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Postado em 03 de Março de 2023 às 15h54

MENSAGEIRO SEGURO 1202

Certa Corretora de Seguros e Certificação Digital - Chapecó/SC Número 1.198 – Ano XIV – 03/03/2023 Publicação Semanal Certa Seguros e Certificação Digital Edição: Samara...

Número 1.198 – Ano XIV – 03/03/2023
Publicação Semanal
Certa Seguros e Certificação Digital
Edição: Samara Braghini


1-Leia nesta edição do Mensageiro Seguro

2-Era das mudanças: há segredo para empresas que perduram por décadas?

3-Turista sofre acidente ao mergulhar em Bali e justiça afasta cobertura de seguro viagem

4-Incêndio de grandes proporções atinge beach club: local não tinha seguro

5-Saúde: Intervalos de descanso ajudam a memória

6-Orientação segura: Cinco habilidades para líderes de RH em 2023
7-Ação Positiva



Era das mudanças: há segredo para empresas que perduram por décadas?

Mar calmo nunca fez bom marinheiro. Talvez essa seja uma das máximas mais verdadeiras se olharmos os acontecimentos mundiais nos últimos anos e que nos fazem questionar: haveria pontos em comum nas trajetórias de empresas que conseguem sobreviver às crises e mudanças de panoramas econômicos? No Brasil, manter uma empresa ativa por mais de cinco anos é algo raro. O que dirá então por mais de 10, 20 ou 30?

Não há nenhum mapa 100% seguro ou segredo para o sucesso de empresas que duram décadas, mas sim, muito trabalho, estudo e perseverança. É preciso se reinventar a cada mudança, seja ela de mercado, de tendências, ou mesmo da economia. Mas a grande questão é: como manter e adaptar planos e metas em meio a tantas mudanças? Além de muito comprometimento e consistência para conseguir manter um negócio ativo, o mais importante é não perder a essência.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em sua pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, quase 80% das empresas fundadas no país fecham as portas em menos de dez anos de atividade e, uma em cada cinco companhias encerra suas atividades após apenas um ano de funcionamento. Olhando então para as que não conseguem avançar, há sim alguns comportamentos e ações apontadas como fatores determinantes para o fracasso de uma companhia. São eles, a falta de planejamento, nenhuma visão de mercado, não ouvir o cliente, negligência das finanças, zona de conforto e ausência de empreendedorismo.

A vida é uma constante aprendizagem e quem fica estagnado, perde. Vale para a vida profissional, privada e das empresas. Falamos muito de evoluir e transformar, mas, na prática, o que significa isso? Há sempre um ponto de partida, e devemos começar por nós mesmos. Dentro da nossa realidade atual, adaptar-se ao novo é ainda mais importante. Temos observado uma geração de jovens que possui um outro entendimento sobre como conciliar a profissão com a vida pessoal. A percepção sobre o home-office e sobre experiências internacionais são apenas dois exemplos. Sem mudanças e sem evolução, nós, como líderes, vamos enfrentar problemas de adaptação a essas exigências.

Não podemos esquecer que as empresas evoluem também. “Transformação Digital” é a expressão do momento e sem este tipo de mudança de mentalidade corremos o risco de perder a competitividade. Temos profissionais preparados para essa transformação? Nós estamos preparados? Sem mudanças, sem evoluir, seguramente não.

Tudo isso fala muito sobre a alta gestão de uma empresa. Sobre o seu fundador, o CEO, ou qualquer cargo de liderança. É de lá que vêm as principais decisões e a programação de investimentos. Mas nada se faz sem o compartilhamento dessas visões. A essência dos bons negócios está na união das pessoas com um objetivo em comum: o de fazer dar certo. Por isso, o ponto focal das empresas são, sim, os colaboradores e o quanto eles se sentem parte do negócio. Trabalhar para um objetivo pessoal pode ser o gatilho para iniciar uma empresa, mas não para mantê-la.
Acredito que existe sim um mapa ou um segredo para o sucesso de grandes companhias ou de empresas que duram tantos anos. A resposta é: alicerce seu negócio baseado no empoderamento e no comprometimento das pessoas que valorizam estar ao seu lado e crescer junto com você. Porque a chave da questão não está no mar, mas sim na tripulação que você terá ao seu lado para velejar.

