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Postado em 01 de Novembro às 23h00

MENSAGEIRO SEGURO 1.284

Leia nesta edição do Mensageiro Seguro
1. Andando na égua e perguntando por ela
2. CNseg: retomada do PAC deve dobrar a demanda por Seguro Garantia
3. Seguro de vida, funeral e para doenças graves: proteções crescem 15% em 2024
4. Rodeios em São Paulo e a falta de segurança
5. Saúde: A dose certa de café
6. Orientação segura: Marcas que cativam e conquistam seus futuros consumidores
7. Ação Positiva
Andando na égua e perguntando por ela

Num livro de 1780 ? ?Adágios, Provérbios, Rifãos e Anexins da Língua Portugueza?, editado pela Real Casa Portugueza, há um ditado que diz: ?Andando na égua e perguntando por ela?. Pense nesta sabedoria popular. Quantas vezes não conseguimos enxergar as coisas que estão debaixo de nosso próprio nariz?
Será que a solução de nossos problemas na empresa e mesmo nossos problemas pessoais não está mais próxima de nós do que pensamos? E as oportunidades então? Será que não estamos buscando longe demais por oportunidades que estão passando pela nossa frente a todo instante?
Na empresa, ficamos imaginando abrir uma filial distante quando muitas vezes nem sequer vendemos para nossos vizinhos. Ficamos buscando novos clientes quando poderíamos vender mais itens de nosso catálogo de produtos para aqueles que já compram alguma coisa de nós e, portanto, já são nossos clientes. Ficamos buscando novos clientes quando poderíamos fazer coisas que fidelizassem o nosso cliente conosco, tornando-o totalmente satisfeito. Mas, muitas vezes, com a mão direita estamos querendo pegar um novo cliente e com a esquerda estamos perdendo um que já temos por não atendê-lo bem.
Ainda na empresa, quantas oportunidades de parcerias, alianças estratégicas, associações, compra conjunta, manutenção cooperada, terceirização, etc., poderíamos fazer com clientes e fornecedores com os quais nos relacionamos há anos e nem sequer pensamos nessas oportunidades?
Na vida pessoal, quantas oportunidades surgem de aprender, de sermos promovidos, de um novo cargo, de uma transferência para um local com novos desafios, de uma nova carreira e não damos a devida atenção ao ficarmos reclamando de nossa própria sorte e olhando o sucesso alheio?
Veja se você não está andando na égua e perguntando por ela. Veja se a solução dos seus problemas e se as oportunidades não estão, de fato, debaixo de seu próprio nariz.
Pense nisso. Sucesso! Por Luiz Marins

