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Postado em 25 de Setembro de 2020 às 13h59

Mensageiro Seguro 1071

Institucional (165)
Certa Corretora de Seguros e Certificação Digital - Chapecó/SC Ano XIV – 25/09/2020 - Edição 1.071 Publicação Semanal da Certa Administradora e Corretora de Seguros Ltda. Edição: Samara...

Ano XIV – 25/09/2020 - Edição 1.071
Publicação Semanal da Certa Administradora e Corretora de Seguros Ltda.

Edição: Samara Braghini

Leia nesta edição do Mensageiro Seguro

1.O futuro seguro.
2.Mesmo com queda do PIB, setor de seguros cresce.
3.Norma simplifica atendimento a consumidores do setor de seguros.
4.Trânsito seguro é sinônimo de economia para o país.
5.Saúde: Dificuldade para descansar.
6.Orientação segura: A falsa sensação de segurança do home office.
7.Ação Positiva.

O futuro seguro

Chegamos a um paradoxo: o de planejar o futuro estando em um presente ameaçado gravemente por uma doença, a Covid-19. O ânimo vem de promissoras vacinas que estão a caminho e dos indícios de que a vida vai, aos poucos, voltando a se movimentar mundo afora. Mas, que futuro é esse?

Não é possível afirmar muita coisa porque a sociedade ainda está passando por um grande trauma, e as pessoas devem sair diferentes do “outro lado”. Porém, pelo menos um legado destes tempos difíceis parece claro: a busca por segurança. Neste contexto, o crescimento do mercado de seguros, quando tudo parece ruir em volta, tem ligação direta com a experiência covideana. Ninguém quer ser surpreendido, novamente, por algo que vire a vida de cabeça para baixo, quebre a empresa de uma hora para outra, leve à morte tantas pessoas queridas.

Em junho se comparado ao mês de maio, os seguros alcançaram índices robustos de expansão: quase 33%, potencializado pelo Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), e 18,3%, sem essa alavanca. A demanda é ampla. Estudos apontam para um maior grau de exigência das pessoas em relação à sustentabilidade, às questões sanitárias e ao investimento científico. Tudo isso está relacionado ao seguro. Aprendemos, a duras penas, que a negligência com saneamento, água, floresta, lixo, pode custar muito caro, ceifar vidas. Como a tendência é de que catástrofes ambientais se repitam, a prevenção é prioridade. O desafio é falar de segurança em um cenário pós-pandêmico coalhado de desemprego e baixa renda.

No Brasil, entretanto, o coronavírus não inventou a crise, apenas agravou o quadro recessivo em andamento. O que a doença alterou, de fato, foi o conceito de risco. Hoje, ninguém quer ouvir o alerta popular sobre a impossibilidade de um raio cair duas vezes sobre a mesma cabeça, porque ficou provado que, sim, ele cai até mais vezes.

A Covid-19 provocou o rastreamento consciente, qualificado e global, ao mesmo tempo, de cauções possíveis. Os seguros pessoais e empresariais protegem a vida e o patrimônio; as ações individuais e coletivas protegem o mundo. Essa conta só fecha com a participação dos governos na promoção do desenvolvimento e da igualdade social. Até 2018, por exemplo, 67% da população brasileira ganhavam menos do que dois salários mínimos por mês. A ideia da prevenção está diretamente relacionada à do desenvolvimento. O país precisa crescer para que mais gente tenha acesso a padrões mínimos de renda, alimentação, higiene, saúde e, na esteira, à proteção. A pandemia deu visibilidade a esses problemas seculares e que têm que ser resolvidos.

Alternativas estão sendo criadas, adaptadas ou flexibilizadas. Por exemplo, a cobertura intermitente, que pode ser bem-sucedida em apólices de automóveis, celulares e bicicletas, para citar alguns, tem perfil adequado para épocas de orçamentos menores.

