Saúde: Bem-estar emocional do idoso
6. 5 Orientação segura: Excelência no atendimento como diferencial
7. Ação Positiva
A diferenciação por atributos irrelevantes

Três especialistas em marketing, Gregory S. Carpenter, Rashi Glazer e Kent Nakamoto escreveram um artigo no Journal of Marketing Research, que chamou muito a atenção de todos os estudiosos de marketing. No artigo eles mostraram que, diferentemente do que muitos especialistas em estratégia e marketing acreditam, muitas marcas e produtos obtêm a preferência dos clientes e do mercado por atributos irrelevantes e que pouco têm a ver com qualidade ou outros atributos intrínsecos.
Assim, dizem eles que o design, as cores, a embalagem, o posicionamento ou mesmo pequenos detalhes irrelevantes fazem uma enorme diferença na preferência dos clientes por este ou aquele produto ou mesmo serviço. Desde que a General Motors conquistou clientes por produzir carros coloridos em vez dos somente pretos da Ford, essa diferenciação por atributos irrelevantes vem sendo estudada e utilizada por marcas vencedoras.
Em 1997, dois pesquisadores da Universidade do Texas, Susan M. Broniarczyk e Andrew D. Gershoff mostraram que a diferenciação por atributos irrelevantes é importante mesmo quando os consumidores têm consciência de que esses atributos nada têm a ver com a qualidade do produto ou características de conteúdo. São inúmeros os exemplos da preferência do consumidor por produtos com um design mais atraente, com uma embalagem mais prática, com cores agradáveis e mesmo com a maneira como o produto é posicionado nas gôndolas dos supermercados, por exemplo.
Assim, é preciso lembrar que tão importante quanto a qualidade de um produto ou serviço (conteúdo) é como esse produto ou serviço é percebido pelo mercado e pelos clientes (continente). Não basta, portanto, um produto ter qualidade insuperável se a forma como ele é percebido pelo mercado não atrair, agradar e merecer a preferência dos clientes potenciais.
Peter Drucker (o pai da administração moderna) já dizia que qualidade é o cacife para você sentar na mesa do jogo e começar a jogar. Sem qualidade, a empresa estará fora do mercado, afirmava ele. Este tema é importante porque muitas empresas reclamam ter os melhores produtos em sua categoria mas não conseguem a preferência dos consumidores. Concorrentes com qualidade inferior e preços similares acabam sendo os líderes de mercado, dizem elas. Pense se a preferência dada aos seus concorrentes não está na diferenciação por atributos irrelevantes. Pense nisso. Sucesso! Por Luiz Marins, antropólogo, escritor e palestrante

Seguradoras querem cobrança na conta de celular para proteção contra desastres

As empresas de seguros articulam a criação de um fundo para ser usado na cobertura de perdas por desastres naturais. Os recursos sairiam de uma cobrança de R$ 2, a ser realizada na conta de luz ou celular pós-pago e que subsidiaria a contratação do seguro.
No segmento segurador, a preferência em proposta articulada pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) é pela cobrança do seguro obrigatório na conta de celular, já que o pagamento se daria junto a um público-alvo de renda mais elevada, na comparação com as contas de luz. As tratativas existem e há conversas com os representantes das operadoras de telecom. No entanto, para evoluir, o tema precisa avançar politicamente. Também se busca consenso sobre quem seria o gestor do recurso ? na lógica das empresas, um grupo de seguradoras poderia ficar encarregado de executar os pagamentos quando necessário.
Cada residência teria direito a um seguro social de R$ 15 mil em caso de catástrofes, com pagamento imediato via Pix, e R$ 5 mil por óbito. Estariam inclusos desastres por inundação, alagamento e desmoronamento, por exemplo, segundo a proposta gestada pelas seguradoras.
Um projeto de lei semelhante já havia sido apresentado pelo setor, ainda em 2023, ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional ? mas até então com a alternativa da inserção da cobrança na conta de luz. Os beneficiários de programas sociais ficariam isentos do pagamento. Neste caso, a iniciativa da CNSeg desejava a criação de um seguro obrigatório para moradores de áreas de risco, visando a proteção das vítimas de tragédias. O texto ainda não tramita no Congresso, embora haja outras iniciativas de natureza similar na Câmara.
Um dos estudos que baseiam a proposta apoiada pela CNSeg vem da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). O levantamento, publicado no ano passado, ressalta que 93% dos 5.199 municípios brasileiros foram atingidos por algum desastre natural nos últimos 10 anos, sobretudo devido a tempestades, inundações e alagamentos. O tema se tornou ainda mais urgente em 2024, após a ocorrência de enchentes de grandes proporções no Rio Grande do Sul. Fonte: Agência Brasil

Seguro-desemprego privado cresce entre consumidores:
o que é e como funciona?