CNseg: retomada do PAC deve dobrar a demanda por Seguro Garantia

Os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal previstos em R$ 1,7 trilhão vão demandar a atuação do setor segurador e ressegurador para garantia das obras no Brasil. A nova Lei de Licitações prevê que o percentual do Seguro Garantia, quando exigido, suba dos atuais 5% para até 30% do valor do contrato, viabilizando a inclusão da cláusula de retomada nas apólices. Essa mudança permitirá que as seguradoras possam garantir a efetiva conclusão das obras na hipótese de a empresa contratada não cumprir sua obrigação. Hoje, aproximadamente 40% das obras públicas no Brasil estão paralisadas.
Durante o Fórum Brasil-Reino Unido, em Londres, integrantes do governo brasileiro e britânico e executivos de seguradoras e resseguradoras discutiram os desafios e as oportunidades que a nova leva de investimentos em infraestrutura trarão para o Brasil.
Entre janeiro e agosto, o ramo de Seguro Garantia alcançou R$ 3,3 bilhões em arrecadação. A expectativa é crescer 29,1% em relação a 2023, quando somou R$ 4,3 bilhões. Números da CNseg apontam que a demanda adicional com as obras do PAC poderia subir mais R$ 5 a 10 bilhões até 2030, de acordo com o presidente da Confederação Nacional das Seguradoras, Dyogo Oliveira.
Para que este volume se confirme, porém, todos os contratos deveriam exigir o percentual de 30% como importância segurada. ?Temos um longo caminho até lá. Hoje, muitas contratações federais não exigem seguro garantia e, quando o fazem, se concentram no percentual de 5%. O governo pode ampliar o uso do seguro e esperamos que isso aconteça gradativamente ao longo dos anos?, explica Leonardo Deeke Boguszewski, presidente do Conselho de Administração da Junto Seguros.
Para Jorge Sant?Anna, CEO da BMG Seguros, é urgente aproximar o mercado internacional dos projetos brasileiros de infraestrutura. Pelos cálculos da BMG, seriam necessários entre R$ 40 e R$ 45 bilhões de resseguro para fazer frente ao aumento de obras do PAC até 2030.
O CEO do IRB, Marcos Falcão, reconhece a importância do mercado ressegurador e entende que o aumento de capacidade deve ser dividido com resseguradoras internacionais. O executivo acredita que o IRB, como ressegurador que conhece o Brasil, pode contribuir também ajudando a educar o mercado ressegurador mundial sobre as oportunidades no país.
O presidente da CNseg concorda que a ampliação da capacidade em seguro garantia é fundamental para a continuidade das obras de infraestrutura no país. ?O mercado internacional conhece bem o mercado brasileiro, mas tivemos um período longo de baixo investimento. A retomada dos investimentos fará com que o mercado de seguro demande mais capacidade dos resseguradores nacionais e internacionais?.
Segundo Leonardo, eventos como este promovido pela CNseg no exterior ajudam a reforçar o comprometimento do governo brasileiro com a execução da agenda de infraestrutura. ?O sucesso dos grandes projetos depende de um adequado compartilhamento de riscos. Governo, empresas e agentes financiadores, em conjunto com o mercado segurador e ressegurador, precisam dialogar. Se cada um fizer a sua parte, o Brasil tem todas as condições de transformar sua infraestrutura ao longo da próxima década?, conclui o chairman da Junto. Fonte: CNSeg

Seguro de vida, funeral e para doenças graves:
proteções crescem 15% em 2024

Juntos, os três produtos arrecadaram R$ 21,5 bilhões e pagaram cerca de R$ 5,3 bilhões em indenizações nos sete primeiros meses de 2024.
Cada vez mais brasileiros estão enxergando no seguro um aliado para proteção em caso de diagnóstico de doença grave, um acidente ou a perda de um ente querido. Neste sentido, o seguro de vida, o funeral e o de doenças graves garantem a segurança em momentos desafiadores.
Levantamento da CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras) mostrou que, em conjunto, os três produtos pagaram cerca de R$ 5,3 bilhões em indenizações nos sete primeiros meses de 2024, montante 2,5% acima do valor desembolsado em 2023. Esse aumento também foi percebido na arrecadação, que alcançou R$ 21,5 bilhões, 15,9% acima que em 2023.
O seguro de vida, por exemplo, movimentou R$ 19,3 bilhões, entre janeiro e julho deste ano, crescimento de 15,4% em relação ao ano anterior. No período, os pagamentos realizados pelas seguradoras chegaram a R$ 4,8 bilhões, um aumento de 2,4% em relação ao ano anterior.
No caso do seguro de vida, ele traz proteção para as famílias ao assegurar, em caso de falecimento do segurado, uma quantia para os beneficiários. Esse valor pode ser usado para cobrir dívidas, financiar a educação dos filhos, garantir o sustento da família ou simplesmente oferecer a tranquilidade de que as necessidades básicas serão atendidas.
Para a presidente da comissão de produtos de risco da FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), Ana Flávia Ribeiro, a contratação de um dos três produtos não deveria estar ligada apenas à segurança e estabilidade proporcionada por um emprego formal, mas à percepção da importância de se proteger para os imprevistos do futuro. ?É cada vez mais importante mostrarmos como esses seguros precisam ser percebidos como importante ferramenta de proteção e prevenção, especialmente entre as pessoas com menor capacidade financeira.?
Podendo ser contratado como uma cobertura adicional no seguro de vida ou em uma apólice específica, o seguro contra doenças graves oferece um apoio financeiro para lidar com as despesas relacionadas a diagnósticos e tratamentos de doenças graves. ?O seguro de doenças graves também pode funcionar como um complemento do plano de saúde, possibilitando o custeio de tratamentos que eventualmente não tenham cobertura a depender da modalidade do plano de saúde?, complementa Ana Flávia.
O mercado de seguros contra doenças graves movimentou R$ 1,2 bilhão no período analisado, um crescimento de 17,2% em relação ao ano anterior. Os pagamentos realizados pelas seguradoras chegaram a R$ 321,7 milhões, avanço de 6,1%.
Já o auxílio funeral garante a cobertura dos custos do funeral, aliviando a família de um peso financeiro e emocional extra, permitindo que se concentrem no luto e nas despedidas. O mercado desta modalidade arrecadou R$ 994,5 milhões nos sete meses deste ano, um crescimento de 24,5% em relação a 2023. Os pagamentos realizados pelas seguradoras chegaram a R$ 155,1 milhões, queda de 2,5%. Fonte: Infomoney