Mas é interessante notar que a pandemia recuperou a importância do seguro anual de automóveis. O carro se transformou em uma “cápsula móvel” de proteção. Em relação à residência, o isolamento social sacramentou uma mudança de comportamento que veio para ficar: o home office. Muitas moradias passarão a ser, em definitivo, ambiente de trabalho, e essa fusão pode significar economia. De seu lado, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) tem demonstrado estar comprometida a analisar as diferentes modalidades em esforço conjunto.

Mais do que nunca, o sentimento de fragilidade encontra conforto no “seguro emocional” – a fundamental sensação de acolhimento. O diálogo no pós-pandemia terá um foco central: estamos retomando as atividades, houve perdas nos negócios e como viabilizar a proteção à vida, à residência, à saúde, à empresa etc.? O seguro é parte preponderante do desenvolvimento civilizatório e o Brasil, enfim, absorve essa cultura. Esse é o futuro. Por Marcio Serôa de Araujo Coriolano* SEGS.com.br

Mesmo com queda do PIB, setor de seguros cresce

A última edição da Carta de Conjuntura do Setor de Seguros, publicação mensal do Sindicato das Empresas de Seguros e Resseguros (SindsegSP) e do Sindicato de Empresários e Profissionais Autônomos da Corretagem e da Distribuição de Seguros do Estado de São Paulo (Sincor-SP), mostra a retomada de diversos segmentos de seguros nos últimos meses, após a reabertura de diversas atividades econômicas.

Segundo o estudo, o faturamento do setor de seguros (sem saúde e previdência) ficou em R$ 11,3 bilhões no mês de julho de 2020. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 1%. Na separação por ramos, os números foram parecidos, com avanço de 1% nos seguros de pessoas (R$ 4,1 bilhões) e nos ramos elementares (R$ 7,2 bilhões).

A Carta ainda aponta que o PIB brasileiro sofreu uma retração de 9,7%, mostrando que o segundo trimestre do ano apresentou os efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus no País. “A expectativa é que a economia volte a crescer no terceiro trimestre de 2020, otimismo que se reflete no aumento constante dos índices de confiança da indústria, do comércio e do setor de seguros, conforme registros nos últimos meses”, diz a publicação. Fonte: Segs.com.br

Norma simplifica atendimento a consumidores do setor de seguros

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) publicou a Circular Susep n° 613/2020, que disciplina o atendimento às reclamações dos consumidores dos mercados supervisionados e às denúncias no âmbito da Autarquia.

De acordo com o novo normativo, a partir de 1º de janeiro de 2021, os consumidores dos mercados supervisionados deverão registrar suas reclamações diretamente no Consumidor.gov.br, plataforma digital para autocomposição nas controvérsias em relações de consumo gerida pela Secretaria Nacional do Consumidor – Senacon, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Com o novo tratamento, a Susep irá monitorar periodicamente e analisar os registros realizados no Consumidor.gov.br, focando na qualidade das informações produzidas, bem como realizar a gestão dos dados e informações obtidas para que sejam empregados como subsídios de ações voltadas à garantia da efetividade da plataforma, à melhoria da regulação e da supervisão e à divulgação de informações sobre o setor.

Além disso, a partir de 1º de outubro, a Susep deixa de instaurar processos administrativos a partir de reclamações individuais dos consumidores, o que historicamente gera elevado custo e baixo retorno para a sociedade. De acordo com o Diretor da Autarquia, Rafael Scherre, o foco passa a ser a produção de informação de qualidade para planejar ações de supervisão que coíbam condutas prejudiciais aos consumidores, além de fornecer subsídios para a regulação setorial e ações de educação financeira.

O Consumidor.gov.br foi definido pelo Decreto nº 10.197/2020 como a plataforma digital oficial da administração pública federal para a autocomposição nas controvérsias em relações de consumo, com o tratamento das reclamações observando os procedimentos definidos pela Senacon. Pelo decreto, os órgãos e entidades que possuem plataformas próprias para solução de conflitos devem migrar seus serviços para o Consumidor.gov.br até 31 de dezembro de 2020.