Matthias Schupp é CEO da Neodent, que completa 30 anos em 2023, e Vice-Presidente Executivo do Grupo Straumann da América Latina – Fonte: Segs


Turista sofre acidente ao mergulhar em Bali e justiça
afasta cobertura de seguro viagem


Uma agência de turismo especializada em intercâmbio foi condenada em primeira instância a pagar indenização por dano moral e material à família de um jovem turista de 22 anos. O jovem sofreu um edema cerebral por acúmulo excessivo de água no cérebro ao mergulhar na costa de Bali, na Indonésia. Foi internado, passou por dificuldades, mas sobreviveu. A agência de turismo recorreu da decisão.

Para viabilizar o atendimento médico no país, a família desembolsou US$ 51 mil (cinquenta e um mil dólares norte-americanos). Os pais do jovem turista acidentado exigiram que o seguro viagem - contratado através da agência de turismo - cobrisse todas as despesas hospitalares advindas do acidente. Foi ajuizado um processo em desfavor da agência de turismo pleiteando o ressarcimento dos danos materiais e morais sofridos pelo núcleo familiar, sob o argumento de que o seguro viagem foi adquirido na agência de viagem e estava em plena vigência no momento do acidente.

O seguro viagem para assistência médica, hospitalar, odontológica e jurídica internacional possui como objeto a garantia de assistência ao titular do seguro, em casos de emergência, limitada ao montante de cobertura indicado no contrato de seguro. Os representantes da agência de turismo, porém, sustentaram que o contrato de seguro em questão excluía a cobertura de acidentes provenientes de esportes radicais, entre eles o mergulho. Os pais do jovem disseram não tinham consciência dessa cláusula contratual.

De acordo com o entendimento do desembargador relator do processo, é irrelevante indagar se os pais tinham conhecimento das atividades excluídas da cobertura, porque cabia exclusivamente ao jovem turista a incumbência de realizar atividades condizentes com o seguro viagem contratado e jamais praticar tais esportes radicais, a menos que assumisse as consequências de sua conduta. Além disso, a apólice de seguro viagem foi enviada ao segurado antes do sinistro. A decisão corrobora a tese de que as seguradoras não estão obrigadas a indenizar todo e qualquer tipo de dano, sem restrições ou limitações, porque isso tornaria sua atividade impraticável do ponto de vista econômico.

Nem todos os seguros básicos de viagem cobrem esportes radicais. Com isso, é importante contratar o seguro com um corretor de seguros, que prestará a assessoria necessária, sugerindo a indicação de uma apólice de seguro viagem específica. A presença do corretor de seguros garante muito mais segurança e tranquilidade ao contratante. Em resumo, uma viagem esportiva, que oferece mais riscos, é diferente de uma viagem em que o turista vai visitar museus. Por isso, é importante que o viajante contrate o seguro viagem que mais se adeque ao seu perfil. Fonte: TJSC


Incêndio de grandes proporções atinge beach club na Praia Brava: local não tinha seguro

Um incêndio de grandes proporções atingiu no dia 22 de fevereiro o WARUNG Beach Club, um dos mais conhecidos da Praia Brava, em Itajaí, no litoral norte de Santa Catarina. Segundo o Corpo de Bombeiros Militar, não houve feridos. As chamas foram controladas após duas horas do início do fogo. A fumaça podia ser vista a quilômetros de distância. O empreendimento é referência no cenário nacional e internacional de música eletrônica.

Em nota, o porta voz do WARUNG Beach Club disse que o incêndio começou em uma das pistas e que foram registrados apenas danos materiais na estrutura. O futuro do clube é incerto. Somente no último ano a casa noturna investiu R$ 4 milhões na estrutura do local. O prejuízo para o clube é milionário, pois o local não possuía qualquer tipo de seguro. Segundo declarações prestadas pela casa noturna quanto ao fato do imóvel não possuir qualquer tipo de seguro: “A estrutura de madeira as seguradoras não aceitam segurar, infelizmente”.