Um terço dos brasileiros (33%) afirmam que sua renda não é suficiente para pagar todas as despesas do mês, segundo um levantamento da Serasa, produzido em parceria com o Instituto Opinion Box. Ainda de acordo com a pesquisa, somente 35% dos entrevistados confiam que conseguirão chegar ao final do mês com ?alguma reserva de dinheiro?, sendo que 36% têm certeza de que o fim do mês os encontrará vulneráveis financeiramente.
Pesquisa recente, realizada pelo Datafolha a pedido da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), mostra que 17% dos entrevistados acreditam que a sua família não teria como se sustentar e passaria dificuldade caso não fosse mais possível contribuir financeiramente com as contas da casa.
Neste cenário, as seguradoras relatam aumento da demanda por algumas coberturas de seguros que protegem o bolso da perda de renda e garantem o pagamento de dívidas. A Bradesco Vida e Previdência identificou que, apesar de o valor total ser menor, a quantidade de sinistros (ocorrência do risco previsto no contrato de seguro) pagos para coberturas do seguro de vida com uso em vida foi superior aos sinistros de cobertura para morte (56,4% x 43,6%).
Desses 56,4%, cerca de 87% dos acionamentos foram justamente para pagamento de cobertura por perda de renda ? que funciona basicamente como um ?seguro-desemprego privado?, conta Bernardo Castello, diretor da Bradesco Vida e Previdência. Na companhia, o seguro contempla a Cobertura para Perda de Renda por Desemprego Involuntário (para quem é CLT) e Diária de Incapacidade Temporária (ou DIT ? para quem é autônomo), que mantém a renda da família em casos de afastamento do trabalho devido a doença ou acidente pessoal.
De acordo com Castello, alguns fatores contribuem para o crescimento da demanda por essa cobertura, como a facilidade para acionar o seguro por canais digitais. Outro atrativo é a contratação cada vez mais personalizada conforme a necessidade do consumidor, que pode escolher quais coberturas ?extras? adicionar ao seu seguro de vida tradicional (que cobre somente morte ou invalidez).
Para Thiago Levy, head da linha Invida da MAG Seguros, que comercializa a cobertura DIT há 15 anos, contribuem ainda para o aumento da demanda a alta na conscientização sobre proteção financeira, incertezas econômicas e desemprego, além da pandemia do Covid-19, que mudou oo comportamento dos brasileiros em alguns aspectos. ?Atrelado a isso, temos também o aumento da população sem vínculo empregatício (carteira assinada), desta forma, as pessoas estão sentindo cada vez mais a necessidade de buscar proteções complementares?, ressalta Levy.
De acordo com a corretora de seguros Fabiana Minarro, ?é importante verificar as regras da apólice e esclarecer suas dúvidas antes da contratação do seguro?, já que os detalhes de funcionamento do seguro podem variar conforme a seguradora. Ou seja, sempre verificar quais situações estão cobertas e quais não estão, além da existência de franquias ou carências. Por exemplo, há seguradoras cobrem incapacidade derivada de doenças relacionadas à execução das atividades de trabalho, como lesão por esforço repetitivo (LER); distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT); lesão por trauma continuado ou contínuo (LTC).
Geralmente não há cobertura de incapacidade provocada por condições preexistentes (a menos que especificadas na apólice) e enfermidades e acidentes relacionados a comportamentos de risco, como o uso de substâncias ilícitas ou participação em atividades perigosas não profissionais.
O seguro prestamista é outra modalidade que protege a família em uma eventual perda de renda e vem crescendo. A Brasilseg, uma empresa BB Seguros e líder no segmento prestamista, registrou alta de 20,8% nos prêmios emitidos (valor pago pelo consumidor para contratar o seguro) na primeira metade deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. ?Além de garantir mais tranquilidade para quem contrata, o prestamista é uma importante ferramenta de gestão patrimonial, garantindo a preservação do padrão familiar mesmo diante de imprevistos?, afirma Hugo Ofugi, superintendente executivo de produtos vida da companhia.
A diferença em relação ao seguro DIT é que o prestamista costuma estar atrelado a um compromisso financeiro assumido pelo segurado. Ou seja, garante a quitação, amortização ou o pagamento de um determinado número de parcelas da dívida contraída, caso ocorra um dos riscos cobertos pelo seguro (como morte, invalidez ou desemprego), evitando a perda de um bem adquirido ou a transferência da dívida aos familiares. Fonte: Infomoney