O Acordo de Cooperação Técnica celebrado entre Susep e Senacon em 2019 dá pleno suporte para a migração e permite a customização da abertura dos dados conforme as necessidades regulatórias. A adesão integral do mercado é condição necessária para a migração e as empresas do setor deverão realizar seu cadastramento na plataforma até 30 de outubro de 2020. A atual plataforma para recebimento de reclamações funcionará normalmente até o final do ano. Fonte: Susep.

Trânsito seguro é sinônimo de economia para o país


Às vésperas da comemoração do Dia Nacional do Trânsito, no dia 25 de setembro, Senado aprovou o PL 3.267/2019, que aumenta insegurança e flexibiliza regras do Código de Trânsito Brasileiro. Presidente promete sancionar em breve.

Mesmo diante de ações destinadas ao trânsito seguro e seus impactos na sociedade, o Senado aprovou no dia 03 de setembro o Projeto de Lei 3.267/2019, que flexibiliza regras do Código de Trânsito Brasileiro. Como foi modificado no Senado, o projeto volta para nova votação na Câmara. Mas, em rede social, o presidente Jair Bolsonaro já adiantou que nesta semana será sancionada.

"A cada ano, 1,35 milhões de pessoas vão a óbito por Acidentes de Transporte Terrestre (ATT) no mundo, sendo essa a principal causa de morte entre pessoas de cinco a 29 anos de idade. São mortes evitáveis. Lamentamos a postura do Congresso Nacional diante de um assunto tão sério e delicado, com grandes impactos para economia e sociedade, mas seguimos trabalhando para a valorização do trânsito e dos profissionais que atuam para mantê-lo seguro", declara o diretor da Associação de Clínicas de Trânsito de Minas Gerais (Actrans-MG), João Neto.

O projeto, apresentado pela Presidência da República, traz várias alterações, entre elas a diminuição na punição para excesso de velocidade e o aumento da validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), que passará de cinco para dez anos aos condutores com até 50 anos de idade.

Segundo Neto, é importante lutar por um trânsito seguro, porque já faz parte de uma nova concepção de bem-estar e qualidade de vida. "Pensar em promoção da segurança no trânsito faz-se necessário entender o trânsito como um dos tantos fatores sociais, econômicos, culturais, étnico/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam a população", acrescenta.

Para o diretor, não é hora de flexibilizar as leis. "Devemos buscar promover uma cultura de paz no trânsito. Isso sim reduziria as admissões hospitalares, os gastos desnecessários e a gravidade dos traumas. Além disso, com a garantia de condições mais seguras para pedestres e ciclistas, mais pessoas adotariam o hábito saudável de caminhar ou andar de bicicleta, sem temer pela própria vida".

Com relação aos ciclistas, enquanto houve redução dos acidentes envolvendo vítimas que conduziam outros veículos durante a pandemia, eles foram os que mais sofreram no trânsito, entre março e junho, em Minas Gerais, no comparativo com 2019. É o que revela dados do Ministério da Saúde. Houve um aumento de dois para 12 óbitos, enquanto as internações aumentaram 3%, passando de 510 para 524. Uma mudança de comportamento neste período foi o aumento dos serviços de delivery, o que, nos primeiros meses da pandemia, inseriu mais entregadores que utilizam bicicletas como meio de transporte.

Se por um lado os acidentes no trânsito trazem sofrimentos aos pacientes e seus familiares, por outro eles geram consequências para o bolso dos brasileiros. Na última década, as internações hospitalares decorrentes de acidentes de trânsito atingiram cerca de R$ 2,9 bilhões do Sistema Único de Saúde (SUS), em valores atualizados pela inflação do período. Em 2018, os acidentes de trânsito causaram 183,4 mil internações, que custaram 265 milhões ao SUS.

São números significativos, principalmente neste cenário de pandemia da covid-19, em que a economia brasileira apresentou retração de 9,7% no segundo trimestre deste ano, comparado ao período anterior. A diminuição nas ocorrências de trânsito pode gerar economia nas contas públicas. Os gastos com acidentes, incluindo atendimento médico-hospitalar, seguros de veículos, danos a infraestruturas, perda ou roubo de cargas, entre outras despesas poderiam ser direcionados para outras áreas prioritárias da assistência em saúde no país.