Para melhor entendimento quanto a contratação de uma apólice de seguro empresarial ramo incêndio a sugestão é, em primeiro lugar, contar com a orientação, assessoria e o suporte técnico de um profissional corretor de seguros. Nem todas as seguradoras tem aceitação automática para riscos de incêndio. As seguradoras, ao analisarem a aceitação e taxação de um determinado risco propostos pelo mercado observam três fatores básicos: A Localização, a sua Ocupação e o tipo de Construção.
Algumas seguradoras trabalham exclusivamente com aceitação automática. Se não tiver aceitação automática para o risco consultado a proposta de seguro não é aceita. Mesmo que obrigatório, existem milhares de empresas no Brasil sem seguro incêndio devido à cultura e as dificuldades na aceitação das seguradoras. De acordo com pesquisas de empresas especializadas, o incêndio é o tipo de evento sinistro mais temido pelas pequenas, médias e grandes empresas.

O seguro incêndio é fundamental para qualquer empresário, para que ele possa ter respaldo em eventuais danos e prejuízos à sua empresa. Muitas empresas que têm de lidar, armazenar e manusear materiais com alta capacidade de combustão e propagação de incêndios – enfrentam o problema da dificuldade de conseguir efetuar a contratação de seguro incêndio, mesmo com a atenção dada à segurança e proteção de suas instalações e de suas operações. A maioria das contratações do Seguro Incêndio no Brasil ainda é realizado sem projetos adequados. Algumas seguradoras emitem a apólice sem vistoria ou com apenas uma vistoria sumária, sem projeto, sem qualquer tipo de análise de risco e outras poucas seguradoras, realizam as suas inspeções de riscos através de plantas industriais com base em estudo técnico avançado.

O avanço da cultura do Seguro Incêndio no país é lento. Isso afeta o número de contratações de seguros contra incêndio de empresas. Atualmente, estima-se que apenas 10% das empresas no Brasil tenham Seguro Contra Incêndio. Outra questão importante, é que algumas empresas entendem o seguro como um gasto desnecessário e não como instrumento de proteção contra os riscos.

A contratação do Seguro Incêndio no Brasil não é apenas de uma questão de preços. A ausência de apetite para a aceitação dos riscos pelas seguradoras e resseguradoras se dá em virtude da periculosidade e, muitas vezes, de falta de equipamentos protecionais e organização de riscos. Quando a empresa contrata o Seguro Contra Incêndio, ele só abrange a reposição do patrimônio perdido.

Geralmente, são cobertos pelo seguro o prédio, maquinismos, móveis, utensílios e mercadorias/matérias primas. Pode ser contratado em conjunto com o seguro incêndio coberturas acessórias, tais como a de perda e pagamento do aluguel, as despesas fixas, a cobertura a terceiros, a perda de lucro bruto, entre outros. Por Dorival Alves de Sousa, diretor do SINCOR-DF – Fonte: Segs


Saúde:Intervalos de descanso ajudam a memória

Pequenos intervalos de descanso, mesmo que a pessoa esteja acordada, ajudam a memória a fixar o que acabou de ouvir, segundo estudo realizado no departamento de Psicologia e Centro de Ciências Neurais da Universidade de Nova York, nos EUA.É como se você tivesse de “mudar o canal” do cérebro para que ele guardasse o que acabou de ser aprendido. Os voluntários foram convidados a prestar atenção e fixar determinadas imagens, enquanto seu cérebro era mapeado por ressonância magnética. O exame mostrou atividade nas áreas ligadas à memória. Só que, nos intervalos do teste, a atividade continuava, com uma intensidade maior.
Fonte: Revista Saúde é Vital



Orientação segura: Cinco habilidades para líderes de RH em 2023


2023 é o começo de um capítulo inteiramente diferente de trabalho. Portanto, as mesmas velhas estratégias de gerenciamento de talentos não funcionam mais. Em vez de fazer pequenos ajustes, os líderes devem adotar novas estruturas e ferramentas de última geração que desbloqueiam a agilidade e capacitem seu pessoal a atingir todo o seu potencial.

A agenda do RH para 2023 está repleta de oportunidades para impulsionar mudanças e gerar resultados tangíveis para seus trabalhadores e organizações. Aqui estão as cinco principais áreas de foco que os líderes de RH e gestão de talentos devem abordar, com base na pesquisa do Gartner sobre prioridades de RH para 2023 e insights da Deloitte.