Governo, bancos e seguradoras buscam adaptar-se aos riscos climáticos

Representantes do mercado e do setor público defenderam a disseminação da cultura de seguros na sociedade durante o painel ?Clima e Gestão Estratégica?, no 1º Fórum IRB(P&D), realizado no dia 11 de setembro, no Rio de Janeiro, com apoio da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg). Para eles, seguradoras e resseguradoras têm muito a contribuir na adaptação e na mitigação dos riscos climáticos, evitando danos ainda maiores.
Alexandre Leal, diretor Técnico e de Estudos da CNseg, reforçou a necessidade do aculturamento securitário entre os brasileiros e a maior presença do seguro na mitigação de riscos: ?temos o papel fundamental de educar as pessoas para disseminar o conhecimento e a relevância da proteção de seguros, que pode crescer muito mais, assim como os setores, dos títulos verdes e créditos de carbono com a intenção de colaborar com a diminuição dos problemas ambientais. Somente entre 2020 e 2023, 70% das perdas econômicas foram registradas por eventos climáticos?.
Cláudia Prates, líder de Transição Climática do BNDES, destacou que a instituição tem o compromisso climático de neutralizar a emissão dos gases de efeito estufa, no Brasil, nos próximos anos. Para ela, a agenda climática é geradora de oportunidades de negócios e desenvolvimento econômico. ?O BNDES desenvolveu uma taxonomia de economia verde, que inclui a adaptação climática; inventariamos emissões de dióxido de carbono (CO2) e financiadas, que está em constante mudança; adotamos metodologias de riscos climáticos; e promovemos seminários com os setores sobre descarbonização. Os bancos de desenvolvimento têm um papel importante na mobilização de recursos para mitigação e adaptação climática. O Brasil precisa fazer a sua parte na redução de emissão de gases para avançarmos?, disse.
André Luiz Campos de Andrade, subsecretário de Planejamento de Longo Prazo do Ministério do Planejamento, disse que o país conta com três gaps para a gestão do risco climático: político, institucional e meios de implementação. ?Para combater essas questões, precisamos de atenção e suporte do governo, adequar instituições, processos e instrumentos e dispor de recursos financeiros, técnicos e informacionais, além de capacitar mais profissionais para atuar com riscos. O mercado segurador e ressegurador é importante para debater a Agenda Verde por ser um indutor de boas práticas visando a longevidade da sociedade, por isso precisamos trabalhar em conjunto?, afirmou.
O CEO da Brasilseg, Amauri Vasconcelos, também valorizou a importância da gestão de catástrofes e a necessidade do seguro nessa jornada: ?o poder de destruição das calamidades climáticas é muito grande. Vimos isso no Rio Grande do Sul. Há uma diferença enorme entre as perdas econômicas das seguradas. É importante aculturarmos as pessoas, inclusive com relação à previdência privada. E, assim, promovermos a longevidade a longo prazo no Brasil. Toda a sociedade é afetada quando não há esse equilíbrio. O setor está pronto para essa missão, mas precisamos encontrar um caminho de sensibilizar as pessoas?. Fonte: Monitor Mercantil

Saúde
Bem-estar emocional do idoso
Veja algumas dicas para fortalecer o vínculo familiar e atitudes que deve tomar para manter o bem-estar emocional do idoso.
- Isolamentos não são benéficos. Os principais sinais perceptíveis são o distanciamento social e a solidão. Se o idoso se sente amado e protegido, ele se mantém ativo e fortalece o vínculo familiar.
- Quando considerado referência de conhecimento e experiência, especialmente no contato com as gerações mais novas, tal atitude expressa respeito e admiração.
- Incentive a participação em cursos em que ele possa conviver com pessoas da mesma faixa etária. Socializar é muito importante.
- Acompanhar visitas médicas é preciso, assim como ajudar com os medicamentos. Isso dá a ele sensação de importância. Fonte: Revista Viva Saúde

Orientação segura
Excelência no atendimento como diferencial
A excelência no atendimento é uma meta contínua, que exige esforço e comprometimento e que vale a pena perseguir. Ao fornecer um serviço de alta qualidade, as empresas podem construir relacionamentos fortes com seus clientes, aumentar as vendas, melhorar sua reputação e lucratividade. Entendo que o essencial para o sucesso de qualquer negócio é que ele esteja concentrado, focado, em satisfazer seu cliente e a estabelecer uma relação positiva com ele. Destaco abaixo algumas dicas que vão te ajudar a evoluir neste tema:
- Clientes possuem necessidades específicas de uma maneira geral, e é importante que a equipe de atendimento conheça bem cada cliente, suas necessidades e expectativas, para poder oferecer um atendimento personalizado e eficiente.
- Invista em treinamentos para que sua equipe saiba como lidar com diferentes tipos de clientes, resolvendo problemas e prestando um atendimento cordial.
- Os clientes querem ter suas dúvidas e problemas resolvidos o mais rápido e eficaz possível. Portanto, é importante estar disponível para atendê-los em diferentes canais, como telefone, e-mail, chat online ou redes sociais.
- O atendimento deve ser feito com empatia, ou seja, compreendendo as necessidades e emoções do cliente e oferecendo soluções para seus problemas.
- Seja transparente e honesto sobre prazos, custos e outras informações importantes.
- Forneça atualizações e relatórios detalhados sobre seus projetos e serviços prestados.
- Entenda como o cliente percebe o atendimento prestado. Isso pode ajudar a identificar pontos de melhoria e aprimorar o serviço oferecido.
Lembre-se sempre de que um bom atendimento pode ser um diferencial competitivo para sua empresa, contribuindo para o sucesso do negócio. Por Fábio Sant?Anna - Fonte: Segs

Ação Positiva
"A qualidade é recordada muito depois de o preço ter sido esquecido." Autor desconhecido

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