"O que se deveria pensar neste momento é poupar estrutura, pessoal e recursos que precisam ser direcionados ao combate à covid-19 e à recuperação da economia, de forma não excludente, mas combinada, para que os efeitos da pandemia não se tornem ainda mais dramáticos. Não é possível que as mortes causadas pela doença venham se somar milhares de outras nos próximos anos, provocadas por uma medida que, embora se pretenda popular, volta-se justamente contra a segurança, economia e a saúde dos brasileiros", conclui João Neto. Fonte: Segs

Saúde: Dificuldade para descansar

A neurologista Patrícia Coral, especialista em medicina do sono (PR), diz que a dificuldade em adormecer deve ocorrer devido a doenças como a apneia, a síndrome das pernas inquietas, bem como em decorrência de doenças clínicas e psiquiátricas (ansiedade e depressão).

Para melhorar a qualidade do sono, a médica indica que se evitem bebidas estimulantes à noite, como café, chocolate e álcool, e atividades excitantes, como uso de computador e celular e assistir à televisão. “Procure manter a temperatura ambiente agradável e com pouca luminosidade”, sugere. Ela informa, ainda, que quando as noites de sono são prejudicadas, os reflexos durante o dia ficam mais lentos, há maior risco de obesidade e diabetes, o metabolismo diminui, o desempenho em tarefas complexas fica prejudicado, bem como a imunidade. Fonte: Viva Saúde

Orientação segura: A falsa sensação de segurança do home office

Já não é novidade a adoção do home office pelas empresas, como saída para evitar a interrupção das atividades em virtude da imposição do isolamento, que por sua vez, visa evitar o crescimento da curva de contaminação pelo novo coronavírus e o número de mortos pela COVID-19.

Com a aparente melhora da situação, o movimento para retorno ao trabalho mostrou um cenário onde a unanimidade não é a característica principal. Conversando com clientes e amigos, uma frase que se apresentou constantemente foi: “Minha equipe está em home office, então não tenho como e a necessidade de monitorar o estado de saúde e os riscos de contaminação pelo coronavírus.”

Porém, essa sensação de segurança é equivocada. Não é porque a Pessoa/profissional está em casa, que ele está protegido do contágio.

Outras questões relevantes: ele convive com pessoas suspeitas e/ou confirmadas com a COVID-19? Ele é do grupo de risco? Ele pratica as medidas de higiene necessárias?

A falta de completa visão da realidade, devido à distância, pode até aumentar a insegurança e não reduzir. Outro fator a ser considerado é a qualidade de vida das pessoas/colaboradores, que foi indiscutivelmente afetada no isolamento, tanto física como psicologicamente. Para citar apenas uma das muitas questões de saúde: a obesidade.

Portanto, a preocupação das empresas com este tema se tornou ainda mais urgente, impondo a necessidade de ações de prevenção e promoção da saúde, voltadas para reduzir o sedentarismo e estimular as boas práticas de alimentação e atividade física, com acompanhamento e monitoramento, fundamentais para dar suporte e orientar a tomada de decisão mais assertiva e alocação mais racional dos recursos, bem como permitir a avaliação constante dos resultados.

Conclui-se que, não importa se o funcionário está fisicamente na empresa e/ou trabalhando em home office. Mapear e monitorar as questões de saúde, devem fazer parte do programa de qualidade de vida, do ativo mais importante das empresas, as Pessoas. O monitoramento da Saúde deve ocorrer não somente durante a pandemia, mas de forma contínua, estruturada e abrangente. Munidos de números e dados estratégicos, os gestores dos recursos humanos têm os subsídios necessários para tomarem melhores decisões, gerando inúmeros benefícios, não só as empresas, mas também às pessoas. Por Renato Azevedo, Diretor da Citrine Consulting e EW2Saúde

Ação Positiva

"É preciso menos tempo para fazer algo da maneira certa do que para explicar por que foi feito da maneira errada." Henry Longfellow

 

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