Mercado de seguros registra crescimento de 13,6%

O mercado de Seguros segue em crescimento contínuo. De acordo com dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), o setor arrecadou, até agosto deste ano, mais de R$ 288 bilhões, o que representa um aumento de 13,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. O avanço reforça a relevância da categoria, que desde o início de 2024, já vinha dando sinais de aceleração, com um aumento de 18,1% registrado no primeiro quadrimestre.
Rafael Cló, CEO da Azos, destacou que o crescimento do mercado reflete uma mudança significativa na compreensão sobre a importância da proteção na vida dos consumidores. ?Estamos vivenciando um momento em que as pessoas estão cada vez mais reconhecendo a importância de se proteger financeiramente, e esse aumento na demanda exige que o setor se adapte e continue inovando. As empresas de seguros que souberem oferecer produtos e serviços que atendam a essas novas expectativas estarão à frente neste cenário em expansão?, comenta.
Os resultados também evidenciam a capacidade das empresas do segmento em se adaptar e inovar frente às transformações do mercado. A agilidade é fundamental em um ambiente cada vez mais dinâmico, onde as expectativas dos consumidores mudam de forma rápida. Dessa forma, as seguradoras estão investindo em novos produtos para atender às necessidades dos clientes, o que permite oferecer uma experiência eficiente e personalizada.
O desempenho positivo do setor ainda pode ser atribuído ao avanço tecnológico, que possibilita uma maior automação de processos e a criação de plataformas digitais mais acessíveis. Cerca de 83% das seguradoras globais estão investindo em tecnologia para aprimorar a eficiência operacional e experiência do cliente, segundo dados disponíveis no relatório da Deloitte.
Consumidores encontram mais facilidade ao contratar seguros, resultando em adesão maior e mais rápida aos produtos oferecidos. A digitalização é um ponto-chave para a otimização da experiência e a transformação do mercado. A previsão realizada pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) confirma: as estimativas são de que o setor terá crescimento de 11,8% em 2024, impulsionada pela cobertura de pessoas, que saltou de 13% para 15,1% entre junho e setembro deste ano.
?A digitalização está revolucionando todo o setor. Na categoria de seguro de vida, isso significa uma experiência mais ágil e simplificada para o consumidor e para os corretores, garantindo que a proteção financeira chegue às famílias de forma mais eficiente e transparente. A tendência é que o mercado continue crescendo ainda mais?, conclui. Fonte: CQCS