1. Uma organização baseada em habilidades: Depois de anos de mudanças drásticas, os líderes estão reimaginando a maneira como o trabalho é feito e adotando estratégias adaptativas. Uma abordagem baseada em habilidades pode aumentar a eficiência e conectar os funcionários a tarefas alinhadas com suas ambições e conhecimentos. As pessoas que trabalham em uma empresa baseada em aptidões têm 79% mais chances de ter uma experiência de trabalho positiva, o que é parte da razão pela qual 98% das organizações desejam experimentar essa abordagem. Enquanto isso, 90% das empresas já estão começando a experimentar esse tipo de estratégia.

Envolver a participação dos funcionários pode ser um desafio, pois os trabalhadores estão mais resistentes à gestão de mudança. Apenas 38% dos funcionários estão dispostos a modificar seus comportamentos de trabalho para apoiar a mudança organizacional hoje. Consequentemente, os líderes de RH não podem priorizar apenas a criação de estratégias baseadas em habilidades; eles também devem determinar o que será necessário para transformar essas visões em realidades.

2. Maximizando a eficácia do líder e do gerente: À medida que as organizações evoluem, aumentam as expectativas sobre o que os líderes são responsáveis e capazes, tornando essas funções mais complexas. 24% dos executivos de RH dizem que sua abordagem de desenvolvimento de liderança não os prepara para o futuro. Para prosperar no ambiente atual, os líderes devem ser autênticos, empáticos e adaptáveis. No entanto, a liderança centrada no ser humano continua sendo a exceção e não a regra. Os RH tem a oportunidade de atender à necessidade de liderança centrada no ser humano, arquitetando formas de trabalho que priorizam a autonomia e a flexibilidade.

3. Reimaginando a experiência do funcionário: A experiência do funcionário é uma prioridade. Um conhecimento atraente no local de trabalho está ligado a uma série de benefícios revolucionários, incluindo menos rotatividade, maior produtividade e melhores lucros. O desenvolvimento de carreira está emergindo como uma área de foco crucial, já que apenas 1 em cada 4 trabalhadores expressou confiança em seu desenvolvimento profissional em sua organização.

Como 2 em cada 3 funcionários reconhecem que deixariam seus empregos se a mobilidade interna não fosse oferecida, os líderes de RH estão priorizando o desenvolvimento significativo da carreira como um meio de reter e engajar sua força de trabalho. Para levar a experiência dos trabalhadores a novos patamares, as empresas pioneiras estão aproveitando os mercados de talentos para combinar seu pessoal com projetos relevantes, mentorias e funções em tempo integral.

4. Adotando novas estratégias de recrutamento: A escassez de habilidades deve continuar em 2023: 50% das organizações esperam que a competição por talentos aumente. É preciso repensar as estratégias. As organizações estão cada vez mais olhando para dentro e aproveitando as habilidades de seus funcionários para minimizar os custos de um novo contrato. Os líderes que aproveitam a inteligência da força de trabalho obterão uma visão completa das capacidades de sua empresa, equipando-os com os insights de que precisam sobre quais aptidões desejam desenvolver.

5. Preparando-se para desafios futuros: 42% dos líderes de RH veem a preparação para o futuro do trabalho como prioridade. O planejamento da força de trabalho está no centro de uma estratégia vencedora. Para isso, é preciso desenvolver um planejamento estruturado que inclui mudanças nas obrigações de habilidades, escassez de talentos, altas taxas de rotatividade e alterações na dinâmica empregado-empregador.

Os líderes devem aproveitar as ferramentas de última geração que colocam as habilidades e as necessidades de negócios em contexto. Como uma plataforma central projetada para ajudar os executivos a entender seus recursos humanos, informar a estratégia de talentos e impulsionar o crescimento dos negócios, a inteligência do quadro operacional está emergindo como a espinha dorsal do planejamento impactante da força de trabalho. Fonte: Segs


Ação Positiva


“Sucesso é conseguir o que você quer. Felicidade é querer o que você conseguiu.” Lair Ribeiro


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