Saúde
A dose certa de café
O café é a segunda bebida mais consumida no mundo. Uma xícara vai bem pela manhã, depois do almoço e até para espantar o sono à tarde. Mesmo com efeitos psicoestimulantes, se for consumido com moderação traz benefícios à saúde. ?400 mg de cafeína, o equivalente a quatro xícaras pequenas por dia, são seguros para a maioria dos adultos?, explica a nutricionista Carla Souza (SP). Já acima da dose indicada é possível se sentir nervoso, inquieto, ter insônia e tremores, além de aumento do batimento cardíaco, delírios e até convulsões. Porém, essas reações são individualizadas e dependem da frequência e quantidade por dia. Fonte: Revista Viva Saúde

Orientação segura
Marcas que cativam e conquistam seus futuros consumidores
Os jovens representam o futuro do consumo, e conquistar sua preferência desde cedo pode resultar em uma base de clientes leais que acompanhará a marca ao longo de suas vidas. No entanto, os jovens de hoje não buscam apenas benefícios funcionais em seus produtos. Eles anseiam por entretenimento e experiências significativas.
Recentemente, a Kids Corp conduziu uma pesquisa abrangente para analisar as marcas preferidas e confiáveis entre crianças e adolescentes na América Latina. Os resultados deste estudo, baseados em respostas de 8.437 entrevistados entre janeiro e julho de 2023, lançam luz sobre como as estratégias de Shoppertainment, estão transformando o marketing para o público infantil.
Os resultados da pesquisa da Kids Corp revelam preferências por marcas e a confiança que elas geram nesse público. O YouTube lidera as preferências, com 13% dos jovens elegendo-o como sua marca favorita e 24% como confiável. Outras marcas que se destacam como preferidas incluem Roblox e Nike, ambas com 8% de preferência, seguidas de perto por Adidas e McDonald?s, com 7% cada. Netflix e PlayStation também desfrutam de alta popularidade, com 6% de preferência, e a Disney fecha a lista das marcas preferidas, com 5%.
Esses números refletem o poder das estratégias de Shoppertainment, nas quais as marcas conseguem entreter, educar e envolver jovens, conquistando tanto seu coração quanto sua confiança. As marcas preferidas apresentam algumas características principais, como a capacidade de alegrar o público (31%), ser engraçado (30%), proporcionar alta qualidade (25%), oferecer conteúdo envolvente (19%) e fazer-se presente pela indicação e consumo dos amigos (18%).
O favoritismo não acontece ao acaso. No mundo atual, o vídeo é rei. O estudo da Kids Corp mostra que o YouTube é o canal líder, com 52% das respostas indicando que as campanhas de marketing foram assistidas lá. Os jovens consomem conteúdo de vídeo de maneira voraz, e as marcas que desejam se destacar devem dominar essa linguagem. O vídeo é altamente envolvente, memorável e compartilhável, tornando-se uma ferramenta essencial para contar histórias, demonstrar produtos e criar conexões emocionais com o público.
Os jovens estão cada vez mais conscientes das autênticas intenções das empresas e desejam se conectar com aquelas que compartilham seus valores. Ser genuíno e autêntico em sua abordagem é essencial. Além disso, as marcas destacadas pelo público têm o foco na criação de experiências memoráveis e não em vendas diretas. Quando os jovens se sentem envolvidos, educados e entretidos, as vendas se tornam uma consequência natural. O estudo também revela que as marcas bem-sucedidas criam uma sensação de exclusividade e mantendo os consumidores envolvidos.
No cenário de marketing em constante mudança, o Shoppertainment é, sem dúvida, uma das tendências mais promissoras. Para conquistar os corações e mentes dos consumidores mais jovens e
construir marcas verdadeiramente memoráveis, é fundamental adotar estratégias que promovam o entretenimento, educação e autenticidade, tudo isso com ética e responsabilidade. Por Patricia Artoni, professora da FIA Business School

Ação Positiva
"A gente tropeça sempre nas pedras pequenas, porque as grandes a gente logo enxerga." Provérbio japonês

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